sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Oração da Amizade

Há muito se diz que, quem encontrou um amigo, encontrou um tesouro precioso. Há muito se diz que amizade verdadeira dura pra sempre. Não tem aquelas tempestades da paixão e nem a calmaria exagerada do descompromisso. É o meio termo. É a bonita sensação do estar perto e, de repente, deixar o silêncio chegar. Não exige tanto. Exige tudo.

As amizades nascem do acaso. Ou de alguma força que faz com que uma simples brincadeira, uma informação, um caderno emprestado, uma dor seja capaz de unir duas pessoas. E a cumplicidade vai ganhando corpo, e o desejo de estar junto vai aumentando, e, com ele, a sensação sempre boa do poder partilhar, de se doar.

Há muito se diz que os amigos verdadeiros são aqueles que se fazem presentes nos momentos mais difíceis da vida, naqueles momentos em que a dor parece querer superar o desejo de viver.

De fato, os amigos são necessários nesses momentos. Mas, talvez, a amizade maior seja aquela em que o amigo seja capaz de estar ao lado do outro nos momentos de glória, e vibrar com essa glória. Não ter inveja. Não querer destruir o troféu conquistado. Aplaudir e se fazer presente. Ser presente.

A amizade não obedece à ordem da proporcionalidade do merecimento. Não há sentido em querer de volta tudo o que com generosidade se distribuiu. A cobrança esmaga o espontâneo da amizade. E a surpresa alimenta o desejo de estar junto.

O amigo gosta de surpreender o outro com pequenos gestos. Coisas aqui e ali que roubam um sorriso, um abraço, um suspiro. E tudo puro, e tudo lindo.
Há muito se diz que não é possível viver sozinho. A jornada é penosa e, sem amparo, é difícil caminhar.

Juntos, os pássaros voam com mais tranquilidade. Juntas, as gaivotas revezam a liderança para que nem uma delas se canse demais.

Juntos, é possível aos golfinhos comentarem a beleza de um oceano infinito. Juntos, mulheres e homens partilham momentos inesquecíveis de uma natureza que não se cansa de surpreender.
Eu te peço, Senhor, nessa singela oração, que me dês a graça de ser fiel aos meus amigos. São poucos. E impossível seria que fossem muitos. São poucos, mas são preciosos. Eu te peço, Senhor, que me afastes do mal da inveja que traz consigo outros desvios. A fofoca. A terrível fofoca que humilha, que maltrata, que faz sofrer.

Eu te peço, Senhor, que o sucesso do outro me impulsione a construir o meu caminho, e que jamais eu tenha ânsia de querer atrapalhar a subida de meu amigo. Eu te peço, Senhor, a graça de ser leal. Que eu saiba ouvir sempre e saiba quando é necessário falar.

Senhor, sei que a regra de ouro da amizade consiste em não fazer ao amigo aquilo que eu não gostaria que ele me fizesse. E te peço que eu seja fiel a essa intenção. E sei que essa regra fará com que o que se diz há tanto tempo se realize na minha vida. Que eu tenha poucos amigos, mas amigos que permaneçam para sempre.

Não poderia ter muitos. Não teria tempo para cuidar de todos. E de amigo agente cuida. Amigo a gente acolhe, a gente ama.

Senhor, protege os meus amigos. Que, nessa linda jornada, consigamos conviver em harmonia. Que, nesse lindo espetáculo, possamos subir juntos ao palco. Sem protagonista.

Ou melhor, que todos sejam protagonistas, e que todos percebam a importância de estar ali. No palco. Na vida.

Obrigado, Senhor, pelo dom de viver e de conviver. Obrigado, Senhor, pelo dom de sentir e de manifestar o meu sentimento. Obrigado, Senhor, pela capacidade de amar, que é abundante e é sem-fim.

Gabriel Chalita

Discurso do Papa aos jovens surpreende e encanta

No dia 24 de Setembro 2011, o Papa Bento XVI, duranta a vigília com os jovens na Alemanha, fez um pronunciamento que surpreendeu e encantou a muitos; sei que é um pouco extenso mas acredite, valeu muito a pena, você vai se encantar.



(24/9/2011) Queridos jovens amigos!

Durante todo o dia, pensei com alegria a esta noite, quando poderia estar aqui junto convosco e estar unido a vós na oração. Talvez alguns de vós tenham estado presentes na Jornada Mundial da Juventude, onde pudemos experimentar a singular atmosfera de serenidade, profunda comunhão e íntima alegria que caracteriza uma vigília nocturna de oração. Espero que possamos nós também fazer a mesma experiência neste momento: Que o Senhor nos toque e faça de nós testemunhas jubilosas, que rezam juntas e servem de suporte umas às outras não só nesta noite, mas durante toda a nossa vida.

Em todas as igrejas, nas catedrais e nos conventos, em toda a parte onde se reúnem os fiéis para a celebração da Vigília Pascal, a mais santa de todas as noites começa com o acendimento do círio pascal, cuja luz é transmitida a todos os presentes. Uma minúscula chama irradia-se para muitas luzes e ilumina a casa de Deus que estava às escuras. Neste maravilhoso rito litúrgico que imitámos nesta vigília de oração, desvenda-se-nos, através de sinais mais eloquentes do que as palavras, o mistério da nossa fé cristã. Jesus, que diz de Si próprio: «Eu sou a luz do mundo» (Jo 8, 12), faz brilhar a nossa vida, para ser verdadeiro o que acabámos de ouvir no Evangelho: «Vós sois a luz do mundo» (Mt 5, 14). Não são os nossos esforços humanos nem o progresso técnico do nosso tempo que trazem a luz a este mundo. Experimentamos sempre de novo que o nosso esforço por uma ordem melhor e mais justa tem os seus limites. O sofrimento dos inocentes e, enfim, a morte de cada homem constituem uma escuridão impenetrável que pode talvez ser momentaneamente iluminada por novas experiências, como a noite o é por um relâmpago; mas, no fim, permanece uma escuridão acabrunhadora.

Ao nosso redor pode haver a escuridão e as trevas, e todavia vemos uma luz: uma chama pequena, minúscula, que é mais forte do que a escuridão, aparentemente tão poderosa e insuperável. Cristo, que ressuscitou dos mortos, brilha neste mundo, e fá-lo de modo mais claro precisamente onde tudo, segundo o juízo humano, parece lúgubre e sem esperança. Ele venceu a morte – Ele vive – e a fé n’Ele penetra, como uma pequena luz, tudo o que é escuro e ameaçador. Certamente quem acredita em Jesus não é que vê sempre só o sol na vida, como se fosse possível poupar-lhe sofrimentos e dificuldades, mas há sempre uma luz clara que lhe indica um caminho que conduz à vida em abundância (cf. Jo 10, 10). Os olhos de quem acredita em Cristo vislumbram, mesmo na noite mais escura, uma luz e vêem já o fulgor dum novo dia.

A luz não fica sozinha. Ao seu redor, acendem-se outras luzes. Sob os seus raios, delineiam-se de tal modo os contornos do ambiente que nos podemos orientar. Não vivemos sozinhos no mundo. Precisamente nas coisas importantes da vida, temos necessidade de outras pessoas. Assim, de modo particular na fé, não estamos sozinhos, somos anéis na grande corrente dos crentes. Ninguém chega a crer, senão for sustentado pela fé dos outros; mas, por outro lado, com a minha fé contribuo para confirmar os outros na sua fé. Ajudamo-nos mutuamente a ser exemplo uns para os outros, partilhamos com os outros o que é nosso, os nossos pensamentos, as nossas acções, a nossa estima. E ajudamo-nos mutuamente a orientar-nos, a identificar o nosso lugar na sociedade.

