quarta-feira, 30 de novembro de 2011

ADVENTO: reavivar a esperança

Advento é um tempo bonito, alegre e marcado pela esperança; mas é breve, como nossa vida que, de fato, é o tempo real significado por este tempo litúrgico. O Advento coloca- nos no contexto das promessas de salvação, anunciadas pelos profetas e cumpridas com o envio do Salvador prometido ao mundo e sua manifestação na palavra e na ação de Jesus. É tempo de esperança e de alegria.

A celebração do Natal recorda-nos a surpreendente proximidade de Deus em relação aos homens; o Filho de Deus veio ao mundo para estar próximo de cada pessoa e para revelar-lhe humanamente o amor de Deus. Por que, será, que o Natal nos traz um clima geral de serenidade e paz, de alegria e fraternidade? Não será porque nos sentimos mais próximos de Deus, amados por Ele e “salvos” de nossas limitações e preocupações diárias?

Mas o Advento também aponta para o futuro, para a realização plena da salvação de Deus. Desde agora, já vislumbramos, através do véu da fé, aquilo que ainda esperamos; sabemos que Deus é fiel e cumprirá suas promessas. Por isso, enquanto vivemos “de esperança em esperança”, a Igreja nos recorda sempre de novo que, durante este tempo, devemos ser operosos na prática do bem e vigilantes, para não distrair-nos, nem desviar-nos do caminho certo. O Senhor glorioso pode vir ao nosso encontro a qualquer momento e pedir contas de nossa vida; quem tiver sido fiel a Deus na vida, perseverante na prática do bem e coerente com o reino de Deus, verá a plenitude da vida. É o que todos desejamos e buscamos!

Em nossos tempos é muito importante recordar este horizonte de esperança da nossa existência e a responsabilidade que todos temos de viver bem, pois a vida é dom e tarefa. Recordava o Papa Bento 16, na encíclica Spe salvi(Salvos na Esperança), que um dos aspectos mais preocupantes da cultura do nosso tempo é a ausência da esperança – daquela grande Esperança, que vai além daquilo que nós mesmos podemos dar-nos, e que somente Deus pode dar-nos.

Li, recentemente, a entrevista de uma pessoa que afirmava não crer em Deus e que estava bem assim: “não quero ser salva, não preciso de Deus”. Será mesmo?! Muitas vezes, o sonho inteiro de uma vida se resume em comer, beber, divertir-se, ter casa, dinheiro, saúde… São coisas boas, e quem não as quer?! Mas não são elas o objetivo da vida. Nosso coração deseja mais e continua inquieto. Não devemos enganá-lo, dando-lhe apenas “coisas”, que não podem satisfazê-lo plenamente! Só Deus mesmo é o supremo bem do homem.

Pensando nisso, não deixa de preocupar que este período do ano, mais que todos, é marcado pelo consumismo desenfreado: a promessa da felicidade em cada artigo posto à venda, a corrida compulsiva às compras, a necessidade de comer e beber bastante no Natal, presentes dados e recebidos… É difícil resistir ao clima contagiante que a corrida ao consumo de bens cria; parece que a felicidade tem fórmula mágica e hora marcada para acontecer: “a gente pensa que em pacotes compra a paz”… É sempre mais evidente a perda do sentido cristão do Advento e do Natal!

O Advento cristão é um convite para ouvir mais a Palavra de Deus, rezar mais intensamente, voltar-se para os motivos mais profundos do nosso viver, fazer um balanço de nossas vidas; é tempo de acordar a esperança sobrenatural esquecida, de praticar a solidariedade, confessar os pecados, abrir as portas e acolher o Deus-que-vem e já está no meio de nós! Não percamos de vista nossa fé e esperança!

Eis a nossa tarefa de cristãos! Não deixemos de dar nossa contribuição para uma cultura que se empobrece sempre mais e perde os altos referenciais para a vida humana. Anunciamos a dimensão sobrenatural da nossa existência e o caminho para alcançá-la Esta luz brilhou para os pastores na noite de Belém e continua a brilhar para todos na pessoa de Jesus Cristo, “luz do mundo”!

Publicado em O SÃO PAULO, ed. de 29.11.2011

Card. Odilo P. Scherer

Arcebispo de São Paulo

Na hora da tempestade…

Na hora da tempestade, quando a tribulação chega em nossa vida, a quem temos recorrido?

É sempre bom refletir e pensar, porque nossa boca pode falar de Deus e na “hora H”, quando a situação aperta, podemos nos esquecer que somos cristãos, que há um Deus por perto.

Recorrer a fugas, tentar se esconder dos problemas (nas drogas; na gritaria dentro de casa descontando em quem está perto; no álcool; no cigarro; enfim…) procurando desta forma resolver os problemas é, sem dúvida, sinônimo de procurar mais problemas.

Na hora da dor, da tempestade, da aflição dentro de casa, do coração apertado, nas lágrimas escondidas e também diante das incompreensões é preciso ir a Jesus. Ele é Senhor sobre as tempestades. Deus não quer nos ver sofrendo, mas até destes sofrimentos, das situações que nos causam dor e aflição, Ele pode tirar grande bem e nos dar uma vitória triunfal!

É tempo de refletir e agir. Redefinir passos, na direção daquele que caminha sobre as águas que nos causam medo!
Fonte: Canção Nova

terça-feira, 29 de novembro de 2011

O que fazer diante dos problemas?

O mundo de hoje está acelerado! Os problemas devem ser resolvidos na hora e as coisas boas passam com tanta facilidade que somos impulsionados a buscar novas insaciavelmente. Até no relacionamento com Deus desejamos que ele nos atenda como num piscar de olhos. A nossa têmpera vai diminuindo, pois já não estamos mais acostumados a administrar os problemas, mas sim em resolvê-los.



Só que temos caído em uma situação mais penosa ainda! Muitos dos problemas que enfrentamos são perigosos de serem resolvidos rapidamente. Existem situações que precisamos viver com calma, intensidade, oração para que não caiamos no erro de criar um problema novo para resolver outro.

Há desafios que nos aparecem não para serem resolvidos, mas sim para sermos convertidos! Em tudo o que nos acontece é preciso questionar: qual a área da minha vida que precisa de conversão?

Temos que gastar tempo na meditação e oração. Precisamos ter cuidado para que na avidez de resolver um problema, não tiremos de Deus a oportunidade Dele resolver do jeito Dele e no tempo Dele.
Que o Senhor nos ajude a resgatar a meditação pessoal e a deixar que ele nos indique o momento de esperar e o momento de agir.

Deus abençoe você!

Meu Grande irmão, Roger

Homenagem ao Padre Antônio da Misericórdia O Sacerdote: canal da Misericórdia

Prestes a completar neste dia 30 de Novembro quinze anos de sacerdócio e de difusão da Misericórdia me veio ao coração de rever a figura e a pessoa do sacerdote á luz do Diário de Santa Faustina.
A primeira passagem que me veio é a do segundo dia da Novena da Misericórdia onde Jesus diz que os sacerdotes lhe deram força para suportar a amarga Paixão. Por eles, como por canais, corre sobre a humanidade a Sua Misericórdia. (Diário 1212) O sacerdote é para Jesus o grande divulgador da Misericórdia: “Desejo que os sacerdotes anunciem essa minha grande misericordia para com as almas pecadoras”. (Diário 50)É a ajuda visível dos homens aqui na terra: “Eis a tua ajuda visível na Terra. Ele te ajudará a cumprir a minha vontade na terra”. (Diário 53)
Ele, Jesus Misericordioso se oculta na pessoa do sacerdote: “Me oculto atrás do sacerdote”. E aconselha: “Nunca investigues como é o sacerdote atrás do qual me ocultei, e desvenda-te na confissão, como dianta de mim, e enchere a tua alma da minha luz”. (Diário 1725) “Oculto-me apenas no sacerdote, mas Eu mesmo atuo na alma”. (Diário 1602)
Concluo com estas palavras de Jesus Misericordioso: “Diz aos meus sacerdotes que os pecadores empedernidos se arrependerão diante das palavras deles, quando falarem da minha insondável misericórdia, da compaixão que tenho para com eles no meu Coração. Aos sacerdotes que proclamarem e glorificarem a Minha Misericórdia darei um poder extraordinário, ungindo as suas palavras, e tocarei os corações daqueles a quem falarem”. (Diário 1521)
Peço orações para que possa ser fiel à missão por Deus a mim confiada.
Padre Antônio da Misericórdia

Fonte: Blog Canção Nova

O homem sábio será cumulado de bênçãos.

Que uma palavra de verdade proceda todos os teus atos, e um conselho firme preceda toda a tua diligência. Uma palavra má transtorna o coração; dela vêm quatro coisas: o bem e o mal, a vida e a morte; sobre estas quem domina de contínuo é a língua. Há homem hábil que ensina a muita gente, mas que é inútil para si mesmo. Outro é esclarecido e instrui a muitos, e é agradável a si próprio.Aquele que afeta sabedoria nas palavras é odioso; ficará desprovido de tudo. Não recebeu o favor do Senhor, pois é desprovido de toda a sabedoria. Há um sábio que é sábio para si mesmo, e os frutos de sua sabedoria são verdadeiramente louváveis.

O sábio ensina o seu povo, e os frutos de sua sabedoria são duradouros. O homem sábio será cumulado de bênçãos. Aqueles que o virem o louvarão. A vida do homem conta poucos dias, mas os dias de Israel são inúmeros. O sábio herdará a honra no meio do povo, e o seu nome viverá eternamente. Meu filho, experimenta tua alma durante tua vida; se o poder lhe for nefasto, não lho dês, pois nem tudo é vantajoso para todos, e todos não se comprazem nas mesmas coisas. Nunca sejas guloso em banquete algum; não te lances sobre tudo o que se serve, pois o excesso no alimento é causa de doença, e a intemperança leva à cólica. Muitos morreram por causa de sua intemperança, o homem sóbrio, porém, prolonga sua vida. (Eclo. 37, 20-34

Fonte: Canção Nova

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Quem é Satanás realmente?

Palestra do padre Gabriel Amorth no Umbria International Film Fest

Quem é o diabo? Qual é seu nome real? Quão poderoso é? Como se manifesta a sua obra destruidora nas vidas dos homens?

Estas e outras perguntas semelhantes foram respondidas pelo Padre Gabriel Amorth, célebre exorcista italiano, em uma vídeo-intrevista projetada ontem à tarde durante o Umbria International Film Fest, pouco antes da projeção do filme O rito de Mikael Hafstrom, cujo objeto é precisamente o exorcismo.
O diabo, disse o padre Amorth, é essencialmente “um espírito puro criado por Deus como um anjo”. Como os homens, também os anjos foram submetidos à uma prova de obediência, que Satanás – que era o mais brilhante dos espíritos celestes – se rebelou.

Satanás é, portanto, o primeiro diabo da história sagrada, e o mais poderoso de todos. Assim como no céu, com os santos e anjos, nas suas várias categorias, também no inferno há uma hierarquia. Enquanto o Reino de Deus é governado pelo amor, o reino de Satanás é dominado pelo ódio. “Os demônios se odeiam entre si e a sua hierarquia é baseada no terror”, disse o padre Amorth.

“Um dia – disse o exorcista – eu estava quase liberando uma pessoa possuída por um demônio que não era nem mesmo um dos mais fortes. Por que você não vai embora?, perguntei-lhe. Porque – me respondeu – se eu sair Satanás me punirá “. A finalidade da existência dos demônios é “arrastar o homem ao pecado e trazê-lo para o inferno”, disse Amorth.

O que é, então, que impulsiona o homem a esta louca obra de auto-destruição e condenação? Segundo o padre Amorth, o homem é sempre impulsionado pela “curiosidade”, uma inclinação que pode ser “positiva ou negativa dependendo das circunstâncias”.

O verdadeiro ‘triunfo’ do demônio, porém, é que ele está “sempre escondido” e a coisa que mais deseja é que não se “acredite na sua existência”. Ele “estuda a cada um de nós, nas suas tendências para o bem e para o mal, e depois suscita as tentações”, aproveitando-se das nossas fraquezas.

A época contemporânea, afinal de contas, é representada precisamente pelo total esquecimento da figura do diabo que, assim, consegue os seus mais importantes sucessos. Se a humanidade perde o sentido do pecado, é quase automático que entrem ideias de que “o aborto e o divórcio sejam uma conquista da civilização e não um pecado mortal”, disse Amorth.

É óbvio que o diabo está por trás de práticas como o ocultismo e a magia, e até aqui, “aproveitando a nossa curiosidade”. Quem quiser “conhecer o próprio futuro ou falar com os mortos”, por exemplo, vai, ainda sem querer, encontrar-se com o demônio.

O padre Amorth não descarta nem sequer o filme Harry Potter: o ídolo literário e cinematográfico de tantas crianças ao redor do mundo é, de fato, de acordo com o exorcista, uma mensagem publicitária da “magia” apesar de ser vendido “até mesmo em livrarias católicas”.

Perigosas e desonestas, para Amorth, são também as práticas orientais aparentemente inócuas como o Yoga: “Você acha que está fazendo para relaxar, mas leva ao Hinduísmo – explicou o exorcista – Todas as religiões orientais são baseadas na falsa crença da reencarnação “.

Perguntado se Satanás atormenta mais as almas dos ateus ou aquelas dos crentes, o padre Amorth disse que o mundo pagão é mais vulnerável ao diabo do que o mundo cristão ou crente, no entanto, “um ateu é mais difícil que venha visitar um sacerdote”.

Amorth, que disse ter exorcizado também “muçulmanos e hindus”, salientou: “Se viesse comigo um ateu eu diria para mim mesmo que, de todos modos, estou agindo em nome de Jesus Cristo e lhe recomendaria que se informasse sobre quem fosse Cristo “.

Um aspecto curioso e nem por isso secundário do trabalho de um exorcista está ligado aos nomes dos demônios. “A primeira coisa que eu pergunto ao possuído é qual seja o seu nome – disse o padre Amorth -. Se ele me responde com o nome verdadeiro para o diabo já é uma derrota: foi forçado a dizer a verdade, a sair do esconderijo”.

Caso contrário, o diabo vai responder cada vez com um nome diferente. “Os demônios na realidade, como os anjos, não têm nomes – disse Amorth – mas se atribuem apelidos até mesmo bobos, como Isbò: este era um diabo com um nome estúpido, mas poderosíssimo, ao ponto de ter conseguido matar um exorcista e um bispo “.

O padre Amorth também afirmou que a pessoa possuída não está necessariamente em pecado mortal, porque “Satanás pode tomar o corpo, mas não a alma”, e advertiu que o demônio não só atua com a possessão, mas também com o assédio, a obsessão e a infestação (esta última referida principalmente a locais físicos).
O malefícios associados à práticas ocultas (feitiços, vudú, macumba, faturas, etc.), são “muito raros”, disse o exorcista.

Aqueles que rezam e que confiam constantemente em Deus “não devem ter medo” do demônio. Além disso, o padre Amorth disse que nunca teve medo do diabo durante os exorcismos. “Às vezes – deixou claro – eu estive com medo de machucar fisicamente alguém porque, por exemplo, é arriscado exorcizar uma pessoa doente do coração”.

Amorth concluiu a entrevista confirmando que muitas pessoas, de fato, vendem sua alma ao diabo, mas, ironicamente, ele acrescentou, “Eu tenho queimado muitos contratos ….”

Fonte: Zenit

A Misericórdia no tempo de Tribulação

Que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus ¨¨ (II Coríntios 1,3 e 4)


Muitas vezes, quando estamos passando por alguma tribulação, somos tentados a parar unicamente na dor que ela nos causa. Não enxergamos mais nada, apenas nos lamentarmos por viver aquela tribulação. Ai reclamamos, murmuramos nos revoltamos contra Deus e contra todos que estão a nossa volta.
E por causa disso, perdemos a grande oportunidade de experimentar e perceber que a misericórdia do Senhor nos envolve e permanece conosco neste tempo de nossas vidas…
Acostumamo-nos a parar somente no negativo e não sabemos transformar as situações, exatamente por não enxergar a beleza das pequenas coisas, ver as situações com outros olhos.
Deus, muitas vezes em meio às tribulações de nossa vida, age devagar, silenciosamente, de um jeito simples, até para nos poupar de coisas piores. Mas, como não foi do jeito que planejamos, ou saiu dos nossos projetos, somos tentados a só enxergar o negativo da situação.
E sempre que passarmos por tribulações e pararmos nelas, ficarmos a olhar somente o sofrimento que nos causa, não perceberemos o que esta Palavra nos traz nem conseguiremos vivenciá-la em nossa vida.
Perceber a misericórdia de Deus no tempo de tribulação consiste em fitar nossos olhos nos pequenos gestos, pequenos fatos, acontecimentos que muitas vezes passam despercebidos. Isto é, ver a “nuvem de chuva”, que ainda não é chuva, mas é a certeza que a chuva virá e por isso já refaz nossa esperança e confiança em Deus, em meio à tribulação.
Pergunto a você: Diante das tribulações da sua vida hoje, você consegue perceber a “nuvem de chuva”?
Lembre-se de Jesus ao carregar a cruz: Ele olhou para “nuvem de chuva” (ressurreição), mesmo passando pela grande tribulação do calvário.
Então, meu irmão (ã): ALEGRIA! Seja fortalecida a sua esperança! Seja fortalecida sua confiança!
Todas as vezes que conseguirmos enxergar a nuvem de chuva, conseguiremos ver a misericórdia no tempo de tribulação e nossa esperança será fortalecida para continuarmos nossa jornada nessa vida.
Diante dessa palavra convido você a fazer a essa maravilhosa experiência de passar pelas tribulações da vida, mas fitar seus olhos nas “nuvens de chuva” e assim, provar da grande alegria de ver o quanto é Grade a misericórdia do Senhor no tempo da tribulação como a Palavra de Deus nos fala.
Deus abençoe você!

Fonte: Blog Canção Nova

Uma segunda chance para o matrimônio

Dicas de como reduzir os divórcios

As consequências negativas de casamentos destruídos são bem conhecidas. A recente publicação do Institute for American Values forneceu algumas sugestões de como reduzir este pesado fardo.

“Segunda chance: Uma proposta para reduzir divórcios desnecessários”, escrito por William J.Doherty, professor da Family Social Science at the Univesity of Minnesota, e Leah Ward Searas, ex-chefe de justiça do Supremo Tribunal da Geórgia.

Na investigação, foi descoberto que existe uma forte evidência para a teoria de que muitos casais divorciados são bastante similares àqueles que permanecem juntos. O que contradiz o senso comum de que a maioria dos divórcios ocorre somente após muitos anos de conflito. Eles também descobriram que não é verdade a idéia de que, uma vez feita a petição de divórcio, os casais desconsiderem a possibilidade de reconciliação.

Os autores citaram algumas pesquisas realizadas nas últimas décadas, mostrando que, entre 50% e 60% dos divórcios ocorrem com casais que eram relativamente felizes e tinham baixo nível de conflito no ano precedente ao divórcio.

O relatório não se opunha a todos os divórcios e admitiu que em alguns casos pudesse até ser necessário.
Em muitas situações o número de divórcios poderia ser reduzido e isso seria um excelente benefício para as crianças.
- Existem evidências claras de que os pais são menos propensos a ter relacionamentos de alta qualidade com seus filhos.
- Crianças com pais divorciados ou não casados são mais susceptíveis a serem pobres.
- A mortalidade infantil é maior e, em média, as crianças têm pior estado de saúde em comparação aos colegas que têm pais casados.
- Adolescentes de famílias com pais divorciados são mais propensos ao abuso de drogas ou álcool, de entrar em conflito com a lei, e viver uma gravidez na adolescência.
- Crianças que vivem em lares com homens sem laços familiares correm maior risco de abuso físico ou sexual.
- Divórcios aumentam o risco de fracasso escolar e diminui a possibilidade de obter um bom emprego.
-Filhos de pais divorciados têm 50% a mais de chance de um dia terem seus casamentos fracassados.
-Nenhuma estabilidade.

Além disso, a expectativa de que após o divórcio o ex-cônjuge será livre para casar com outra pessoa, com quem será feliz, proporcionando aos seus filhos maior estabilidade, não é um resultado comum, apontou o relatório. A taxa de divórcios no primeiro casamento é de 40% a 50%, e para a segunda união é de 60%. Isso significa que as crianças passam por muitas transições familiares, aumentando cada vez mais as consequências negativas.

Os autores também demostraram que o matrimônio é mais do que apenas um assunto privado e que a estabilidade familiar, ou a falta dela, tem importantes consequências econômicas. Em recente estudo tendo por base um modelo econômico muito cauteloso, foi estimado que divórcios e gravidez fora do casamento custa aos contribuintes dos Estados Unidos no mínimo $12 bilhões por ano.

Analisando como este imenso dano social e econômico pode ser reduzido, o relatório alegou que é errado supor, que uma vez feita a petição de divórcio pelos casais, não há como voltar atrás. Em recente pesquisa foi demonstrado que 40% dos casais americanos já decididos pelo divórcio dizem que, um ou ambos, estão interessados na possibilidade de uma reconciliação.Infelizmente, afirmam os autores, os juízes e advogados de divórcios, normalmente, não fazem qualquer tentativa para promover a reconciliação, concentrando-se em uma resolução rápida para o processo.

Entre as evidências contidas no relatório, estava o resultado de uma amostra de 2.484 pais divorciados. A mesma demonstrava que cerca de um em cada quatro pais acredita que seu casamento ainda poderia ser salvo. O processo de divórcio dos pais envolvidos estava quase no final. Para casais que procuram o divórcio o percentual de abertura à reconciliação poderia ser bem maior, adicionaram os autores.

Recomendações

O relatório prosseguiu fazendo uma série de recomendações que poderiam ajudar a reduzir o número de divórcios.

O período de espera para o divórcio varia de estado para estado. Nos Estados Unidos, dez estados não tem prazo de espera, 29 tem prazo menor que seis meses, sete estados seis meses, e em cinco estados a espera é de um ano ou mais. O relatório sugeriu um período mínimo de um ano a partir da data de apresentação do divórcio até que ele entre em vigor.

Este adiamento poderia dar tempo ao casal para reconsiderar a decisão de se separar. Afinal de contas, muitos estados têm um período de espera para se casar, a fim de desencorajar as decisões impulsivas. Além disso, às vezes, a decisão de divorciar é feita em um momento de crise emocional, e uma pessoa em tal estado não pode pensar sobre as consequências do divórcio a longo prazo.

Junto com um período de espera é fundamental oferecer serviços para promover a reconciliação. Atualmente, afirmaram os autores do relatório, a qualidade dos aconselhamentos matrimoniais disponíveis em muitas comunidades é insuficiente.

Em muitos casos, os conselheiros matrimoniais não são adequadamente formados. Além disso, muitos conselheiros sentem que devem manter a neutralidade quanto à possibilidade do casamento terminar em divórcio ou não, o que não estimula a esperança para um casal à beira do divórcio.

Programas de educação para o aprimoramento do matrimônio, especialmente para aqueles em maior risco de divórcio, foi outra recomendação. Avaliações de alguns dos melhores programas têm mostrado que estes são bastante eficazes.

Estas e outras recomendações sugeridas no relatório se forem implementadas, devem ajudar a reduzir o número de divórcios, um resultado que seria benéfico para muitas pessoas e para a sociedade como um todo.