Queridos amigos, diz o Senhor: «Eu sou a luz do mundo; vós sois a luz do mundo». É uma coisa misteriosa e magnífica que Jesus tenha dito de Si próprio e de cada um de nós a mesma coisa, ou seja, que «somos luz». Se acreditarmos que Ele é o Filho de Deus que curou os doentes e ressuscitou os mortos, antes, que Ele mesmo ressuscitou do sepulcro e está verdadeiramente vivo, então compreenderemos que Ele é a luz, a fonte de todas as luzes deste mundo. Nós, ao contrário, não cessamos de experimentar a falência dos nossos esforços e o erro pessoal, apesar das melhores intenções. Ao que parece, não obstante o seu progresso técnico, o mundo onde vivemos, em última análise, não se tem tornado melhor. Existem ainda guerras, terror, fome e doença, pobreza extrema e desalmada repressão. E mesmo aqueles que, na história, se consideraram «portadores de luz», mas sem ter sido iluminados por Cristo que é a única verdadeira luz, para dizer a verdade, não criaram paraíso terrestre algum, antes instauraram ditaduras e sistemas totalitários onde até a mais pequena centelha de humanismo foi sufocada.


Neste ponto, não devemos calar o facto de que o mal existe. Vemo-lo em tantos lugares deste mundo; mas vemo-lo também – e isto assusta-nos – na nossa própria vida. Sim, no nosso próprio coração, existe a inclinação para o mal, o egoísmo, a inveja, a agressividade. Com uma certa autodisciplina, talvez isto se possa, em certa medida, controlar. Caso diverso e mais difícil se passa com formas de mal mais escondido, que podem envolver-nos como um nevoeiro indefinido, tais como a preguiça, a lentidão no querer e no praticar o bem. Repetidamente, ao longo da história, pessoas atentas fizeram notar que o dano para a Igreja não vem dos seus adversários, mas dos cristãos tíbios. Então como pode Cristo dizer que os cristãos – sem ter excluído os cristãos fracos e frequentemente tão tíbios –são a luz do mundo? Compreenderíamos talvez que Ele tivesse gritado: Convertei-vos! Sede a luz do mundo! Mudai a vossa vida, tornai-a clara e resplandecente! Não será caso de ficar maravilhados ao vermos que o Senhor não nos dirige um apelo, mas diz que somos a luz do mundo, que somos luminosos, que resplandecemos na escuridão?

Queridos amigos, o apóstolo São Paulo, em muitas das suas cartas, não tem receio de designar por «santos» os seus contemporâneos, os membros das comunidade locais. Aqui torna-se evidente que cada baptizado – ainda antes de poder realizar boas obras ou particulares acções – é santificado por Deus. No baptismo, o Senhora acende, por assim dizer, uma luz na nossa vida, uma luz que o Catecismo chama a graça santificante. Quem conservar essa luz, quem viver na graça, é efectivamente santo.

Queridos amigos, a imagem dos santos foi repetidamente objecto de caricatura e apresentada de modo distorcido, como se o ser santo significasse estar fora da realidade, ser ingénuo e viver sem alegria. Não é raro pensar-se que um santo seja apenas aquele que realiza acções ascéticas e morais de nível altíssimo, pelo que se pode certamente venerar mas nunca imitar na própria vida. Como é errada e desalentadora esta visão! Não há nenhum santo, à excepção da bem-aventurada Virgem Maria, que não tenha conhecido também o pecado e que não tenha caído alguma vez. Queridos amigos, Cristo não se interessa tanto de quantas vezes vacilastes e caístes na vida, como sobretudo de quantas vezes vos erguestes. Não exige acções extraordinárias, mas quer que a sua luz brilhe em vós. Não vos chama porque sois bons e perfeitos, mas porque Ele é bom e quer tornar-vos seus amigos. Sim, vós sois a luz do mundo, porque Jesus é a vossa luz. Sois cristãos, não porque realizais coisas singulares e extraordinárias, mas porque Ele, Cristo, é a vossa vida. Sois santos, porque a sua graça actua em vós.

Queridos amigos, nesta noite em que nos reunimos em oração ao redor do único Senhor, vislumbramos a verdade da palavra de Cristo segundo a qual não pode ficar escondida uma cidade situada no cimo de um monte. Esta assembleia brilha nos vários significados da palavra: quer no clarão de inúmeras luzes, quer no resplendor de tantos jovens que acreditam em Cristo. Uma vela só pode dar luz, se se deixar consumir pela chama; permaneceria inútil, se a sua cera não alimentasse o fogo. Permiti que Cristo arda em vós, ainda que isto possa às vezes implicar sacrifício e renúncia. Não tenhais medo de poder perder alguma coisa, ficando, no fim, por assim dizer de mãos vazias. Tende a coragem de empenhar os vossos talentos e os vossos dotes pelo Reino de Deus e de vos dar a vós mesmos – como a cera da vela –, para que o Senhor ilumine, por vosso meio, a escuridão. Sabei ousar ser santos ardorosos, em cujos olhos e coração brilha o amor de Cristo e que, deste modo, trazem luz ao mundo. Eu confio que vós e muitos outros jovens aqui na Alemanha sejam chamas de esperança, que não ficam escondidas. «Vós sois a luz do mundo». Amen.

Despir-se



“Passo a passo ouso aproximar, pouco a pouco à luz dessa Luz…”

Peço licença ao nosso querido poeta para viver aqui a experiência de estar nu. E se a proximidade se dá no “passo a passo”, um por vez, também o despojar-se de minhas vestes deve-se à atitude de deslocamento das peças, uma por vez. Alguém já conseguiu arrancar as meias dos pés sem antes tirar os sapatos?
Um dia me disseram: “Conheça-se! Descubra quem você é”. Essa palavra de ordem foi acompanhada de uma palavra-segredo: “Despir-se!” Imediatamente pensei, meu Deus, como estou coberta de roupas, tecidos e retalhos…tantos deles se misturam e se confundem ao ponto onde já não mais consigo definir o que é meu e o que tomei pra mim.
Verdades confusas que se escondem da própria VERDADE.
Então rezei: “Senhor, onde está a minha verdade?” Sem reservas Ele me respondeu: “A sua verdade Sou Eu!” Permaneci confusa ainda por um instante mas logo compreendi. O salmista já dizia: “Ouço no meu coração: ‘Procurem a minha Face!’ – É a tua face que eu procuro, Senhor. Não me escondas a tua Face” Salmo 27
É a Face de Deus que revela quem sou, quem realmente sou. A Face sofrida, torturada, despida.
Onde estavam as vestes de Jesus ao morrer crucificado? Já não era mais preciso. Fez-se nu! E na nudez não há como se esconder.
Quero que meu coração seja nu, seja inteiro, seja ele mesmo.
Que em cada peça retirada, uma por vez, que em cada passo, sem precisar correr, eu me aproxime da Face de Luz que me revela a mim mesma, que não tem manchas, que não se fantasia. Que é e basta!
Não tenho dúvidas de que terei um grande trabalho pela frente. Não posso tirar uma calça com a mesma agilidade que tiro um chapéu, mas sei que posso, com paciência e sabedoria. E o que não posso se conto com a graça de Deus? Tudo posso!


ado.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Santos Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael

Com alegria, comemoramos a festa de três Arcanjos neste dia: Miguel, Gabriel e Rafael. A Igreja Católica, guiada pelo Espírito Santo, herdou do Antigo Testamento a devoção a estes amigos, protetores e intercessores que do Céu vêm em nosso socorro pois, como São Paulo, vivemos num constante bom combate. A palavra "Arcanjo" significa "Anjo principal". E a palavra "Anjo", por sua vez, significa "mensageiro".

São Miguel
O nome do Arcanjo Miguel possui um revelador significado em hebraico: "Quem como Deus". Segundo a Bíblia, ele é um dos sete espíritos assistentes ao Trono do Altíssimo, portanto, um dos grandes príncipes do Céu e ministro de Deus. No Antigo Testamento o profeta Daniel chama São Miguel de príncipe protetor dos judeus, enquanto que, no Novo Testamento ele é o protetor dos filhos de Deus e de sua Igreja, já que até a segunda vinda do Senhor estaremos em luta espiritual contra os vencidos, que querem nos fazer perdedores também. "Houve então um combate no Céu: Miguel e seus anjos combateram contra o dragão. Também o dragão combateu, junto com seus anjos, mas não conseguiu vencer e não se encontrou mais lugar para eles no Céu". (Apocalipse 12,7-8)

São Gabriel
O nome deste Arcanjo, citado duas vezes nas profecias de Daniel, significa "Força de Deus" ou "Deus é a minha proteção". É muito conhecido devido a sua singular missão de mensageiro, uma vez que foi ele quem anunciou o nascimento de João Batista e, principalmente, anunciou o maior fato histórico: "No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré... O anjo veio à presença de Maria e disse-lhe: 'Alegra-te, ó tu que tens o favor de Deus'..." a partir daí, São Lucas narra no primeiro capítulo do seu Evangelho como se deu a Encarnação.

São Rafael
Um dos sete espíritos que assistem ao Trono de Deus. Rafael aparece no Antigo Testamento no livro de Tobit. Este arcanjo de nome "Deus curou" ou "Medicina de Deus",restituiu à vista do piedoso Tobit e nos demonstra que a sua presença, bem como a de Miguel e Gabriel, é discreta, porém, amiga e importante. "Tobias foi à procura de alguém que o pudesse acompanhar e conhecesse bem o caminho. Ao sair, encontrou o anjo Rafael, em pé diante dele, mas não suspeitou que fosse um anjo de Deus" (Tob 5,4).

São Miguel, São Gabriel e São Rafael, rogai por nós!

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Quando o jovem não se decide



“Quando o jovem não se decide, corre o risco de ficar uma eterna criança” – Esta frase do Papa Bento XVI exprime muito bem o que nós jovens muitas vezes vivemos quando não decidimos o que queremos para nossa vida, quando não decidimos o que queremos para o nosso futuro… e mais ainda quando não nos decidimos por Deus.
Quando ouvimos alguém dizer coisas sobre Deus, e quando ainda O conhecemos pouco ficamos achando que ele é um Deus malvado que nos castiga, quando somos pequenos pensamos que quando Deus está zangado ele nos assunta com o trovão, ou simplesmente não pensamos nada sobre Deus.
Achamos que quando Deus nos deu os dez mandamentos – 1ºAmar a Deus sobre todas as coisas, 2ºNão tomar seu santo nome me vão, 3ºGuardar os domingos, 4ºHonrar pai e mãe, 5ºNão matar, 6º Não pecar contra a castidade, 7ºNão furtar, 8ºNão levantar falso testemunho, 9ºNão desejar a mulher do próximo, 10ºNão cobiçar as cisas alheias- achamos que ele criou dez “leis” muuuito difíceis de se viver e que é quase impossivel, só mesmo para quem é “santinho”…
Mas Jesus Palavra, a Bílbia, nos mostra a Face de Deus… A Bíblia conta que Deus é como um Pai misericordiso que mesmo seu filho mais novo o tratando como morto, gastando toda a sua herança com aquilo que ele não tinha sonhado para ele, ele o espera e vai ao seu encontro no caminho de volta e o perdoa, lhe dá veste novas, diguinidade de filho de rei… a biblia conta que Deus é como um pastor de ovelhas que tendo perdido uma, deixa as noventa e nove e vai buscar esta uma, não é que ele não dá valor às noventa e nove, mas é que Deus não olha muitidão, assim como com esta ovelha, ele nos trata e nos ama como únicos… A bílblia diz que mesmo que uma mãe esquecesse o filho a quem amamenta ele não nos esqueceria nunca. Esta é uma verdade que dura para sempre, mesmo que alguma pessoa diga para você alguma coisa diferente disso, acredite, Deus não retira o que disse, Ele hoje diz a você: Eu não te esqueço jamais!!! “ Eis que nas palmas de minhas mãos eu te gravei.” (Is 49,16). No salmo 145 diz: “ Misericórdia e piedade é o Senhor, ele é amor é paciencia, é compaixão. O Senhor é muito bom para com todos, sua ternura abraça toda criatura.” Quando conhecemos um pouco mais do carater de Deus começamos a perceber que aquilo que ouvimos falar sobre Deus não tinha um pingo de verdade. Ele não é simplesmente misericordioso ele é a Misericórdia. Sua ternura abraça toda criatura. Ele é bom para com todos … Então já conseguimos entender que Deus não deu os dez mandamentos por ser um Deus malvado, mas pelo seu IMENSO amor. “Só uma coisa pedi: Ouvi minha voz, e eu serei vosso Deus e vós sereis meu povo; segui o caminho que vos indico e sereis felizes.” Jr 7; 23 (Confira a música da Ir.Kelly Patricia – Tentação).
Jesus é o própio Caminho que devemos seguir. Então siga! Não viva uma santidade moldada por você, mas deixe-se moldar pelo própio Deus, ser santo é deixar a potencia que existe dentro de nós nos impulsionar para Deus. Este caminho a ser percorrido é uma aventura. Então A V E N T U R E – S E !

Decida-se em seguir a Deus. Busque a Deus na sua Palavra e na oração. Ele procura amigos que O busquem todos dias, que O conheçam profundamente, que O busquem. Este amigo é você!!! Ele nos chama de amigos, ele não precisa de servo porque ele não é patrão. Ele procura amigos que O busquem, que O conheçam de verdade, que o adorem na Verdade.
Para seguir a Cristo é preciso decisão. Que hoje você possa tomar a decisão de romper com o pecado e viver o Recomeço em uma vida de amizade com Deus.

Senhor, mostra-me a Tua Face, quero te conhecer e fazer de ti o meu amigo. Quero ser decidido(a), mas nem sempre é facil. Então te peço, dá-me a Ousadia do Teu Espírito para ser decido(a) por ti, é hora de crescer, não quero mais ser criança na fé, preciso te buscar mais intensamente, é a ti que eu busco. Amém.

“Trago dentro de mim esta vontade de um dia entrar na vida eterna.Mas pra chegar até lá em cima do muro não posso ficar. Santo, eu tenho que ser santo, pois se eu não for santo nada eu serei. Decidi por Cristo,Deicisão é isso,Tudo é permitido mas nem tudo me convém.”
(Letra da música ‘Decidi por Cristo’ do ‘Bem da hora’ – Comunidade Canção Nova)

Jesus é o Senhor

Aceitar ou rejeitar a Jesus Cristo é uma questão de vida ou morte. Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que náo tem o Filho de Deus não tem a vida (1 João 5:12). E não há salvação em nenhum outro; porque debaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos (Atos 4:12).

Que Deus se torne bem real para você ao estudar a vida surpreendente de Jesus Cristo! E a vida eterna é estai: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste (João 17:3). Você já recebeu a Jesus no seu coração, como seu Salvador pessoal e seu Senhor? Se não, faça-o ainda hoje!

terça-feira, 27 de setembro de 2011

O Grito do Cego de Jericó Lucas 18,35-43

Esse era o grito do cego em Jericó quando sentia Jesus se aproximar, ele não contava com a visão, mas seus ouvidos estavam atentos à presença do Senhor que se aproximava dele. Isso que é aproveitar a oportunidade, ele era oportunista não pensou duas vezes e gritou: “Jesus, Filho de Davi tende piedade de mim!”.

“Chegaram a Jericó. Ao sair dali Jesus, seus discípulos e numerosa multidão, estava sentado à beira do caminho, mendigando, Bartimeu, que era cego, filho de Timeu. Sabendo que era Jesus de Nazaré, começou a gritar: “Jesus, filho de Davi, em compaixão de mim!”Muitos o repreendiam, para que se calasse, mas ele gritava ainda mais alto: “Filho de Davi, tem compaixão de mim!”Jesus parou e disse: “Chamai-o” Chamaram o cego, dizendo-lhe: “Coragem! Levanta-te, ele te chama”. Lançando fora a capa, o cego ergueu-se dum salto e foi ter com ele. Jesus, tomando a palavra, perguntou-lhe: “Que queres que te faça? Rabôni, respondeu-lhe o cego, que eu veja! Jesus disse-lhe: Vai, a tua fé te salvou.” No mesmo instante, ele recuperou a vista e foi seguindo Jesus pelo caminho”. (cf. Lucas 18,35-43).

Você já se viu em uma situação onde está no olho do furacão, no centro de tantos problemas seus e dos outros, situações interiores, problemas de trabalho e de relacionamento e tudo se misturam, fira uma grande tempestade e você não consegue enxergar uma luz no fim do túnel? Era exatamente assim que se sentia o cego de Jericó, em sua cegueira física, ele era dependente e não suportava mais aquela situação de escravidão física e espiritual.