Fonte: Zenit

sábado, 26 de novembro de 2011

A Medalha Milagrosa

Simbolismo da Medalha Milagrosa

A serpente: Maria aparece esmagando a cabeça da serpente.

A mulher que esmaga a cabeça da serpente, que é o demônio já estava predita na Bíblia, no livro do Gênesis: “Porei inimizade entre ti e a mulher… Ela te esmagará a cabeça e tu procurarás, em vão, morder-lhe o calcanhar”.

Deus declara iniciada a luta entre o bem e o mal. Essa luta é vencida por Jesus Cristo, o “novo Adão”, juntamente com Maria, a “nova Eva”. É em Maria que se cumpre essa sentença de Deus: a mulher finalmente esmaga a cabeça da serpente, para que não mais a morte pudesse escravizar os homens.

Os raios:
Simbolizam as graças que Nossa Senhora derrama sobre os seus devotos. A Santa Igreja, por isso, a chama Tesoureira de Deus.

As 12 estrelas:
Simbolizam as 12 tribos de Israel.
Maria Santíssima também é saudada como “Estrela do Mar” na oração Ave, Maris Stella.

O coração cercado de espinhos:
É o Sagrado Coração de Jesus. Foi Maria quem o formou em seu ventre. Nosso Senhor prometeu a Santa Margarida Maria Alacoque a graça da vida eterna aos devotos do seu Sagrado Coração, que simboliza o seu infinito e ilimitado Amor.

O coração transpassado por uma espada:
É o Imaculado Coração de Maria, inseparável ao de Jesus: mesmo nas horas difíceis de Sua Paixão e Morte na Cruz, Ela estava lá, compartilhando da Sua dor.

O M:
Significa Maria. Esse M sustenta o travessão e a Cruz, que representam o calvário. Essa simbologia indica a íntima ligação de Maria e Jesus na história da salvação.

O travessão e a Cruz:
Simbolizam o calvário. Para a doutrina católica, a Santa Missa é a repetição do sacrifício do Calvário, portanto, ressaltam a importância do Sacrifício Eucarístico na vida do cristã.

Leia também:
Nossa Senhora em Paris – I
Nossa Senhora em Paris – IIDeus escolhe os pequenosMãe cheia de Graça

Vem Senhor Jesus

Temos como objetivo fazer uma coisa muito gloriosa, que é anunciar o Evangelho do Reino de Deus por todo o mundo. Há uma convicção muito clara em nosso coração de que Deus se agrada disso e nos capacita como instrumentos, como um canal para honrar, glorificar e exaltar cada vez mais o nome do Senhor. E temos também a convicção de que o Senhor tem permitido que este trabalho se realize para que almas perdidas venham a ser resgatadas e levadas ao caminho certo que são os passos do Senhor Jesus Cristo. Muitos estão perdidos e preocupados com as coisas desse mundo, estão cegos, não conhecem a Palavra, mas Deus nos chamou para sermos luz. Deixe Deus usar a você. Ele anseia por isso! Que você seja canal de bençãos para as pessoas. Vigia e ore em todo o tempo para que não caia nas ciladas do adversário. Fique firme. Fortaleça o seu coração no Senhor, porque d’Ele procede todas as coisas. Ele ama a você. Deixe-se ser um instrumento nas mãos do Senhor.

Vigiar consiste na atitude que Jesus espera de cada cristão com relação a sua vinda: “E as coisas que vos digo, digo-as a todos: Vigiai” (Mc 13,37). Estar vigilante é estar atento. É estar prestando atenção a todos os acontecimentos, a tudo que ocorre ao seu redor, buscando ver nisto os sinais da proximidade da vinda de Jesus.

Apesar da exortação do próprio Senhor ser no sentido do crente ter de vigiar durante todo tempo, tem sido uma constante na história da Igreja movimentos que têm posto em segundo plano – quando não em último plano! – a promessa da vinda de Jesus. Seja por meio da retirada total do tema do discurso eclesiástico, seja através de decepções com as falsas profecias que tentam “revelar datas” para o tão aguardado retorno, muitos crentes têm negligenciado e deixado de esperar Jesus. Uma vida cristã sem esta esperança é uma vida sem alento, sem perspectiva da eternidade, uma vida que passa a ser perigosamente envolvida com as coisas deste mundo e que tem grande probabilidade de ser sufocada por estas mesmas coisas, como ocorreu com a semente que brotou entre os espinhos (Mt 13,22).

Os sinais da vinda do Senhor estão se cumprindo. Tudo indica que o retorno de Jesus é iminente. Esforcemo-nos, portanto, para ser vigilantes. Tenhamos uma vida de oração, de santidade, cheia do Espírito Santo, com o verdadeiro e genuíno amor divino em nossos corações e com absoluta fidelidade e lealdade ao Senhor. Não nos deixemos perturbar pelas falsas profecias, pelos que mesmo entre nós começam a esmorecer e a desacreditar da volta do Senhor passando a buscar as coisas desta vida, mesmo em nome de sua religiosidade, mesmo em nome de Cristo. Nunca percamos de vista que a razão de ser da nossa fé é a vida eterna, é o convívio para sempre com nosso Senhor nas mansões celestiais. Vigiemos e, juntamente com o Espírito Santo, que nosso profundo desejo da alma seja dizer: “Vem Senhor Jesus!”

Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Anunciar o Evangelho àqueles que não o conhecem, exorta o Papa



Como é habitual logo depois de uma viagem internacional, o Papa Bento XVI recordou na audiência geral desta quarta-feira sua visita ao Benin na África Ocidental e animou os fiéis a trabalharem pela reconciliação e a paz, comprometendo-se na tarefa de anunciar o Evangelho àqueles que ainda não o conhecem.

Na Sala Paulo VI no Vaticano, o Papa recordou as etapas de sua viagem entre os dias 18 e em 20 de novembro, começando pela visita à Basílica da Imaculada Concepção no Ouidah, onde depositou aos pés da Virgem os frutos da Segunda Assembléia Especial para a África do Sínodo dos Bispos.

“Agora as comunidades cristãs da África –disse– estão chamadas a renovar-se na fé para servir melhor à reconciliação, a justiça e a paz. Devem reconciliar-se em seu interior para ser instrumentos da misericórdia divina, contribuindo cada una suas riquezas espirituais e materiais à tarefa comum”.

O Santo Padre afirmou logo que “naturalmente, esse espírito de reconciliação é indispensável também em âmbito civil, e necessita uma abertura à esperança que deve animar a vidasócio-política e econômica do continente”.

Em seu encontro com as autoridades civis, políticas e religiosas do Benin reiterou que “a esperança deve animar o caminho do continente, tomando ato do ardente desejo de liberdade e justiça que nestes momentos se difunde entre os numerosos povos africanos”.

Na Eucaristia dominical no Estádio da Amizade no Cotonou, o Papa constatou que a numerosa presença de jovens e pessoas da terceira idade é “um testemunho inigualável de como a fé consegue unir as gerações e responder aos desafios de cada fase da vida”.

Nessa celebração, o Papa entregou aos presidentes das conferências episcopais da África a exortação apostólica pós-sinodal Africae Munus, na qual “os fiéis encontrarão as diretrizes que guiarão e alentarão o caminho daIgreja na África, chamada a ser cada vez mais ‘sal da terra’ e ‘luz do mundo’”.

Referindo-se depois ao encontro com as crianças e os doentes na igreja da Santa Rita e no Lar “Paz e Alegria”, das Missionárias da Caridade da Beata Madre Teresa de Calcutá, Bento XVI disse que compartilhou “a alegria de viver e o entusiasmo das novas gerações que constituem o futuro da África”.

Também pôde ver de perto “como o amor e a solidariedade fazem presentes na debilidade a força e o afeto de Cristo ressuscitado”.

Bento XVI se referiu logo ao encontro com os sacerdotes, seminaristas, religiosos e leigos, a quem apresentou magistralmente um programa de vida. Aos sacerdotes, o Santo Padre mostrou “o caminho de santidade, conscientes de que o ministério não é uma simples função social, mas se trata de levar Deus ao ser humano e o ser humano a Deus”.

O encontro com os Bispos, recordou, esteve centrado na “reflexão sobre as origens do anúncio evangélico em seu país graças à obra dos missionários”, e na exortação aos prelados a “redescobrir constantemente a Sagrada Escritura como fonte de renovação espiritual e ocasião de aprofundar na fé”.
O Papa Bento XVI disse logo, a modo de resumo, que “na África vi a frescura do sim à vida, do sentido religioso e da esperança; uma percepção da realidade em sua totalidade com Deus não reduzida ao positivismo que, ao final, extingue a esperança”.

“Todo isso –assegurou– testemunha que nesse continente há uma reserva de vida e vitalidade para o futuro com a qual podemos contar, sobre a qual pode apoiar-se a Igreja”.

“Esta viagem foi uma grande chamada à África para que oriente todos seus esforços para o anúncio do Evangelho a quem ainda não o conhece. É um compromisso renovado para a evangelização à qual estão chamados todos os batizados, promovendo a reconciliação, a justiça e a paz”, concluiu o Papa.

Para ver o vídeo resumindo a catequese de hoje, visite: http://www.youtube.com/watch?v=f5YgKHnU6AI

Reflexões Sobre Primado de Pedro

Jesus Cristo fundou uma Igreja monárquica, conferindo a S. Pedro o Primado de jurisdição sobre toda a Igreja.

Argumento escriturístico. O Primado de S. Pedro deduz-se das palavras da promessa e das palavras da colação do primado.

Palavras da promessa. As palavras com que Jesus Cristo prometeu a S. Pedro o primado de jurisdição foram conferidas em Cesaréia de Filipo. Jesus interrogara os discípulos para que dissessem que opiniões corriam a seu respeito. S. Pedro em seu próprio nome, por inspiração espontânea, confessou que “Jesus era o Cristo, o Filho de Deus vivo”.

Foi então que o Salvador lhe dirigiu as célebres palavras: “Bem-aventurado és tu, Simão, filho de João, porque não foram a carne nem o sangue que to revelaram, mas sim meu Pai que está nos céus. Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra eu edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do reino dos céus, e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligardes na terra será desligado nos céus” (Mat. 16, 17-19).

Ponhamos em relevo três pontos deste texto, que provam a nossa tese: Jesus muda o nome de Simão em Pedro. Ora, segundo o uso bíblico, a mudança de nome é sinal de um benefício.

Quando Deus quis estabelecer uma aliança com Abraão e constituí-lo pai dos crentes mudou-lhe o nome de Abram em Abraão (Gen. 17, 4s).

No nosso caso, o novo nome dado por Jesus a Simão, simboliza a missão que Jesus quer lhe confiar. Para o futuro Simão chamar-se-á Pedro, porque há de ser a pedra, ou a rocha sobre a qual Jesus quer fundar a sua Igreja. O trocadilho, que tem toda a sua força na língua aramaica, na qual o nome “Kepha” dado por Jesus á Pedro é masculino e significa rocha, pedra, desaparece em grego e em latim, porque nessas línguas Pedro se diz Petros ou Petrus, e rocha, petra. Pedro será, com respeito à sociedade cristã, à Igreja de Cristo, o que é a rocha com respeito ao edifício: fundamento sólido que assegurará a estabilidade de todo o edifício, rochedo inabalável, que desafiará os séculos, e sobre o qual se virão quebrar as portas do inferno, ou por outras palavras, os assaltos e o poder do demônio.

Finalmente as chaves do reino dos céus foram confiadas a S. Pedro. A entrega das chaves é um privilégio insigne e especial que confere um poder absoluto. Compara-se o reino dos céus a uma casa. Ora, só poderá entrar em casa quem tem as chaves em seu poder, e aqueles a quem ele quiser abrir a porta. Pedro é constituído único intendente da casa cristã, único introdutor do reino de Deus. É inútil insistir mais. A promessa de Cristo é tão clara que não pode haver dúvida acerca da sua significação. Só a Pedro se muda o nome, só ele é chamado fundamento da futura Igreja, só a ele serão entregues as chaves; se as palavras têm algum sentido, só podem significar o primado de Pedro.