Jesus ao se aproximar daquele homem cura primeiro sua cegueira interior, cura o seu coração, do desespero, da falta de esperança, do medo, da dependência que esta deficiência lhe impôs, do preconceito e da exclusão social. Ele não tinha nem voz nem vez, até a multidão tentou lhe calar, mas ele estava determinado em pedir socorro e quando percebeu a maior chance da sua vida, não ficou preso as suas mazelas, deu o primeiro grande passo para sua cura e libertação, contra tudo e contra todos. Por maior que seja o seu problema ele não é maior que Deus, por maior que seja o seu dilema ele é bem menor que Deus. O que tem nos deixado cegos em relação a nossa cura e libertação, o que tem prendido você?

Existem situações em nossas vidas onde é preciso dar o primeiro e grande passo, onde eu e você precisamos dar o grito de libertação. A minha e a sua libertação não vão acontecer sem a nossa decisão, sem a nossa colaboração, seus medos, suas cadeias precisam ser quebradas, situações em nossa vida só serão vencidos quando nós tomarmos consciência da importância de nossa parte, de nosso papel. O cego de Jericó é um grande modelo de superação, de não parar nos limites por maiores que eles sejam. A nossa primeira ajuda vem do Alto, é Jesus aquele que tem o poder de curar, de nos libertar de nossas cadeias, por isso, vamos dar o grito de nossa libertação:

“JESUS, FILHO DE DAVI TENDE PIEDADE DE MIM!”

A partir daí o senhor vai nos conduzir no caminho de nossa cura e libertação pessoal, que dura à vida toda, mas é um processo maravilhoso de crescimento, de amadurecimento. O próprio Jesus vai nos pedir que abandonemos nossas “capas”, aquilo que nos mantém cativos, ou que colaboram para nossa escravidão. É maravilhoso dê o primeiro passo e mesmo que já tenha dado o primeiro não desista de caminhar, não se deixe vencer pelos problemas e dificuldades, nada é maior que Deus. Vitória é o que vem depois da cruz, agüenta firme e grita na oração:

“JESUS, FILHO DE DAVI TENDE PIEDADE DE MIM!”

Essa música do Dunga pode nos ajudar muito a rezar e a fazer a experiência de cura do cego de Jericó:

“Filho de Davi olha para mim, vê como estou e aonde cheguei,
Se eu grito é pra me ouvir, é por sei que estás aqui
Escolhestes este lugar pra que eu volte, pra que eu volte a enxergar”.

Jesus, aquele que tem “a Chave de Davi”




No último dia 23 de setembro aComunidade Canção Nova – missão de Cuiabá – deu início a uma nova campanha de oração: “A chave de Davi”. Trata-se de um tríduo oracional, três meses de oração e proclamação de uma verdade que pode mudar a nossa história: “[Jesus é] aquele que tem a chave de Davi, aquele que abre e ninguém fecha, que fecha e ninguém abre” (cf Ap 3,7).

Confira neste vídeo um pouco do que foi o momento de adoração ao Santíssimo Sacramento:

A próxima celebração eucarística será no dia 21 de outubro. Presidida por Pe. Bruno Costa, contará também com a presença de Pe. Edimilson Lopes – ambos membros da Comunidade Canção Nova.

Já está à disposição de todos, os CDs e DVDs desta e de outras campanhas de oração em nossa Casa de Evangelização (Praça do Seminário, n°239 – Centro – Cuiabá/MT)

Informações: (65) 3617-7900

Sofrer sem nunca deixar de amar

Nos momentos de sofrimentos não é fácil se entregar ao amor. As feridas dos sofrimentos nos angustiam e nos deixa pra baixo, até mesmo se forças para amar. Aqui o esforço para amar não está em atitudes externas, mas em atitudes interiores.

Oferecer os nossos sofrimentos é atitude de amor. É uma atitude profunda de oração e intercessão que chega límpida ao coração de Deus. Não desperdicemos os nossos sofrimentos, mas unamos ao mistério da Cruz de Cristo. Isto salva muitas almas.

Assim, devemos sofrer sem nunca deixar de amar.

PRIVILÉGIO DOS PERSEVERANTES




A benção do envelhecer juntos, é um privilégio reservado apenas aosperseverantes, aos fiéis, e corajosos, que se assumem mutuamente para o melhor e para o pior. Isso só acontece quando a relação persiste, apesar de alguns pontos baixos e graças a muitos pontos altos na vida.

Seja perseverante, e conte com a graça de Deus.

Deus abençoe você e a sua família

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Aprendamos a rejeitar todo sentimento de vingança

São Lucas, no Evangelho de hoje, traz-nos o firme e voluntário propósito de Jesus em se dirigir ao centro do Judaísmo – Jerusalém – para ali fazer Seu anúncio libertador, em um confronto direto com o estado teocrático judaico.

Jesus sabia que com tal decisão colocaria em risco a própria vida, pois, conforme nos descreve Lucas, “estava chegando o tempo de Jesus ir para o céu”.

O evangelista faz como que uma preparação da narrativa da Ascensão, que será feita nos Atos dos Apóstolos. Ao atravessarem a Samaria, os discípulos, enviados a um povoado para preparar hospedagem, devem ter cometido um equívoco. Com sua visão triunfalista tradicional devem ter falado de um Jesus glorioso, restaurador de Israel, o que suscitou a rejeição dos moradores, que eram discriminados pelos judeus. E, ainda, com espírito vingativo, estes discípulos queriam um fogo do céu para destruí-los. Veja o que dizem:“Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu para destruí-los?”

Quantas vezes você e eu não pensamos em nos vingar daqueles que nos fazem mal, nos odeiam, caluniam, insultam ou contrariam? Quando o espírito de vingança vier bater à sua porta, lembre-se da atitude do Senhor diante da inquietação dos discípulos: “Jesus, porém, voltou-se e repreendeu-os. E partiram para outro povoado”. Portanto, com um simples gesto, Jesus repreende-lhes essa sua ideologia.

Muitas vezes, julgamos que o problema está nos outros. Quando, afinal – e não poucas vezes – está em nós como também não estava nos samaritanos, mas na cegueira dos discípulos enviados. Os nossos olhos, em muitas ocasiões, ficam “impedidos de ver” e olhamos as falhas dos outros e então os censuramos e excluímos. O próprio Lucas, na parábola do samaritano e, depois, João, em seu Evangelho, destacam a acolhida dos samaritanos a Jesus.

Peçamos a graça de ver nossas limitações, nossas cegueiras e erros para podermos – com compaixão, misericórdia e perdão – acolher aos nossos irmãos e irmãs. E, assim, não aconteça que “fechemos as portas” a Jesus como fizeram os samaritanos.

sábado, 24 de setembro de 2011

Atenção



Atenção!!!

Posted by Victor Rafael on 22:16

Estamos fazendo alguns testes de templetes no blog por isso está essa desogarnização nas postagens e imagens, por enquanto essas manutenção não estaremos postando nada, em breve estará tudo estabelecido com cara nova.

Obrigado!

Deus Abençoe

Victor Rafael

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A Bíblia não é para qualquer um

Ao deparar com o título deste artigo, você provavelmente tenha ficou intrigado, curioso, talvez até incomodado, por isso resolveu ler. Pode ser que um tanto de indignação tenha tomado conta do seu interior e o levou a pensar: “Que história é essa de que a Bíblia não é para qualquer um?”. Pois é! Realmente a Sagrada Escritura não é para qualquer um!

Aquilo que é “para qualquer um”, que é comum, vale pouco, não atrai e é descartado facilmente. É só pensar naqueles enfeites de casamento que todos ganham aos montes. São feitos para todo o mundo, todos ganham, por isso duram no máximo até o próximo casamento; quando ganharemos outros idênticos ou bem parecidos. Depois disso é destino certo: lixo ou a estante da titia que tem uma coleção imensa dessas lembrancinhas de festa.