Objetam os adversários, segundo sempre a mesma tática, que a passagem da questão não é autêntica e que foi interpolada quando a Igreja tinha já completado a sua evolução e adquirido a forma católica. A prova está em que só Mateus refere as palavras de Nosso Senhor.

Resposta. A objeção fundada no silêncio de S. Marcos e de S. Lucas não tem valor algum. A dificuldade teria alguma força se os adversários conseguissem provar que a narração dessa passagem era exigida pelo assunto que tratavam. Ora, não conseguem fazer essa demonstração; logo, o silêncio dos dois sinóticos deve atribuir-se a motivos literários, que não admitiam a entrada do texto nas suas narrativas.

Palavras da colação. Duas passagens do Evangelho nos atestam que Jesus conferiu efetivamente a Pedro o poder supremo que lhe tinha prometido.

Missão, confiada a Pedro, de confirmar os seus irmãos. Algum tempo antes da Paixão, Jesus anunciou aos apóstolos a sua falta próxima. Quando predisse a de Pedro declarou que tinha orado especialmente por ele:

“Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu com insistência para vos joeirar como trigo; mas eu roguei por ti, para que não desfaleça a tua fé; e tu, uma vez convertido, confirma os teus irmãos” (Luc. 22, 31s).

Quando os Apóstolos, depois de sucumbir à tentação, se erguerem de sua queda, purificados das fraquezas do passado pela prova, como o crivo que aparta a palha do grão, é Simão que tem a missão de os confirmar. Essa missão supõe evidentemente o primado de jurisdição.

S. Pedro é nomeado o pastor das ovelhas de Cristo. A cena passa-se após a Ressurreição. Eis como se refere S. João (João 21, 15-17): Três vezes perguntou Jesus a Pedro se o amava e três vezes Pedro fez protestos de amor e dedicação inabalável. Então o Salvador, sabendo que estava na véspera de deixar os seus discípulos, confia a Pedro a guarda do seu rebanho, isto é, confia-lhe e cuidado de toda a cristandade, dos cordeiros e das ovelhas.“Apascenta os meus cordeiros”, repete duas vezes; e à terceira: “apascenta as minhas ovelhas”.

Ora, conforme o uso corrente nas línguas orientais, a palavra “apascentar” significa governar. Apascentar os cordeiros e as ovelhas é, portanto, governar com autoridade soberana a Igreja de Cristo; é ser o chefe supremo; é ter o primado.

Argumento histórico. Se encararmos a questão somente sob o aspecto histórico, temos duas teses opostas ntre si: a racionalista e a católica.

Tese racionalista. Segundo os racionalistas, o texto “tu és Pedro e sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja”“só teve o sentido e o alcance dogmático, que os teólogos papistas atribuíram no século III, quando os Bispos de Roma dele se tiveram necessidade de fundar as suas pretensões então nascentes” (Sabatier, op. cit., p. 209).

O Primado de S. Pedro nunca foi reconhecido pelos outros apóstolos, mormente por S. Paulo, que nem sempre nomeia Pedro em primeiro lugar (I Cor. 1, 12; 3, 22; Gal. 2, 9), nem receia “resistir-lhe abertamente” (Gal. 2, 11).

Tese católica. Nos Atos dos Apóstolos encontra, o historiador católico, numerosos testemunhos para provar que S. Pedro exerceu o primado desde os primeiros dias da Igreja nascente.

Depois da Ascensão, S. Pedro propõe a eleição de um discípulo para ocupar o lugar de Judas e completar o colégio dos Doze (At. 1, 15-22).

É ele o primeiro que prega o Evangelho aos judeus no dia de Pentecostes (At. 2, 14; 3, 16). É S. Pedro que, inspirado por Deus recebe na Igreja os primeiros gentios (At. 10, 1).

Visita as igrejas (At. 9, 32). No Concílio de Jerusalém põe termo à longa discussão que ali se trava, decidindo que não se deve impor a circuncisão aos pagãos convertidos, e ninguém ousou opor-se à sua decisão (At. 15, 7-12). Se S. Tiago fala, depois de S. Pedro ter emitido o seu parecer, não foi para discutir a sua opinião, mas unicamente porque, sendo Bispo de Igreja de Jerusalém, julgou que se deviam impor aos gentios algumas prescrições da lei mosaica, cuja infração podia escandalizar os cristãos de origem judaica, que constituíam a maior parte do seu rebanho. Pedia S. Tiago que os gentios se abstivessem:

Dos alimentos oferecidos aos ídolos;

Da impureza, que os pagãos não consideravam como falta grave;

Das carnes sufocadas;

Do sangue, cujo uso estava interdito aos judeus (At. 17, 20).

No parecer de S. Tiago essas prescrições evitariam o escândalo dos fracos e serviriam para aplanar dificuldades entre os cristãos de diversas proveniências.

Objetam alguns que S. Paulo nunca reconheceu o primado de S. Pedro. Como se explica neste caso que, três anos depois da conversão, foi a Jerusalém expressamente para o visitar? (Gal. I, 18s). Porque não foi antes a S. Tiago (que era o Bispo de Jerusalém) a aos outros? Não será esta uma prova evidente de que o reconhecia como chefe dos Apóstolos?

Porque é que S. Paulo, replicam, não nomeiam Pedro sempre em primeiro lugar? A razão é simples. S. Paulo nunca faz menção de todo o colégio apostólico, e apenas fala incidentalmente de alguns. As vezes, como sucede na sua Epístola aos Coríntios (I Cor. I, 12), nomeia-os em gradação ascendente, pondo o nome de Cristo depois do nome de S. Pedro. Mas, dizem os racionalistas, não devemos esquecer-nos do conflito de Antioquia, no qual S. Paulo resistiu aberta e publicamente a S. Pedro. Para que os adversários não julguem que procuramos fugir das dificuldades, referiremos aqui o caso com as próprias palavras de Paulo (Gal. 2, 11-14):

“Quando Cefas veio a Antioquia, eu resisti-lhe abertamente, porque era repreensível. Com efeito, antes de chegarem os que tinham estado com Tiago, ele comia com os gentios: mas depois que eles chegaram, subtraía-se e separava-se dos gentios, temendo ofender os que eram circuncidados. E os outros judeus consentiram na sua simulação. Mas quando eu vi que eles não andavam retamente conforme a verdade do Evangelho, disse a Cefas diante de todos: Se tu, sendo judeu, vives como os gentios e não como os judeus, porque obrigas tu os gentios a viver como judeus?”

Como se vê nessa passagem, o conflito originou-se da famosa questão, levantada pelos judaizantes, a saber, e a lei judaica era obrigatória e se era preciso passar pela circuncisão para entrar na Igreja cristã. Ora, os dois apóstolos – fixemos bem este ponto – estiveram sempre de acordo, defendendo ambos a negativa; portanto, nunca houve conflito entre eles no terreno dogmático. O litígio consistia em que S. Pedro, para não provocar as recriminações dos judaizantes, absteve-se de comer com os gentios que se tinham convertido sem passar pelo judaísmo.

Esta maneira de proceder podia ser diversamente interpretada. Podia ser uma simples medida de prudência justificada pelo fim que se queria obter. Sendo um, apóstolo dos circuncidados e outro dos incircuncisos, não é para admirar que os dois apóstolos tenham adotado posturas diferentes nesta questão disciplinar. Não se conta porventura nos Atos dos Apóstolos que o próprio S. Paulo, numa circunstância idêntica, procedeu do mesmo modo, circuncidando Timóteo por causa dos judeus que havia naquelas regiões (Lístria e Icônio), apesar das suas convicções serem diversas? (At. 16, 3).

Também se podia tomar o procedimento de S. Pedro por covardia ou hipocrisia: deste modo o julgou S. Paulo. Pensou que para evitar as funestas conseqüências do procedimento de S. Pedro, devia repreendê-lo. É um caso de correção fraterna dada por um inferior, e na qual este parece ter faltado na moderação e deferência devidas a um superior hierárquico, deixando levar-se por um zelo indiscreto.

Se S. Paulo, objetamos nós, dava tanta importância ao procedimento de S. Pedro, não será porque a sua influência nas Igrejas era maior e mais incontestável? Logo, podemos concluir que o conflito de Antioquia, longe de ser um argumento contra o primado da Pedro, é testemunho em seu favor.

Notas
Texto Extraido do Manual de Apologética Conego A. Boulenger cit., p. 31-34

É fundamental que fiquemos atentos para não sermos surpreendidos

Esta curta parábola está inserida no discurso escatológico. O escatológico-apocalíptico, que é a expectativa de um fim glorioso para Israel, tem sua origem na tradição do “Dia de Javé”, o dia da vingança sobre os seus inimigos e de glória e poder para o povo eleito. Os discípulos originários do Judaísmo, com sua visão messiânico-escatológica ainda não compreendiam as palavras de Jesus. Jesus os adverte: “Vós, do mesmo modo… ficai sabendo…” É fundamental que fiquemos atentos para não sermos surpreendidos.

Os cristãos são admoestados a se manter em contínuo estado de vigilância em relação à história, uma vez que ela está sendo fermentada pelas realidades escatológicas. Urge, pois, perceber como nela se manifestam os sinais do fim.

A mensagem de Jesus nada tem a ver com os “apocalipses” da época, reservados a um grupo restrito de iniciados. Jesus ensina publicamente, sem a preocupação de selecionar seus ouvintes. Embora só os discípulos o compreendam, sua doutrina deve ser anunciada a todos os povos. Basta abrir-se a Ele, para entender o conteúdo de seus ensinamentos.

A tensão que se estabelece é a tensão da esperança. A esperança é o desejo ardente de realizar, hoje, a vontade de Deus. O Reino de Deus já está acontecendo. É a sedução do bem, da vida, da comunhão com Deus, da solidariedade, da fraternidade, da partilha, da alegria. E as palavras de Jesus são anunciadas como convite a participar do banquete da vida.

A figueira e as demais árvores foram empregadas para ilustrar esta parábola escatológica. Vendo-as frutificar, é possível afirmar – sem perigo de engano – que o verão se aproxima. Igualmente, pode-se declarar que algo de novo estará acontecendo na história, quando a morte ceder lugar à vida, a escravidão abrir espaço para a liberdade, a injustiça for sobrepujada pela justiça, o ódio e a inimizade forem vencidos pelo amor e pela reconciliação.

Este germinar de esperança é um sinal evidente da presença do Filho do Homem fazendo a escatologia acontecer. Chegará um tempo de plenitude. Este, porém, está sendo preparado pela aproximação paulatina daquilo que todos esperamos.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Bote Fé em Conquista

‎” No peito eu levo uma cruz
No meu coração o que disse jesus ”
Bote Fé em Conquista
Pode acreditar. Eu vou!

Os dons que Satanás concede!

Também Satanás dá poderes àqueles que lhe são devotos.

Por vezes acontece que, como ele é um autêntico mentiroso, os destinatários destes poderes não compreendem imediatamente a sua proveniência, ou não querem compreender, tão felizes que ficam por receber estes dons gratuitos.

Pode acontecer que uma pessoa tenha o dom da clarividência; outras vezes basta que ponham à frente uma folha de papel branco, e uma caneta na mão, para redigir espontaneamente páginas de mensagens; outras ainda têm a impressão de se desdobrar e que uma parte do seu ser pode penetrar em casas e ambientes mesmo longínquos; é muito comum que algumas pessoas ouçam uma voz que por vezes sugere oração e muitas outras coisas.

Poderia continuar esta lista. Qual é a fonte destes dons particulares? Trata-se de carismas do Espírito Santo? São presentes de origem diabólica? Ou trata-se muito simplesmente de fenômenos metafísicos? A verdade só pode ser estabelecida depois de um estudo ou de um discernimento efetuado por pessoas competentes.