No entanto, aquilo que não é “para qualquer um”, que é único, que foi feito especialmente para nós – mesmo que de maneira simples, mas por uma pessoa especial –, marca, pode mudar as nossas vidas e ser eternizado no coração. Quem não tem saudade do bolo da vovó, feito especialmente para nós. Bolo simples, mas não um bolo qualquer, não um bolo “para qualquer um”: foi feito para nós! Só isso o torna especial e inesquecível. Ele já não existe mais, mas é só fechar os olhos que somos capazes de sentir até o cheiro dele. Ele era especial. Foi feito para nós e não para qualquer um.

Você entendeu? Não?! Então, vamos ser mais claros: a Bíblia não é para qualquer um; a Bíblia foi escrita para você!

Pode ser que até agora você tenha olhado para a Bíblia como um livro qualquer, mas é preciso entender que ela foi escrita para você, especialmente para você. Ela é uma declaração de amor d’Aquele que quis se revelar a nós, que enviou o Seu Filho para nos comunicar plenamente o desejo de se relacionar e de estabelecer amizade com cada um de nós. Deus, por meio de Sua Palavra, movido por Seu infinito amor, quer falar conosco como um amigo fala com o outro, de maneira íntima e particular.

Há hoje uma epidemia de solidão, de busca de respostas, de tentativas frustradas de entender a vida, o sofrimento, a dor, a morte. Procuramos respostas em tantas coisas, em tantas pessoas, em lugares errados, em livros de autoajuda, escritos “para todo o mundo”– como se os problemas de todas as pessoas fossem iguais – os quais, em vez de nos ajudar, muitas vezes, só pioram a situação. Não compliquemos as coisas! Nada e ninguém substitui a Palavra de Deus!

Todas as vezes em que você procura uma resposta, na verdade, você está procurando Deus. É isso mesmo! É só você parar para pensar um pouco. Quando você pergunta sobre o sofrimento, na realidade, a pergunta é sobre onde estava Deus, que o “deixou” sofrer. Quando não sabe o que fazer, que caminhos seguir, no fundo, você está perguntando: “Senhor, o que eu faço?”. O problema é que você cresceu e Deus se tornou apenas uma lembrança do passado ou Alguém que você até acredita que existe, mas que não pode se intrometer na sua vida. É ou não é assim?

Bíblia é a fonte de onde podemos colher a Palavra de Deus para nós. É a Palavra do Pai, não para qualquer um, mas para nós, Seus filhos. Pode ser que no começo não entendamos tudo, mas se nos colocarmos como uma criança, que dia após dia ouve e presta atenção ao que o Pai fala, criaremos intimidade e vamos compreendê-Lo cada vez mais. Quanto mais conhecemos a Deus e Sua Palavra, tanto mais compreendemos as nossas vidas e como a vontade do Senhor se manifesta no dia a dia.

Sempre é tempo para recomeçar! Vá lá, pegue aquela sua Bíblia cheia de poeira, com a folha amarelada de tanto tempo aberta na mesma página, naquela estante velha. Olhe para as suas milhares de páginas e diga a si mesmo: “Ela foi escrita para mim!”. Posso afirmar que todas as suas respostas estão nela, não necessariamente nessas páginas escritas por homens limitados, mas no Deus que, por intermédio da limitação do tempo e das palavras humanas, quer revelar que você não é qualquer um, que você é especial.

Ler a Bíblia é fazer uma experiência particular com Deus. É se alimentar de palavras que não passam, de verdades que nos fortalecem e nos fazem entender a nossa vida de maneira totalmente nova. É conhecer a história de tantos homens e mulheres, iguais a nós, que se tornaram especiais pelo fato de terem experimentado o Senhor. É encontrar mais do que respostas; é encontrar a Verdade: Jesus Cristo, a Palavra encarnada no meio de nós.

A Bíblia não é um livro mágico. Certamente você vai lê-la muitas vezes, por muitos anos e seus problemas não desaparecerão. A Bíblia não é um livro de autoajuda, mas de ajuda do alto! É lâmpada para os passos, luz para iluminar os caminhos de quem não desistiu de viver (cf. Sl 118,105). É uma espada, arma em tempos de guerra (cf. Ef 6,17), para os corajosos, dispostos a lutar até o fim, certos de que são amados por Deus de maneira única e particular.

Espero que você tenha entendido. A Bíblia não é para qualquer um, mas é para você, para as suas lutas, para o seu dia a dia. A Palavra de Deus foi escrita para você que cansou de tentar encontrar respostas por si só, e que agora decidiu se deixar guiar pelo Senhor. Foi escrita para você que não quer uma vida igual a tudo que se vê por aí, mas que quer a novidade que Deus Pai tem reservada para cada um de nós. Foi escrita para você que decidiu ouvir a voz do Senhor e seguir os Seus caminhos.

A Bíblia não é para qualquer um. A Bíblia foi escrita para você, só para você!

Em tudo, a vontade de Deus.

“Aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.” (1Jo 2,17)

A Palavra nos mostra o que é essencial e salutar para a nossa vida: fazer a vontade de Deus.

Corremos atrá de muitas coisas com o desejo, no coração, de descobrir algo que nos aponte dias melhores, uma vida mais feliz e até mesmo um novo sentido à nossa existencia. No entanto, a Palavra de Deus nos aponta o que de fato é fundamental para a nossa vida: em tudo, fazer a vontade do Pai.

Peçamos a Deus, neste dia, que nos conceda a graça de um coração dócil e obediente à sua vontade.

Senhor, seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu.

Jesus eu confio em vós!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

As dores de Maria

A América foi muitas vezes invadida por holandeses, franceses, que não eram católicos. Porém, sempre os portugueses conseguiram vencer esses povos, e se não fossem eles, talvez a América não seria católica. Nossa Senhora sempre protegeu a nossa Pátria.

A primeira coisa que Nossa Senhora pede é uma Capela, por isso foi feita uma capelinha na beira do Rio Paraíba, e depois a grande Basílica de Aparecida que é para nós um marco. E temos que construir mesmo. Um dia perguntaram para um rapaz perto de mim, porque vemos uma multidão de pessoas muito simples, e aí perguntaram para o rapaz: “Você não acha que esse santuário é muito luxuoso? Você não acha que deveria pegar este dinheiro e dar aos pobres?” E ele respondeu: “Mas foram os pobres que construíram este santuário, são os pobres que deixam o dinheiro aqui, e são eles que querem que a Mãe de Deus seja glorificada e que tenha uma casa bonita para abençoar seus filhos aqui.”

Não tenho deixado de receber aos pés de Nossa Senhora Aparecida o que eu preciso. Há três anos atrás, um netinho meu de um ano de idade apareceu com um caroço enorme no pescoço, e os médicos disseram que era câncer. A família se desesperou, o padrinho da criança, que é o meu filho mais velho, fez uma promessa de ir a pé de Jacareí a Aparecida para que este tumor não seja um câncer. E eu, fiz a minha promessa de ir nove dias na Missa no Santuário, e quase todos os meu filhos fizeram alguma coisa. Resultado: quando foi feito o exame em São Paulo, detectaram que não era um câncer. Depois de uma semana o tumor desapareceu e nunca mais o Vínicius teve nada.

De vez em quando a gente tem que arrancar uma graça do céu através de Nossa Senhora. Nossa Senhora sabe tirar do coração de Deus o que é melhor para nós.

Porque a Mãe pediu, Jesus transformou a água em vinho, e porque a mãe pediu Ele fez. Transformou 600 garrafas de água em vinho da melhor qualidade, porque a sua mãe pediu.

Porque Ele atendeu sua mãe de maneira tão carinhosa? Porque a mãe tudo fez por Ele. Maria tudo fez e faz por Jesus e pela Igreja, e porque é pela Igreja ela está fazendo para a nossa salvação.

Maria é a imagem da Igreja, e ela deve ser como Maria. Jesus fez tudo através de Maria. Ele não precisava, mas quis precisar de uma mulher. Ele quis ter uma mãe e escolheu Maria, predestinada, diz o Catecismo da Igreja. Antes da criação do mundo Deus já tinha eleito Maria, por ser a mulher mais humilde que Deus encontraria na terra. Ele olhou para a pequenez e humildade de sua serva, como ela canta no Magnificat. Ele tomou a forma humana em uma mulher, por obra do Espírito Santo.