Quando S. Paulo estava em Tiatira, aconteceu ser perseguido por uma escrava que tinha o dom de adivinhar e que, com este dom, dava muito lucro aos seus patrões. Mas era um dom de origem diabólica, que desapareceu logo quando S. Paulo expulsou o espírito maligno (Act 16, 16-18).

A título de exemplo examinemos alguns extratos dum testemunho assinado por Erasmo di Bari e publicado no Rinnovamento dello Spirito Santo, em Setembro de 1987. As observações que figuram entre parêntesis são colocadas por nós:

Fiz há vários anos, a experiência do jogo do copo sem saber que se tratava de uma forma de espiritismo. As mensagens tinham uma linguagem de paz e de fraternidade (repare-se como o demônio sabe dissimular sob a aparência de bem). Algum tempo depois, recebi poderes estranhos, exatamente em Lourdes (este detalhe também é digno de interesse: não se possam introduzir).

Eu possuía essa faculdade que a parapsicologia define como extrasensorial isto é:clarividência, leitura do pensamento, diagnóstico clínico, leitura do coração e da vida das pessoas vivas ou mortas, assim como outros poderes. Alguns meses mais tarde, apareceu-me outra faculdade: a de suprimir a dor física pela imposição das mãos aliviando ou suprimindo o estado de sofrimento; seria aquilo a que chamam a paranoterapia?

Graças a todos estes poderes, eu podia comunicar facilmente com toda a gente, mas, depois destes encontros, as pessoas ficavam chocadas com o que eu dizia, e ficavam profundamente perturbadas porque eu as condenava pelos pecados que tinham cometido, uma vez que eu via o mais profundo da sua alma. Entretanto, ao ler a Palavra de Deus, dei-me conta de que a minha vida não tinha mudado absolutamente nada. Eu continuava a ser irascível, susceptível às ofensas, lento em perdoar, fácil nos ressentimentos. Tinha medo de carregar a minha cruz, medo do desconhecido que o futuro e a morte representam.

Depois de longas peregrinações e de múltiplos tormentos, Jesus guiou-me até ao Renovamento. Encontrei lá alguns irmãos que fizeram oração por mim e, então, compreendi que o que me acontecia não era de origem divina, mas fruto do maligno. Posso testemunhar que vi o poder de Jesus. Reconheci isso e confessei os meus pecados cometidos no passado, arrependi-me, renunciei a toda a prática oculta. Esses poderes desaparecem e Deus perdoou-me; por isso eu lhe quero dar graças.

Não esqueçamos que a Bíblia também nos fornece exemplos de fatos extraordinários idênticos, realizados por Deus e pelo demônio. Alguns dos prodígios que Moisés realizou por ordem de Deus diante do Faraó, são realizados igualmente pelos magos da corte. Eis porque, quando se trata de fenômenos deste gênero, não basta ter em conta o fato em si: é preciso colocá-lo no seu contexto para determinar a causa.

Devo acrescentar que acontece que muitas vezes as pessoas atingidas por distúrbios maléficos possuem uma sensibilidade particular: apreendem imediatamente se uma pessoa tem negatividade, predizem acontecimentos futuros, têm uma tendência muito clara para querer impor as mãos sobre indivíduos psiquicamente frágeis. Tem por vezes também a impressão de poder influir em assuntos do seu próximo, desejando-lhe mal com uma maldade que está neles próprios, quase com prepotência.

Constatei que é precioso opor-se e vencer todas estas inclinações, para poder obter a cura. ( Padre Gabriele Amorth – Um exorcista conta – nos)

Fonte: Canção nova

Não estamos sós!

Louvai-o e exaltai-o, pelos séculos sem fim! ( Dn 3,68)

Este é o convite que a liturgia de hoje nos faz: Louvar “pelos séculos sem fim”.

E de maneira especial hoje quero louvar ao Senhor, por nos ter dado uma Mãe tão amorosa e cheia de misericórdia, que ao nosso lado esta sempre!

Ela que é Rainha do céu e Mãe de Misericórdia; para os justos é alegria, e para os pecadores a porta por onde encontram Deus. Não há no mundo pecador tão perdito, que não participe da sua misericórdia; pois, por sua intercessão, todos são menos tentados do que, haveriam de ser. Nenhum deles, é tão distante de Deus que por sua intercessão, não consiga reconciliar com Ele, e conseguir a misericórdia que implora a sua intercessão.

Não estamos sós. Não somos orfãos. Há uma Mãe de Misericórdia a pedir em nosso favor!
Como Maria, essa Mãe tão rica em misericórdia, vamos hoje interceder, por eles a Deus.
A oração nos une a Deus e alcança inumeras graças!

Rezo por ti, rezem por mim!

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Sacerdócio, o trabalho “mais feliz do mundo“ segundo um estudo publicado pela Forbes


O sacerdócio é considerado o emprego / profissão “mais feliz” do mundo. Quem o diz é um estudo realizado pela National Organization for Research (Organização Nacional de Investigação) da Universidade de Chicago e publicado pela revista Forbes.
Os clérigos, tanto católicos (padres) como protestantes (pastores) encabeçam esta lista que foi realizada a partir de inquéritos realizados às mais diversas profissões ou modos e formas de vida.
Da lista das 10 profissões mais gratificantes - e que geram mais felicidade -, constam profissões como a de Bombeiros, Fisioterapeutas, Artistas e Professores.
80% dos bombeiros que participam no estudo mostram-se “muito satisfeitos” por exercerem um trabalho “que implica ajudar as pessoas", dizem. Os fisioterapeutas afirmam a “interação social” inerente à sua profissão, como factor gerador de felicidade.
Por outro lado, entre as 10 profissões/ trabalhos mais odiados estão postos diretivos e salários altos: diretores de vendas e marketing, managers e gerentes.

Top ten das profissões mais e menos gratificantes

Trabalhos mais felizes:
1. Padres e Pastores
2. Bombeiros
3. Fisioterapeutas
4. Escritores
5. Professores de Educação Especial
6. Professores
7. Artistas
8. Psicólogos
9. Agentes financeiros
10. Engenheiros de operações

Trabalhos mais odiados:
1. Diretor de Tecnologias da Informação
2. Diretor de Vendas e Marketing
3. Produtor / Manager
4. Programador Web
5. Técnico Especialista
6. Técnico em Electrónica
7. Secretário Jurídico
8. Analista de Suporte Técnico
9. Maquinista
10. Gerente de Marketing

Fonte: http://consolatajovem.blogspot.com/

Palavras convencem, testemunhos arrastam

Estes dias o Santo Padre Bento XVI proferiu palavras que em muito inquietou meu coração com relação ao chamado e a resposta que damos a Deus. Aquilo que ouvimos e proclamamos, o que pregamos e testemunhamos.

Em primeiro lugar nos dizia o Santo Padre: “Os cristãos respiram o espírito do seu tempo e sofrem a pressão dos costumes da sociedade em que vivem; mas, pela graça do Batismo, são chamados a renunciar às tendências nocivas imperantes e a caminhar contracorrente”.

Este primeiro comentário é bastante salutar e claro acerca da nossa realidade cotidiana, daquilo que nos envolve e por muitas vezes nos afasta da vontade de Deus, seja por força dos acontecimentos ou pelo nosso consentimento.

Me recordo aqui de uma historinha na qual é narrado que o peixe está no mar que tem água salgada, mas se pescarmos o peixe é necessário colocar sal no mesmo para que possamos comê-lo. Ora, porque o peixe não sai salgado do mar que é salgado? Por que ele não se mistura. Ele está ali, mas não se deixa entranhar por aquele ambiente. Somente extrai dele o necessário e o que é bom para sobreviver.

Assim devemos nos comportar. Estamos no mundo mas não somos do mundo. Não podemos deixar que o sal sem sabor do mundo preencha nossa vida. Pelo contrário, nós é que devemos ser sal na terra e luz no mundo.

Quantas vezes não somos tomados por notícias, por palavras, por acontecimentos, por atitudes que não condizem com nossa fé. Nos mais diversos lugares: Na escola, no trabalho, na rua e até mesmo em nossa casa.

Quantas vezes não somos questionados acerca da nossa fé, do modo de vida que levamos, sobre a Igreja, sobre Jesus, sobre Nossa Senhora, sobre a nossa fé.

Qual nossa postura? Baixamos a cabeça e deixamos a correnteza nos levar ou nadamos contra ela? Não é o mundo e os seus argumentos que devem nos surpreender a ponto de pararmos e ali ficarmos a contemplá-lo.

Somos nós que devemos surpreender, encantar, contradizer e iluminar o mundo. Somos nós que devemos chamar a atenção e fazer com que o mundo pare e contemple a beleza de ser de Deus, de ser casto, de ser um jovem, uma jovem que vive a alegria verdadeira, de ser uma família que defende a vida, de ser um casal que vive a fidelidade e a santidade no amor conjugal e na educação cristã de seus filhos, de sermos profissionais coerentes, honestos e justos, de sermos irmãos e vivermos a caridade.

E tudo isso só será possível se nós, cada um de nós, abraçarmos o plano de Deus para nossas vidas e fazer com que este plano tome forma, tome cor e seja o nosso cartão postal para o mundo. A vontade de Deus em nós, conhecida, acolhida e vivenciada, torna-se o nosso cartão postal.

Mas um ponto é essencial em tudo isso: Não basta somente falar, cantar, escrever, proclamar. É preciso viver o que falamos, viver o que cantamos, viver o que escrevemos, viver o que proclamamos. A nossa vida, a sua vida hoje é o palco, é o púlpito, é o livro , é o altar onde o Grande Autor irá fazer acontecer a maior de todas as manifestações em favor da humanidade: O SEU AMOR!

De palavras bonitas, de grande espetáculos, de luzes e sons, de grandes literaturas, o mundo está cheio. Mas falta-lhe a coerência, falta-lhe a vida, falta-lhe o sabor, falta-lhe a verdade e isso finda por esgotá-las em si mesmas.

Por isso nossa missão deve ser não só proclamar, mas testemunhar. E testemunhar com a nossa vida. Assim nos dizia também estes dias o Papa Bento XVI: Ora, “há que acolher a boa doutrina, mas esta corre o risco de ser desmentida por uma conduta incoerente”.

Diante disso meus irmãos, fica claro que não é só ler a Bíblia, não é só se debruçar sobre livros, escutar por horas música cristã. É preciso que o Espírito Santo renove em nós a disposição de sermos testemunhas daquilo que vimos e ouvimos. E o que vimos e ouvimos não é qualquer coisa. É a vida de Cristo que foi ofertada pelo Pai em favor de nós, pela nossa salvação. Vida esta que Cristo, por amor de nós atualiza todos os dias na Eucaristia.

Então, nós temos a missão de sermos coerentes com aquilo que Deus nos chama a viver. Devemos ser conscientes de que estamos no mundo, mas não pertencemos ao mundo. Que devemos nós arrastar o mundo para a salvação e não nos deixar conduzir para a perdição pelo mundo. Devemos conhecer, amar e proclamar as maravilhas que Deus realiza em nós, mas antes de tudo, devemos deixar que estas mesmas maravilhas que proclamamos, possam ser testemunhadas pela nossa vida, em atos concretos e que assim possamos nos tornar luzeiros para este mundo que jaz na UTI da salvação.

Deus os abençoe e nos dê a graça de viver com ousadia e coerência.

Texto de Fabiano de Medeiros
Colunista do Portal Católicos

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Orando pelo Sentimento do Medo

Antes de iniciarmos esta oração somente quero ressaltar que aqui não se trata de medos comuns e gerados de maneira natural, mas medos que nasceram por um motivo especifico, por uma causa real e que hoje a consequência destes medos é sempre negativa em nossas vidas.

Oremos:

“Pois o que Deus nos concedeu não é um espirito de medo, mas um espirito de força, amor e domínio de si.”(2Tm 1,7)

Tomando posse desta Tua Palavra Jesus eu quero neste momento pedir que a Tua presença e a força desta Palavra possa agir e ser atualizada em minha vida. Pois percebo hoje em mim Jesus que existem muitas situações de medo que estão me afligindo e me paralisando. Quero pedir a Luz do Teu Espirito Santo agindo agora dentro do meu coração e visitando toda minha historia passada e o momento presente da minha vida.

Traz toda a cura e libertação que o meu coração precisa, que os meus sentimentos e as minhas emoções precisam, e que foram atingidas pelo sentimento de medo.

Ao mesmo tempo em que peço a cura sobre todas as áreas da minha vida atingidas pelo medo, quero também renunciar a este sentimento de medo, venha ele de onde vier e tenha a sua raiz onde quer que seja, peço que eu seja liberto(a) deste sentimento e curado de todas as consequências do mesmo sobre a minha vida.

Quero pedir que o Senhor possa ir me curando dos medos que ainda senti no ventre da minha mãe. Medo de vir ao mundo, medo de sair daquele refugio que era o ventre da minha mãe, eu ainda nem conhecia o mundo, mas eu já sentia medo daquilo que eu poderia viver Jesus. Quando ainda no ventre da minha eu possa ter “ouvido”e “sentido” o medo que ela e o meu pai traziam em si, me do de não conseguir sustentar a minha família, medo do futuro de nossa família, medo do desemprego que poderiam viver; sim Jesus, se estes medos que os meus pais viveram, comigo ainda no ventre da minha mãe, me atingiram de alguma forma, peço que agora o Senhor possa me trazer toda a cura necessária.

Quero pedir que pelo poder do Teu Santo Nome Jesus eu seja liberto de todo e qualquer medo que trago dentro de mim, medos que vivi quando eu era criança, medos que vivi quando eu ainda era um adolescente, e medos que ainda hoje vivo. Quero pedir que o Teu amor me liberte de todo medo que tenho ainda hoje do escuro, medo de ficar sozinho(a), medo de conversar com as pessoas, medo de falar o que eu penso, medo de falar o que eu sinto, medo do meu pai, medo da minha mãe, medo dos meus avós. Não permita que estes medos me paralisem Jesus.

Me livra e me cura de todo medo que tenho de ir dormir, medo que tenho de levantar da cama, medo de ir trabalhar, medo das minha autoridades, me do de pegar ônibus, medo de pegar metro e outros transportes públicos. Me cura e liberta de todo medo que tenho de ficar em lugares fechados, medo de multidão de pessoas, medo de elevador, medo de andar na rua sozinho(a). Me cura e liberta no poder do Teu nome Jesus do medo que ainda trago de dirigir, medo de andar de carro, medo de sair de dentro de casa, medo de chuva, de trovoes de relâmpagos, medo do vento. Me cura e liberta de todo o medo que trago de animais, medo de insetos…Retira de mim o medo que trago de pegar doenças, medo do câncer, medo da aids, medo de pegar doenças infecciosas, medo até mesmo Jesus de respirar; sim Jesus retira este medo que tenho de me contaminar pelo ar, por bactérias, pois isso muito me angustia. Retira de mim Senhor Jesus todo o medo relacionado a morte: Medo que eu tenho de morrer, me do que as pessoas que me são queridas morram, medo de sofrer antes de morrer, medo de acidentes que me levem a morrer, medo de pessoas mortas, medo de cemitério…Me cura e me liberta Senhor Jesus!

Traz toda a cura que o meu coração precisa Jesus, pois tenho medo até mesmo de Deus, medo dos anjos, medo do demônio, medo de espíritos, medo de fantasmas, renuncio a estes medo e peço a cura e libertação ao meu interior. Me liberta do medo ligado a realidades da nossa fé Católica Jesus: Medo de imagens de Santos, medo de entrar em Igreja, medo de padres, medo de freiras, medo até mesmo de rezar Senhor Jesus….

Traz ao meu coração toda libertação que preciso pelo poder da Vossa Santa Cruz Jesus, rompe com todo e qualquer tipo de medo que possa existir em mim Jesus de inspiração diabólica, rompe e quebre no poder do Teu nome com todo o circulo vicioso do medo sobre mim e sobre a minha família. Derrama o Teu Sangue sobre a minha família, sobre toda a minha linhagem familiar, sobre toda a arvore genealógica da minha família, quebrando todo e qualquer tipo de medo que possa estar passando de geração em geração. No poder do Teu Santo Nome eu declaro que hoje sou livre de todo o sentimento de medo que eu trazia dentro de mim. Sou um homem livre, sou uma mulher livre, e assim minha família também é uma família livre!!

Muito obrigado Jesus por tudo o que estas fazendo comigo e no meu interior. Obrigado por toda a cura e libertação que eu vivi neste momento. Louvado seja o Seu Nome Jeuss, Bendito seja o teu Santo Nome Senhor Jesus!

E que pela força da Tua palavra que diz: “Pois o que Deus nos concedeu não é um espirito de medo, mas um espirito de força, amor e domínio de si.”, que por esta Palavra o Senhor derrame sobre mim o Espirito Santo, preenchendo aquilo que eram as áreas escuras do meu interior na qual o medo habitavam, e qua na qual estão agora vazias, pois todo o medo foi – se embora. Que o Espirito santo derrame em mim esta força, este amor e este domínio próprio que hoje eu preciso ter. Preenche com a Tua presença Espirito Santo estes espaços e faz de mim um homem, uma mulher cheio (a) da tua presença e da Tua força.

Muito obrigado! Glorias e louvores seja dados a ti Jesus!

Amém.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Inveja é almejar os projetos dos outros!



O cão e a lebre

Quem eu sou, o primeiro ou os outros cachorros?

Gente, tem uma história, que acho muito interessante e vale a pena refletir em todos os aspectos dela…vamos lá!

“Havia um cachorro, que passeando por uma linda praça, viu passando meio que ligeiro uma linda lebre, que não queria ser vista, por isso tanto pressa…seu instinto não lhe deu permissão para ficar parado, então começou a correr atrás da lebre para que a caça acontecesse da forma que tem que ser, corria quarteirões e quarteirões da floresta desesperadamente atrás de sua grande caça: a lebre! Muitas vezes pensava em desistir, porque afinal: lebre corre muito, muito rápido…mas, porque a viu desde o início sua saliva o deixava mais sedento da lebre. Ao ver tanta sede, tanta alegria, tanta coragem, tanta intrepidez do cachorro, um outro começou a correr atrás dele, porque queria a mesma sede, a mesma alegria, a mesma coragem, a mesma intrepidez do cachorro. Uns dois quarteirões depois da praça, mais um dois cachorros que estavam batendo um papo, viram o primeiro cachorro correndo com os olhos fixos em algo, e o outro atrás com os olhos fixos no primeiro cachorro, os instintos dos dois os impulsionou à correr para ver o que estava acontecendo e se fosse festa: eles entrariam, afinal: seria lucro para eles. Em menos de 10 minutos haviam mais ou menos 50 cachorros correndo atrás do do último que viu o penúltimo, que viu o anterior, o anterior, o anterior até o primeiro…como a corrida não parava, os últimos cachorros começaram a dizer entre si: ah para que correr tanto, não vai valer a pena…e um foi ajudando o outro no discernimento, até que ficaram 20 cachorros correndo em uma largada de muitos quarteirões. Passando mais 2 quarteirões, 10 cachorros desistiram, porque não tinham se preparado para a corrida, então: estavam com sede, fome, e cansaço…não treinaram, então: esmoreceram…Porém, mais uma esquina e só sobraram os 2 primeiros cachorros do início, mas o segundo cachorro da estória, pensou consigo: sou um cachorro ou uma anta? Porque estou correndo atrás deste doido? Ele não está me levando à lugar nenhum…não existe uma meta: vou deixá-lo…Por fim, todos os cachorros deixaram de correr atrás do objetivo que era correr atrás de um cachorro doido que seguia firmemente atrás de algo que eles não sabia, o objetivo destes cachorros era ser iguais ao primeiro, era ter o que o outro queria, era ser o que o primeiro era.Quem ficou até o fim da corrida: o único que tinha sérios objetivos e metas…que não foi pelo impulso de outros…que não tinha inveja, mas que tinha um plano…e correu até o fim para alcançar a meta”.

Moral da História: É necessário ter metas, correr atrás dos sonhos que Deus coloca no SEU coração e não de outras pessoas, para um cristão é horrível se deixar levar pela inveja do que o outro é promovido, ou tem a mais que você…sabe porque? Porque todos somos únicos e cada um tem sonhos de Deus à seu respeito…é feio ficarmos olhando o que o outro tem de bom, bonito e belo e invejarmos ao invés de o ajudarmos a alcançar seu objetivo, o resultado da inveja: é parar no meio do caminho, porque se está indo atrás de quem é invejado e não da meta que o “invejado(a)” está indo atrás. No fim…quem ganha: é o invejado, por mais que este sofra os combates das invejas, como: puxar os tapetes dele(a), falar mal, etc…tudo isso, pode acontecer de ruim para o invejado se ele não estiver em Deus, porém mesmo estando em Deus pode acontecer, porém: brevemente TUDO VEM À LUZ, E DEUS FAZ SUA VONTADE ACONTECER…

Vale a pena refletir!

domingo, 20 de novembro de 2011

Jesus Cristo, Juiz e Rei do universo

Do Evangelho de hoje podemos deduzir que o Filho do Homem se declara Rei e Juiz de todas as nações. É a glória devida a Seu triunfo sobre a cruz, pois Ele é o poder de Deus e a Sua sabedoria (cf. I Cor 1,24).

Cristo, o Jesus ressuscitado vindo com poder e grande glória (cf. Lc 21,27), assume as funções do verdadeiro Deus: Sua sentença é definitiva e eterna, como o fogo eterno preparado pelo Pai aos anjos rebeldes. Ele está rodeado de todos os seus anjos o qual indica ser superior a eles (cf. Hb 1,3-4), embora – segundo o que sabemos pelos padrões da época – o homem era inferior aos anjos (cf. Hb 2,7).

Trata-se de um “Juízo Final” ou do início de uma era histórica após a destruição de Jerusalém? No primeiro caso, Jesus – o Filho do Homem – será o juiz definitivo como vemos no segundo parágrafo. No segundo caso, indica quais estarão a formar parte do novo reino entre os gentios. Os escolhidos serão os misericordiosos que alcançarão misericórdia (cf. Mt 5,7), ou seja, os que agiram com compaixão para com os mais necessitados.

A condenação não será por atos de perversidade, mas sim de omissão. Talvez porque os primeiros atos [de perversidade] já estavam incluídos na mentalidade antiga. Os segundos [de omissão] eram o grande pecado e ainda são dos batizados chamados discípulos de Cristo. Por outra parte, o Evangelho de hoje serve para responder à pergunta: “Como poderão salvar-se os que não conhecem Jesus ou consideram verdadeira a sua própria religião?” Obviamente a fé será substituída pelas obras de misericórdia, necessárias também entre os cristãos porque a fé, “se não se traduz em ações, por si só está morta”(cf. Tg 2,17) e Paulo afirma que a fé que tem valor é a que atua mediante o amor.

Sobre o fogo preparado para o diabo e os seus anjos, devemos comentar que na época de Jesus não se esperava que o diabo estivesse no inferno, porque sabemos pelas palavras do próprio Jesus que viu “Satanás cair do céu como um relâmpago” (cf. Lc 10,18). Portanto, o inferno não era sua morada, mas o fogo ou lago de fogo será o destino definitivo do diabo (cf. Ap 20,10) ao qual será lançado quem não for escrito no livro da vida (cf. Ap 20,15). Talvez isso explique a influência do maligno em nossa história.