A Igreja reza conforme ela crê, e uma devoção antiquíssima que a Igreja venera, são as sete dores de Maria.
A primeira dor de Maria: A espada que Simeão fala a Maria. O menino é apresentado no templo aos quarenta dias, porque Jesus quis cumprir toda a Lei, e estando debaixo da lei, nos libertar da lei. Maria e José foram entregar o seu primogênito a Deus e deixavam um casa de pombos pelo resgate do menino, mas ela sabia que aquele resgate seria provisório e por isso Simeão disse uma espada transpassaria a sua alma.

“Na agonia da morte Jesus ainda teve forças para entregar a sua mãe a todos nós”
O mundo se volta contra a Igreja, contra o Papa, porque ele não aceita o aborto, a eutanásia, o divórcio. A imprensa diz que o Papa está travando o Concilio Vaticano II . A imprensa esquece que quem escolheu esse Papa foi o Espírito Santo em um dos Conclaves mais rápidos do mundo, no segundo dia. Os bispos entenderam: é este o homem da hora. Mas o mundo que não conhece as coisas de Deus fica pisando no Papa, porque ele é sinal de contradição. E a espada continua atravessando o coração da Igreja.
Maria guardava tudo em seu coração e na fé, está tudo nas mãos de Deus, porque nada acontece sem que Deus saiba. E Maria entendeu certamente naquela hora, que sua vida seria uma vida de sofrimentos.

Maria, com o menino com 40 dias, teve que atravessar o deserto para fugir de Herodes, teve que sair da sua terra. Esta é a devoção que a Igreja chama de Nossa Senhora do Desterro, é a Nossa Senhora que teve de deixar sua casa, sua pátria, sua língua, para salvar o menino, o Filho de Deus.
Depois a espada aparece quando o menino tinha doze anos, quando o menino vai para o Templo, e ficaram procurando o menino três dias. Imagina o sofrimento desta mãe, sabendo que tinha perdido o Filho de Deus, e o evangelista diz que quando eles encontraram o menino, Maria disse: “Porque fizeste isso, teu pai e eu estávamos aflitos”. A única coisa que deve afligir o nosso coração é de perdermos Jesus, porque se perdemos Jesus perdemos tudo.

A quarta espada é quando Maria encontra o Filho no caminho do Calvário, o mais belo do filho dos homens. Ela O encontra coroado de espinhos, flagelado e sangrando. Que mãe poderia passar por um sofrimento tão grande? Mas ela continuou ao lado de Jesus e foi até o Calvário.

Quinta dor é quando ela estava no Calvário, vendo seu filho sendo levantado no madeiro da cruz, vendo o seu filho por três horas pendurado na cruz, vendo os soldados sorteando suas vestes, ouvindo Jesus perdoar, vendo Ele dizer “meu Deu porque me abandonaste?”, e depois Ele disse: “Mãe eis aí o teu filho”. Na agonia da morte Ele ainda teve forças para entregar a sua mãe a todos nós.

Sexta dor, Nossa senhora aos pés da cruz, e ouvindo Jesus dizer: “Pai em tuas mãos Eu entrego o meu Espírito”. E Maria continua ali, com o coração estraçalhado, Jesus entrega a ela a humanidade, para que ela fosse a mãe da humanidade. No meio do Concilio o Papa parou e proclamou: Nossa Senhora é a Mãe da Igreja. A mesma mulher que gerou a cabeça da Igreja gerou também o corpo, os membros da Igreja.

Sétima dor, “Tomaram o corpo de Jesus e envolveram-no em panos com os aromas, como os judeus costumam sepultar. No lugar em que Ele foi crucificado, havia um jardim, e no jardim um sepulcro novo, em que ninguém ainda fora depositado. Foi ali que depositaram Jesus por causa da Preparação dos judeus e da proximidade da Páscoa”.

É a mãe da Igreja, a mãe de cada um de nós, que nunca desampara a Igreja e nunca desampara a cada um de nós.

Fonte: Blog Felipe Aquino

Maria Santíssima, a mãe da Igreja.

Esta é uma das passagens preferidas daqueles que gostam de “diminuir” a Virgem Maria. Neste texto, Jesus afirma que a mãe e os irmãos d’Ele são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática. Não podemos entrever nas palavras de Jesus um desprezo à Sua mãe. Antes, pelo contrário, Jesus sabia que não houve uma mulher que fosse tão fiel às palavras de Deus, Seu Pai, senão Maria.

Portanto, Jesus exalta aqueles que escutam a Sua Palavra e a põem em prática, a ponto de igualá-los à pessoa que Ele mais tem consideração no mundo: Sua mãe. É para mim e para você que Ele dirige esta bem-aventurança. Se nós escutarmos e pusermos em prática Seus ensinamentos, faremos parte da família de Jesus. E “fazer parte da família” implica dizer que teremos os mesmos direitos, os mesmos bens e os mesmos deveres!

Para aqueles que questionam se Maria teve outros filhos ou não quero levá-los a meditar no termo “irmão”. No idioma falado naquela região, na época de Jesus, era utilizado para designar irmão ou primo: “Não é este o filho do carpinteiro? Não é Maria sua mãe? Não são seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? E suas irmãs, não vivem todas entre nós? Donde lhe vem, pois, tudo isso?” (Mateus 13,55-56).

A Sagrada Escritura nos dá claros indícios dos supostos “irmãos de Jesus”. Não eram filhos da mãe de Jesus (Maria), mas, parentes em sentido amplo. A palavra grega ADELPHOI que, nos Evangelhos, é traduzida por “irmãos”, é equivalente ao vocábulo bíblico e semita “AH” que significa “parentesco em geral”, tanto em aramaico como em hebraico o termo “AH” não designa somente os filhos dos mesmos genitores, mas também os primos ou parentes mais distantes, devido a pobreza vocabular dessas línguas, como pode ser observado em Gênesis 13,8-14; 29,12.15; 31,23; I Crônicas 23,21-23; II Crônicas 36,10; II Reis 36,10; I Samuel 20,29; Juízes 9,23.

A certeza é que Maria concebeu Jesus virgem e permaneceu virgem após o parto (mistério de fé) e que, após sua morte, ela subiu aos céus sem pecado. O próprio Catecismo da Igreja Católica considera o ato sexual no Matrimônio uma bênção de Deus. Considera José como castíssimo esposo. No entanto, a nossa visão de castidade é um pouco distorcida: castidade não significa abstinência sexual, mas sim a vivência da sexualidade de forma sensata e coerente, respeitando o tempo de viver cada etapa da vida.

Após o casamento, José e Maria poderiam ter relações sexuais, e isso não seria nenhum pecado. Pelo contrário, seria um ato abençoado por Deus. Consequentemente, não haveria motivo para se pensar que Maria seria “menos santa e digna” por causa disso. Afinal, ela é a Mãe do Filho de Deus!

A união com Jesus não se dá por vínculos de sangue ou raça, mas pela união ao amor misericordioso do Pai que vem libertar e trazer vida a todos os homens e mulheres. Frequentemente, as famílias se fecham em torno de tradições e de interesses particulares e até excludentes.

Jesus amplia um conceito tradicional e hermético de família para um conceito aberto e solidário, com uma dimensão universal. Na medida em que a família se comprometa com ofazer a vontade do Pai ela se abre à partilha, à solidariedade e à acolhida aos mais excluídos e empobrecidos, sem preconceitos e com amor.

Cristo indica, assim, o parentesco espiritual que O liga ao povo que resgatou. Os Seus “irmãos e irmãs” são os homens santos e as mulheres santas que tomam parte com Ele na herança celeste. A Sua “mãe” é toda a Igreja porque é ela quem, pela graça de Deus, gera os membros de Jesus Cristo. A Sua mãe é também toda alma santa que faz a vontade do Pai e cuja caridade fecunda se manifesta naqueles que gera para Ele, até que Ele mesmo neles seja formado (cf. Gl 4,19).

Maria é certamente a mãe dos membros do Corpo de Cristo, isto é, de todos nós. Porque, pela sua caridade, ela cooperou para gerar na Igreja os fiéis que são os membros do corpo místico de Jesus.