O Rei, que é ao mesmo tempo Juiz, também é o Bom Pastor que sabe separar as ovelhas. Porque está escrito: “Quando vier o Filho do Homem na sua majestade e todos os anjos com Ele, então se assentará no trono de sua glória, e todas as nações serão reunidas em sua presença e Ele separará uns dos outros, como o pastor separa dos cabritos as ovelhas. E Ele porá as ovelhas à sua direita, mas os cabritos à esquerda”.

Jesus é o Bom Pastor. Assim o conhecemos pelas histórias dos evangelistas. Pense no Evangelho de João, capítulo 10: “Eu sou o Bom Pastor”, diz Jesus. E assim nós O vemos trabalhando: sempre com muitas pessoas ao Seu redor.

“Um rebanho que não tem Pastor”, assim Jesus chamou – num certo momento – as pessoas que O encontraram. E Ele ficou em pé e os curou, porque Ele é o Bom Pastor.

O Senhor tem misericórdia, porque o povo de Israel são as ovelhas d’Ele. Mas ninguém cuida delas. Elas são vítimas daquelas pessoas que são como “os leões e os lobos”. Por isso o Senhor ajuda, e o profeta Ezequiel mostra isso (1ª leitura). O Senhor mesmo vai guardar as ovelhas. Primeiramente, Ele as congregará e depois procurará um bom lugar para elas. Ele buscará as perdidas e tornará a trazer as desgarradas. As ovelhas quebradas ligará e as enfermas fortalecerá.

Apesar disso, há um outro perigo para as ovelhas. Não só pastores maus, mas há também outras ovelhas que ameaçam o bem-estar do rebanho. O Bom Pastor deve interceder. E Ele faz isso com as Suas mãos e com o Seu cajado. E o Senhor fala quando está intercedendo. Podemos ver isso com pessoas que sempre vivem com animais, assim o fazendeiro fala com os seus bichos de criação e as crianças falam também com o seu gato, cachorro ou outro bicho de estimação. Então, da mesma maneira, Ezequiel apresenta o Senhor como um pastor que está falando com as ovelhas.

Jesus diz: “O Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e para dar a sua vida em resgate de muitos”. No lugar desta palavra servir, o nosso Senhor, originalmente, usou a palavra “diakonein”. É uma palavra estranha, grega. Mas não tão estranha. Ele queria dizer que chegou para ser diácono, servidor. E assim nós O vemos trabalhando. Ele deu muito aos outros. Paz, saúde, até a própria vida. Ele deu a vida em resgate de muitos. Cristo foi o melhor exemplo para todos os diáconos, que estão trabalhando agora.

O maior Diácono, que este mundo conheceu, vivia assim e está esperando a mesma coisa dos Seus discípulos. Por isso, Ele nos avisa prematuramente. E, por esse motivo, os apóstolos estavam praticando isso logo após o dia de Pentecostes, porque todos os que acreditavam vendiam suas propriedades e bens e os repartiam entre todos, segundo a necessidade de cada um.

E no momento que este trabalho era demais para eles, não desistiram, dizendo: “É demais, então deixa! Pregar e ensinar são muito mais importantes do que este trabalho”. Os apóstolos não disseram isso, mas logo escolheram sete diáconos que ajudavam e coordenavam o serviço na comunidade, estimulando os membros da Igreja primitiva no serviço aos irmãos.

É muito importante que toda a Igreja seja diaconal. Não só os diáconos. Quando Cristo chegar, Ele não convidará apenas os diáconos para entrar no Reino de Deus. Ele convidará todos os irmãos que serviram a outras pessoas.

O primeiro Diácono do mundo será o último Juiz. E o julgamento d’Ele será sobre o serviço que tivermos prestado aos nossos irmãos. Ele chamará e congregará todos os Seus diáconos, dizendo: “Vinde benditos de meu Pai, recebei como herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo, porque tive fome e me destes de comer”.

Padre Bantu Mendonça

sábado, 19 de novembro de 2011

A ressurreição é a dádiva da vida e vem de Deus

A propósito de uma pergunta capciosa de Seus adversários que negavam a ressurreição dos mortos, Jesus procura fazer-lhes compreender que, no mundo novo da ressurreição, as coisas estão fora e acima do nosso modo de pensar terreno. A ressurreição dos mortos pertence já a esse “mundo que há-de vir” para além da morte, no qual Deus vive como Deus dos vivos, como Ele se tinha revelado no episódio da sarça ardente, ao apresentar-se a Moisés como Deus dos que tinham vivido antes – mas que para Ele são sempre vivos – Ele “o Deus de Abraão, o Deus de Isaac, o Deus de Jacó”.

Os saduceus, grandes proprietários de terras, formavam a elite dos sacerdotes. Não acreditavam na ressurreição. Propõem a Jesus um caso difícil, para mostrar que é absurdo crer na ressurreição. O Senhor retifica a questão, mostrando que a vida da ressurreição não deve ser concebida como mera cópia da vida na dimensão presente.

E os mortos ressuscitam? Referindo-se à célebre forma “Deus de Abraão, Deus de Isaac e Deus de Jacó”, Jesus mostra que, sendo Deus dos vivos e da Vida, também Abraão, Isaac e Jacó devem estar vivos com Ele. Com efeito, o sentido de toda a criação é viver para Deus, e essa vida não conhece fim, mas sim ruma para a plenitude. Sempre. O que está com Deus está vivo para gozar vida em abundância.

Os saduceus queriam embaraçar o Senhor Jesus fazendo perguntas a partir da prática do levirato (cf. Dt 25,5-6). No livro do Deuteronômio está ordenado que, no caso de um irmão falecer sem descendência, é a obrigação de um irmão casar com a viúva para dar o nome à família. Se, nessa prática, uma viúva casar sucessivamente, de quem será a mulher na ressurreição? Jesus afirma a ressurreição (vv. 35-37), e mostra aos saduceus que as instituições pertencentes a essa ordem das coisas não continuarão pós-ressurreição. Em outras palavras, as instituições terrenas não continuarão no céu, que é o mundo da justiça plena. O mundo onde está presente o Reino de Deus. Todas as instituições e poderes são transitórios e provisórios, ainda.

A continuidade entre o agora e o então está em Deus e na Sua graça. E Jesus faz excursão mais profunda no Pentateuco, lembrando-os do que Moisés disse a respeito do Altíssimo como “o Deus de Abraão, Isaac e Jacó”. A ressurreição é a dádiva da vida e vem de Deus Pai. Assim, à luz da ressurreição, a vida é vista e vivida sob o poder da graça. Em Lucas, a ênfase recai na expressão: “não podem mais morrer” com referência aos filhos da ressurreição.

Programação da Festa da Imaculada Conceição 2011 - Pau dos Ferros-RN

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Humilhai-vos sob a poderosa mão de Deus…



“Humilhai-vos, pois, sob a poderosa mão de Deus, para que, na hora oportuna, ele vos exalte. Lançai sobre ele toda a vossa preocupação, pois ele é quem cuida de vós.” (Ipd.5,6-7)

Em muitas situações nos sentimos humilhados pelos homens. Partilho com vocês meus amigos, que sou uma pessoa muito disponível e prestativa. Não nego serviço nenhum, tudo o que posso fazer eu faço, dou o meu melhor para missão. Mas algo que sempre deixo claro para os meus irmãos de comunidade é que não tolero o abuso. O abuso para mim é humilhação.

Algo que digo para vocês que são disponíveis e prestativos é que estes que pensam “ser espertos” na verdade são “burros”, porque Deus tudo vê, estes receberão conforme aquilo que estão plantando. Quanto a você continue a fazer o seu serviço não para homens, mas para Deus. É Deus que justifica os simples e os humildes.

Os humilhados serão exaltados. Portanto, nos humilhemos diante das mãos poderosa de Deus, pois são nelas que seremos justificados, certos que na hora oportuna, ele vos exaltará.

Amém!

“Tudo é possível para quem crê”





O mundo passa por um processo em que as pessoas são atormentadas por uma infinidade de doenças, problemas, dificuldades. Mas se pararmos para pensar qual a razão para que tantas pessoas sofram, perceberemos que a falta de fé e principalmente a falta de amor e esperança regem os principais problemas.

As pessoas são sedentas de uma coisa que nem elas sabem o que é, buscam na riqueza, no trabalho, o preencher de suas vidas, mas não percebem que o que elas realmente precisam para alcançar a alegria está mais perto do que elas podem imaginar.

Sua alegria, sua felicidade está dentro do seu coração e é Cristo Jesus. Cristo habita a sua vida, Jesus está dentro de você, pronto para guiar a sua vida, ouvir as suas preces e redirecionar a partir de hoje os seus caminhos.

Não desista, se você sofre hoje por algum motivo, acredite que Deus pode mudar a sua situação. Ele é claro quando em Marcos capítulo 9, versículo 23 afirma que tudo é possível para aquele que acredita: “”Jesus disse: ”Se podes…? Tudo é possível para quem crê.””

Deus nunca disse para ninguém que as provações e problemas desse mundo seriam fáceis, o caminho é árduo, mas também ele nunca disse que abandonaria você. Ele mesmo por meio de sua palavra afirmou para não desistirmos porque estaria conosco até o fim dos tempos, e isso não é eufemismo, é realidade, ele está do seu lado, por mais que você não perceba, por mais que você não veja, ele está com você. “Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos” (Mt 28, 20).

É disso que o mundo precisa, de esperança. Confiar que a situação pode mudar. Acreditar que Deus tem o controle da situação mesmo que você não tenha mais. Você precisa ter fé e fé não é acreditar no visível, não é uma coisa palpável, assim como a esperança e o amor, você não pode tocar, mas você sente. Ter fé é nunca duvidar do impossível, fé e esperança caminham juntas e não podem se separar.

Ninguém pode dizer que tem esperança se não tem fé, e ninguém pode afirmar que tem fé se não tem esperança, porque não há separação dessas duas palavras, elas não se separam e nem podem.

Convidamos a cada um no dia de hoje, mesmo com suas doenças, seus problemas, suas dificuldades, a deixar fluir uma nova esperança em você. Acredite que Deus pode realizar o impossível na sua vida, não perca a fé de que sua situação por mais difícil que seja pode mudar, seu problema não é maior que Deus, tudo é possível para aquele crê.

Queremos convidar você a rezar diante do seu problema com uma música que se chama “Tudo É Possível Ao Que Crê”, de Ricardo Sá. Deus pode mudar sua situação, acredite!



“Por maior que seja o seu problema
Ele não é maior que Deus
Por maior que seja o seu dilema
Ele é bem menor que Deus
E tudo é possível ao que crê
E nada é impossível a Deus

Tudo é possível ao que crê
Com Jesus nós somos muito mais
Não há mar que não se abra
Não há mal que não se afogue
Pois tudo é possível ao que crê”

Orar nos dias de combate!

Nesses últimos dias, tem vindo ao meu coração constantemente uma canção muito inspirada: “Se os bons combates eu não combater, minha coroa não conquistarei, se minha carreira eu não completar, de que vale a minha fé tanto guardar. Se perseguido aqui eu não for, sinceramente um Cristão não sou. A sua glória quero conhecer, viver a experiência de sobreviver. Viver pra mim é Cristo, morrer pra mim é ganho. Não há outra questão, quando se é Cristão não se para de lutar. Triunfarei sobre o mal, conquistarei troféus. Não há outra questão, quando se é Cristão não se para de lutar, até chegar ao céu”.

A oração do Pai-Nosso vai sempre nos direcionar para um pedido que está no último trecho: “Livra-nos do mal” Isso nos ensinou Nosso Senhor. O mal está sempre rondando a nossa vida, nos tentando a negarmos a nossa fé, nos oferecendo coisas que aparentemente são boas (até mesmo embrulhadas num papel de presente, mas por dentro é algo destrutivo), o pecado que ele apresenta como algo que num primeiro momento nos realiza, mas depois é obra de destruição. Não podemos nos esquecer do que Jesus nos alertou: “O ladrão veio para roubar, matar e destruir”. (Jo 10,10). Há uma certeza em Cristo e neste proclamação: “Mas eu vim para que todos tenham vida, e a tenham em abundância”.(Jo 10,10).

O que realmente precisamos é rezar com insistência, pois o nosso inimigo não para de trabalhar contra nós, a nossa fé, contra aquilo que é de Deus, porém, temos uma grande certeza: “Levanto os olhos para os montes: de onde me virá o auxílio? Meu auxílio vem do Senhor, que fez o céu e a terra. Não deixará teu pé vacilar, aquele que te guarda não dorme. Não dorme, nem cochila o vigia de Israel. O Senhor é o teu guarda, o Senhor é como sombra que te cobre, e está à direita. De dia o sol não fará mal nem a lua de noite. O Senhor te preservará de todo o mal, preservará tua vida. O Senhor vai te proteger quando sais e quando entras, desde agora e para sempre”. (Sl 120).

Essa é a nossa certeza, essa é a nossa vitória.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Os sinais da ação do Mal

Como conseguir discernir se de fato estamos diante de uma pessoa que esta sofrendo algum tipo de ataque direto do demônio? Existe um caminho a seguir para se chegar à esta conclusão?

Estas são as perguntas mais frequentes que geralmente nos fazem para se chegar a um discernimento mais preciso do que esta acontecendo com uma pessoa que diz sofrer ataques diretos do demônio.

Mas antes de dar alguns conselhos sobre como podemos chegar a um discernimento mais preciso, é bom lembrar o que escrevi há alguns meses atrás sobre os tipos de ataques e de influências que o demônio pode ter sobre uma pessoa. (Tipos de Ações Diabólicas)

Descrevi estes tipos de ações como ações extraordinárias, na qual nem todos estão sempre sujeitos. Diferente das ações ordinárias na qual todos nós passamos que é a Tentação.

Como ações Extraordinárias descrevi estas:

- Distúrbios Externos
- Possessões Diabólicas
- Vexações Diabólicas
- Obsessões Diabólicas
- Infestações Diabólicas
- Sujeições Diabólicas

Tendo em mente estes tipos de ações do Inimigo é importante que interroguemos os familiares ou a pessoa que se apresentou para receber Oração de Libertação ou o Exorcismo ( somente relembrando que no caso de Exorcismo, somente um Sacerdote devidamente autorizado pelo seu Bispo pode proceder com o mesmo.) se existem realmente razões válidas para que se proceda com tais orações. Para isso é preciso estabelecer um diagnóstico. Podemos então começar com os sintomas que a pessoa ou os seus familiares dizem estar sendo vitimas.

Começamos então pelos sintomas dos Males Físicos:

- Na grande maioria das vezes as regiões mais atingidas por influências maléficas são a cabeça e o estômago. Geralmente a pessoa pode sofrer de dores de cabeça agudas e intensas por muitos dias, meses e até por anos; e os medicamentos se mostram ineficazes nestes casos. Ainda relacionado à cabeça e também aos jovens; é peculiar um sintoma que acontece no jovem que sofre algum tipo de influência maléfica uma rejeição brusca pelos estudos. Crianças e jovens que até ali nunca tiveram nenhuma dificuldade nos estudos e até mesmo gostavam de ir à escola de repente começam a detestar os estudos, o ambiente de escola, começam a ter muitas dificuldades de aprender, falta de concentração, suas memórias se tornam falhas e por isso não querem mais estudar, se tornam rebeldes e indisciplinadas. Uma observação importante: aqui não se trata de pessoas que não gostam de estudar ou somente estão passando por alguma dificuldade nos estudos, mas estou dizendo de uma mudança muito brusca no seu comportamento.

A boca do estômago também é um ponto geralmente atingido por influências maléficas. Dores quase que insuportáveis e constantes, e todo o tratamento se mostra ineficaz á estas dores. Muito comum é vermos estas dores na boca do estômago se deslocar por vezes para o intestino, para os rins, ovários; e os médicos não conseguem uma explicação para o mesmo.

Um dos sintomas mais típicos da necessidade de Oração de Libertação ou exorcismo é a aversão ao Sagrado: Pessoas que deixaram de rezar, embora tinham uma vida de oração; já não querem mais ir a igreja, participar das Santas Missas, e experimentam um sinal externos de raiva em relação as coisas de Deus, chegando até mesmo se tornarem violentas quando o assunto é Deus e as coisas sagradas, assim como aos objetos sagrados.

O Ritual do Exorcismo ainda nos da como auxílio alguns sinais suspeitos algumas manifestações mais espetaculares, mas que particularmente só as vi acontecer quando começamos a proceder com as Orações de Libertação ou em meio ao Ritual do Exorcismo, e não antes.

Elas são: Falar ou compreender línguas diferentes, sem que a pessoa nem mesmo tenha tido contato com essa língua, por exemplo, o Latim. Outro fato é da pessoa conhecer coisas futuras ou secretas, e ainda demonstrarem uma força sobre-humana.

Ainda durante as orações é comum acontecer casos de grande violência, comportamentos estranhos, blasfêmias e xingamentos.

Uma coisa importante a se destacar é que quando estas pessoas se dirigirem a nós, precisamos perguntar se as mesmas já recorreram aos médicos e se submeteram aos tratamentos que os mesmos recomendaram. Se sim, é muito provável que os medicamentos se tornaram ineficazes diante de uma real influência maléfica, mas mesmo assim não temos autorização de recomendar as pessoas a deixarem de tomar qualquer tipo de medicamento. E iremos perceber que após algumas orações a pessoa sentirá certo alívio em relação aos males reclamados. Nem sempre terão a cura total, pois isso dependerá do grau na qual esta pessoa esta sofrendo estas influências e da quantidade de orações que ela precisará receber para a total cura e libertação.

Espero que eu possa ter ajudado há esclarecer um pouco mais sobre como agirmos diante das pessoas que se apresentarem a nós reclamando de problemas espirituais.

Caso você tenha alguma dúvida ou alguma pergunta a fazer, me adicione ao seu Twitter e deixe lá suas perguntas e questionamentos e em breve lhe responderei e postarei em nossa colunaPERGUNTAS E RESPOSTAS que se encontra acima de nossa página.

Deus lhe abençoe!

O que é mesmo confiança?

Quando Jesus diz a Santa Faustina que o único vaso pelo qual se colhem as graças do seu coração é com o vaso da confiança (D. 1578), me vem a pergunta: O que é mesmo confiança?
Indo ao Catecismo da Igreja Católica encontrei a seguinte explicação:
Primeiro é acreditar que Deus não nos abandona: “§301 Com a criação, Deus não abandona sua criatura a ela mesma. Não somente lhe dá o ser e a existência, mas também a sustenta a todo instante no ser, dá-lhe o dom de agir e a conduz a seu termo. Reconhecer esta dependência completa em relação ao Criador é uma fonte de sabedoria e liberdade, alegria e confiança:
“Sim, tu amas tudo o que criaste, não te aborreces com nada do que fizeste; se alguma coisa tivesses odiado, não a terias feito. E como poderia subsistir alguma coisa se não a tivesses querido? Como conservaria a sua existência se não a tivesses chamado? Mas a todos perdoas, porque são teus: Senhor, amigo da vida! (Sb 11,24-26)

Segundo, é uma maneira de lembrar o Primado de Deus: “§304 Assim vemos o Espírito Santo, autor principal da Escritura, atribuir muitas vezes ações a Deus, sem mencionar causas segundas. Esta não é uma “maneira de falar” primitiva, mas uma forma profunda de lembrar o primado de Deus e o seu senhorio absoluto sobre a história e o mundo e de assim educar para a confiança nele. A oração dos Salmos é a grande escola desta confiança”.

A Confiança consiste em entregar-se nas mãos da Providência: “§2115 Deus pode revelar o futuro a seus profetas ou a outros santos. Todavia, a atitude cristã correta consiste em entregar-se com confiança nas mãos da providência no que tange ao futuro, e em abandonar toda curiosidade doentia a este respeito. A imprevidência pode ser uma falta de responsabilidade”.

De modo que desconfiar da Misericórdia de Deus é uma maneira de tentar a Deus: “Tentar a Deus consiste em pôr â prova, em palavras ou em atos, sua bondade e sua onipotência. Foi assim que Satanás quis conseguir que Jesus se atirasse do alto do templo e obrigasse Deus, desse modo, a agir. Jesus opõe-lhe a Palavra de Deus: “Não tentarás o Senhor teu Deus” (Dt 6,16). O desafio contido em tal “tentação de Deus” falta com o respeito e a confiança que devemos a nosso Criador e Senhor. Inclui sempre uma dúvida a respeito de seu amor, sua providência e seu poder”.
Você tem vivido a confiança dessa maneira?
Padre Antônio Aguiar

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Não namore apenas por namorar

Namorar não significa apenas estar com alguém com o qual nos sentimos bem, podemos passear nos divertir e experimentar uma sensação maravilhosa de amar e ser amados. Namorar significa uma oportunidade única para tentarmos escolher, ou melhor, reconhecer aquele “alguém” que Deus reservou para nós, aquele “alguém” que nos completa e está disposto a seguir um mesmo projeto de vida.

Inúmeros namoros começam e terminam a todo o momento, mas ao mesmo tempo, muitos jovens têm saído feridos e machucados com seus relacionamentos nem sempre felizes. Namorar “bem” hoje em dia, sem ceder aos apelos de uma sociedade permissiva tem se tornado uma verdadeira arte, um desafio para poucos.

A construção de uma família sólida baseada no amor começa no namoro, por isto ele deve ser vivido de forma única e sem atropelos. Deve ser um período de questionamentos a respeito do próprio relacionamento, ou seja, questione-se sobre qual o objetivo do seu namoro: diversão, passatempo, prazer sexual, fuga da solidão. O que te motiva a estar com esta pessoa? Você ver nesta pessoa alguém escolhido por Deus?

Caso descubra que seu namoro não está como deveria, não hesite em terminar, pois a maneira como seu namoro é vivido hoje, será um reflexo de como seu casamento será amanhã, ou seja, se o seu namoro é cheio de brigas, intrigas, ciúmes, traições, provavelmente, isto perdurará após o casamento. Da mesma forma é com o diálogo, a cumplicidade, o companheirismo desenvolvido neste período, tendem a se amadurecer após o casamento. Existe uma pequena regrinha, mas muito sábia: Namoro feliz = Casamento Feliz; Namoro tumultuado = Casamento tumultuado.

Agora, caso você ainda não tenha namorado (a), melhor ainda! Sim, porque você poderá escolher seguindo outra pequena regrinha: Deixe que o Senhor escolha. Se for necessário, peça ajuda, faça orações, novenas e de maneira muito alegre, perturbe o Senhor até que Ele o atenda. “Pedi e ser-vos-á dado” (Mc 11,24), Saiba que se for para o seu bem, com certeza atenderá. Mas não se esqueça, a oração deve ser clara, determinada e com a confiança de quem acredita que está sendo ouvido e atendido, portanto, não se desespere. Não namore apenas por namorar, mas namore experimentando a graça que é descobrir o outro em sua essência e desde já viver desejando seguir o exemplo da santa família de Nazaré, ou seja, submetida e consagrada a Deus.

Acredite na providência do Senhor, e saiba que mesmo que pareça difícil, mesmo que o tempo possa estar passando, Ele está agindo e sempre tem alguém reservado para aqueles que possuem a vocação para o matrimônio. O tempo de Deus não é o mesmo que o nosso, entretanto, a fidelidade e a confiança apressam a resposta. Creia que o Senhor tem uma história de amor única, especial e linda para você. É só não se desesperar, confiar e esperar para viver.

Deus abençoe