Não seja um “incendiário”…


A pessoa “incendiária” é aquela que gosta de ver o “circo pegando fogo”, e ainda joga mais lenha na fogueira. Realmente sua boca cospe fogo. Este faz o real papel do capeta, pois este gosta de incendiar as situações com o fogo do inferno.

É fácil identificar o incendiário: Ele é rebelador, murmurador, manipulador, se aproveita das situações negativas para jogar “fogo” nas conversas, age por baixo dos panos, joga uns contra os outros, nunca está satisfeito com as autoridades, chefes, coordenadores e etc…

Se você é um incendiário saiba que estás fazendo o papel do demônio. Portanto, verifique-se…Porque precisamos ser sinais de unidade e não de divisão.

Nossa Senhora das Mercedes

A devoção originou-se na Espanha, daí também ser conhecida por Nossa Senhora das Mercedes, e foi popularizada pelo frades da Congregação da Santíssima Trindade e Redenção dos Cativos, fundada por São Pedro Nolasco. Foi considerada protetora dos cristãos cativos dos mouros na África, principalmente os marinheiros e mercadores subjugados no Mar Mediterrâneo. A devoção chegou a Portugal, onde difundiu-se de Alenquer para Santarém e para Lisboa. A devoção foi trazida pelos frades mercedários para o Brasil, onde floresceram diversas confrarias, formadas principalmente por escravos, os quais consideravam Nossa Senhora das Mercês padroeira de sua libertação.



Aparição

Durante a invasão moura na Espanha, os cristãos estavam sendo perseguidos, e muitos eram escravizados. Numa noite, Pedro Nolasco, um teólogo e o rei de Aragão, Dom Jaime I tiveram o mesmo sonho. No sonho, apareceu a Virgem, dizendo-lhes para fundar uma ordem com o objectivo de proteger os cristãos. Pedro Nolasco e o teólogo, Raimundo, descobriram que tiveram o mesmo sonho, e ambos pediram a permissão do rei para fundar a ordem, e para sua surpresa, o rei também tivera o mesmo sonho. Então foi criada a Ordem de Nossa Senhora das Mercês, e Pedro foi nomeado o grão-mestre da Ordem, sendo canonizado com o nome de São Pedro Nolasco. E assim, a devoção à Virgem das Mercês foi se espalhando por toda a Europa.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

COMUNIDADE NOSSA SENHORA APARECIDA – PARÓQUIA SANTO ANTONIO – Estrada dos Galdinos,902 Jardim Barbacena.

Convite para Novena em Louvor a Nossa Senhora Aparecida - 2011

• Dia 03/10 - 1º Dia-Tema “Maria:Coração Dedicado ao Amor!” 1Jo 4,10-17 (na Igreja) – 20.00h
( Comunidade São José Operário ) Padre
• Dia 04/10 - 2º Dia-Tema: “Maria:Coração Transbordante de Paz!” Jo 14,27-29
( Comunidade Sagrado Coração de Jesus ) Padre
• Dia 05/10 - 3º Dia-Tema: “Maria:Coração Solidário e Servidor!” Lc 9,12-17
( Comunidade Nossa Senhora do Brasil ) Padre Claudinei Cotolengo
• Dia 06/10 - 4º Dia-Tema: “Maria:Coração Consolador dos Aflitos!” Ex 3,4-10
( Comunidade Jesus,Maria José ) Padre Marcelo Paróquia São Pio X
• Dia 07/10 - 5º Dia-Tema: “Maria:Coração Educador da Fé!” At 2,42-47
  ( Comunidade São Jorge ) Padre
• Dia 08/10 - 6º Dia -Tema “Maria:Coração Acolhedor da Palavra!” Lc 1,46-55 (18:00h e após Bingo)
( Comunidade Nossa Senhora Aparecida ) Padre Evaldo
• Dia 09/10 - 7º Dia -Tema: “Maria:Coração Proclamador da Misericórdia!” Mt 9,10-13 ( 19:00h )
( Comunidade São Francisco ) Padre Celmo Teológico
• Dia 10/10 - 8º Dia -Tema: “Maria:Coração Inspirador da Missão!” Lc 4,14-22 ( 20:00h )
( Comunidades do Setor 2 ) Padre Wagner Paróquia Nossa Senhora de Fátima
• Dia 11/10 - 9º Dia – Tema: “Maria:Coração Gerador da Vida!” Gn 1,1.26-31 ( 19:30h )
( Comunidades do Setor 3 ) Padre Evaldo
Horário: 19.30 h – Procissão Antes do Encerramento da Novena

Trajeto: Saída da Igreja – sobe a Rua dos Galdinos e Rua Alfa, passa pela Rua Municipal do Espigão e desce a Rua Beta, retornando para a Igreja. 

DIA 12/10 ás 09:00h – Procissão saindo da Igreja para o Campo,Ás 10:00hs.Missa Solene á Nossa Senhora Aparecida no Campo de Futebol-Jardim Barbacena.

domingo, 18 de setembro de 2011

Meu filho maior de idade. E agora?

Quantos conflitos, quantas agitações são vivenciadas nas fases que antecedem a maior idade?

Nas vésperas de completar quatorze anos de vida matrimonial, eu e Carla demos uma parada para refletir “a espera da maior idade”.Olhar para trás e verificar na nossa história de vida as idades que foram importantes e que lembramos até hoje nos ajuda a compreender as reações dos nossos filhos, exemplos: O primeiro beijo, a primeira ida ao cinema, à primeira viagem sem os pais, a primeira vez que sai à noite, a idade do salto e da maquiagem, alistar para o exército, a primeira mesada, o primeiro emprego, movimentação da conta bancária, a primeira eleição para presidente da república, primeira vez no carnaval à noite, tirar carteira de motorista para poder dirigir e, teoricamente, ser independente… As idades: 15, 18 e 21, qual é a mais esperada?

Mudam os anos, séculos, mas, no fundo, os anseios da criança/adolescente/jovem são os mesmos, talvez com outros nomes. Nossos filhos são repetições dos nossos anseios e atitudes. Então, qual era o critério para mudar de fase? A cada ano algo novo era liberado? Ou vieram de uma vez?

A certeza que temos é que somos conseqüência das etapas vividas, não puladas. O importante é que cada família descubra o seu critério baseado em valores morais e cristãos; não existe regra geral, apenas bom senso. É um caminho a ser construído com diálogo entre pais e filhos onde o respeito, obediência e submissão estejam claros assim como os valores a serem preservados pela família. Sempre é hora dos pais semearem “o bom conselho” nos corações dos filhos, independentemente da idade.

A era digital chegou e com ela as facilidades de acesso ao mundo moderno. Todas as pessoas têm o certo e o errado, a mentira e a verdade, o fácil e o difícil aberto diante deles através da internet e demais mídias sociais.

Estabelecer limites, administrar as esperas é mais complicado, pois tudo está à disposição. Nesta fase receber um “não ou um espere,” é difícil, mas essencial porque dá têmpera, coragem para enfrentar os desafios da vida adulta que virão. É o processo onde aquilo que pareceu negativo se torna positivo, a pessoa amadurece e cresce.

É uma fase intensa da vida e por isso parece muito longa, mas, na verdade é apenas um período onde o jovem quer resolver toda a sua vida, do financeiro ao grande amor.

Claro que ter um tempo para a cada coisa ajuda viver bem este processo.

Assim como a gestação de uma criança que leva nove meses para concluir, o mesmo acontece em cada fase da vida, algumas vezes vividas prematuramente, em algumas é necessário força para ajudar a sair, ainda outras uma intervenção cirúrgica ou, naturalmente.

O importante é perseverar aquilo que foi definido no diálogo entre pais e filhos.

Os valores defendidos pela sua família serão os alicerces para as próximas gerações!

Não desanime, existe um momento para cada coisa. Viva bem o seu momento!

Tem Jeito!

Cruz da JMJ e Ícone de Maria: fique por dentro do percurso.

Você sabia que a Cruz da Jornada foi apelidada de Cruz dos Jovens? Uma outra curiosidade é que ela peregrina mundo afora desde 1984, sempre ao lado do Ícone de Nossa Senhora.

Você gostaria de reavivar sua fé e de já sentir um gostinho do JMJ 2013, no Rio? Então, uma boa opção é ficar por dentro do paradeiro desses símbolos sagrados. Tudo começa no dia 18 de setembro, quando eles chegam ao Brasil, sendo recebidos em São Paulo. Depois, percorrerão o país visitando, inclusive, pelos vizinhos do Cone Sul.

A ideia é que os dois símbolos passem por todos os 17 regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, onde 19 grandes festas serão celebradas, todas com o nome “Bote Fé”.

Veja quem mais terá oportunidade de ver a Cruz da JMJ e o Icone de Maria:

- Minas Gerais e Espírito Santo
- Bahia e Sergipe
- Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas
- Ceará
- Piauí
- Maranhão
- Distrito Federal, Goiás e Tocantins
- Mato Grosso do Su
- Mato Grosso
- Acre, Rondônia e Sul do Amazonas
- Amazônia e Roraima
- Pará e Amapá
- Rio Grande do Sul
- Santa Catarina
- Paraná
- Rio de Janeiro

Em dezembro, a Cruz e o Ícone visitam também Paraguai, Uruguai, Chile e Argentina. E, para conhecer melhor os roteiros, contaremos com a divulgação do site “Jovens Conectados.

Vamos celebrar essa jornada que aquecerá dia a dia os nossos corações. Corações que trazem Jesus e as profundas palavras como a de Sua Santidade João Paulo II: “Meus queridos jovens, na conclusão do Ano Santo, eu confio a vocês o sinal deste Ano Jubilar: a Cruz de Cristo! Carreguem-na pelo mundo como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade, e anunciem a todos que somente na morte e ressurreição de Cristo podemos encontrar a salvação e a redenção”

Fonte JMJ Brasil

Políticos Cristãos e a corrupção


Tenho visto muitos políticos Cristãos e que participam de alguma organização religiosa indo às ruas para defenderem o direito à vida, principalmente em relação ao abordo,  esta atitude sem dúvida é muito louvável. Vejo muitos outros saírem em protesto contra a união homoerótica, na defesa  da família, e com certeza isto gera para eles um embate público que até pode arranhar  a imagem política.
Mas infelizmente não tenho visto políticos Cristãos que participam de denominações religiosas saírem às ruas em protesto contra a corrupção. Será por quê?
Tenho uma tese a este respeito: Observo vários políticos Cristãos com prática religiosa que foram ou são financiados por outros políticos de carreira e rapinas ( estes que se estruturaram em cartéis de corrupção). Tempos atrás, falando sobre um Deputado Cristão de uma grande capital brasileira, soube por  fontes idôneas, que ele tinha sido financiado por um dos políticos daquela cidade mais corruptos da história. Na conversa, indignados, alguém disse: – Mas  se não for assim, ninguém consegue sustentar uma campanha política só com boa fé.
Tive vários amigos políticos Cristãos e de prática religiosa que insistiam comigo que na política o dinheiro não tem cara, e quem não têm pecado que atire a primeira pedra. Por isso que Gandhi já dizia em seu embate de libertação do povo da Índia da opressão colonialista da Inglaterra: “Admiro Jesus Cristo, mas não admiro os Cristãos”.
Eu particularmente já tive a possibilidade de ascender a cargos políticos por várias oportunidades, e infelizmente em todas as situações haviam jogadas corruptíveis, mesmo militando em partido de esquerda ideológica. E por conta da busca do exercício ético cristão, acabei por optar pela independência de idéia , no entanto, pelo isolamento político. Não tenho dúvidas que aqueles que estão dentro de algum sistema político partidário acabam por conviver com a o jogo da meia -ética, pelo menos a Cristã. Pode ser que aprenderam a conviver com outra ética. Isso porque o sistema político brasileiro está totalmente enraizado na prática da corrupção. É um sistema falido.
Neste sentido, tenho quase que a certeza que não veremos Deputados “Cristãos” com prática religiosa saindo às ruas empunhando a bandeira contra a corrupção, mas com certeza continuaremos assistindo seus discursos homo fóbicos contra a homossexualidade. Tomara que eu esteja errado.

Dom Tarcísio Scaramussa Fala da Chegada da Cruz no Brasil

A chegada da cruz marca um momento de grande alegria, principalmente por colocar em foco a evangelização da juventude do Brasil. Esperamos que o jovem se encontre realmente com Cristo e possa levar esta experiência a outros jovens. Ao colocar o jovem no foco, a Igreja está colocando em questão os valores fundamentais da sociedade, a família, o perdão, o comprometimento da juventude com a construção de uma sociedade mais justa, pacífica e fraterna, e que a partir disso aconteça uma nova civilização.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

15º Romaria da Juventude - Diocese de Santa Luzia de Mossoró-RN - "ENRAIZADOS E EDIFICADOS EM CRISTO FIRMES NA FÉ".

Este ano, 2011, a Diocese de Santa Luzia de Mossoró-RN está celebrando os 15 anos de Romaria da Juventude, e para celebrar juntamente com toda Juventude, temos como Tema, "ENRAIZADOS E EDIFICADOS EM CRISTO FIRMES NA FÉ".

O Setor de Juventude Diocesano convida você para todos juntos se reunir no Santuário do Lima, Patú-RN, pra fazer mais uma grande festa me nossa diocese.

Programação da Romaria da Juventude 2011

· Santa Missa na Paróquia de Patú-RN, Presidida pelo Bispo Diocesano, Dom Mariano.
· Caminhada da Cidade de Patú até o Santuário do Lima
· Muita diversão
· Grandes Apresentações dos Grupos de Jovens da Diocese
· Fraternidade
· Shows
· Troca de Lembranças (Tradição da Jornada Mundial da Juventude)
· Confissões

Quinze anos (15 anos) de Romaria da Juventude, e para celebrar com muita paz o STJ (Setor de Juventude Diocesano) pede que todos estejam na 15º Romaria da Juventude com uma camiseta Branca, está sendo montado slogan para aqueles que quiserem colocar nas camisetas, assim que sair eu posto no Blog, fiquem atento.

Obs: o Setor de Juventude Diocesano pede que todos os jovens que vão participa da Romaria da Juventude leve sua lembrancinha simples, pra que todos em um momento no Santuário façam essa troca de lembranças, essa troca de lembranças é uma tradição da JMJ, e adotamos e vamos realizar neste 15 anos de romaria da juventude.

Setor de Juventude Diocesano e equipe do Blog, agradece a todos.

Deus vos abençoei


quinta-feira, 15 de setembro de 2011

A Cruz e o Ícone de Nossa Senhora já estão no Brasil

Hoje por volta das 16 horas a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora chegaram num contener no voo da Tap no Aeroporto Internacional de Brasília,

Chegaram 3 contenes um com a haste de 3,8 m, outro com o braço e o ultimo com o Ícone de Nossa Senhora.

“A Cruz chegou no Brasil, agora vamos nos preparar para a festa domingo em São Paulo, onde será recebida por todos os jovens com muita festa e alegria. Assim daremos o início a Jornada Mundial da Juventude no Brasil” Assim nos falou com muita alegria o Pe. Valdeir dos Santos Goulard Administrador da JMJ 2013

A Boa Nova do Reino se encarna numa convivência humana

Jesus vivia numa época profundamente conflitiva, num país irremediavelmente dividido. Havia fome, pobreza e muita doença. Havia gente explorada por um sistema injusto com desemprego, empobrecimento e endividamento crescentes.

Havia classes altas, comprometidas com os romanos na exploração do povo e poderosos ricos que não se importavam com a pobreza dos irmãos. E havia grupos de oposição aos romanos que se identificavam com as aspirações do povo. Havia muitos conflitos e tensões sociais com repressão sangrenta que matava sem piedade.

Havia a religião oficial. Ambígua e opressora, organizada em torno da sinagoga e do templo. E havia a piedade confusa e resistente dos pobres com suas devoções, romarias e práticas seculares. Numa palavra, havia conflitos nos vários níveis da vida da nação: econômico, social, político, ideológico, religioso. Todos muitos parecidos com os conflitos que vivemos hoje.

Jesus não se manteve neutro. Em nome de Deus, tomou posição. Através da Sua atitude, a Boa Nova de Deus se fez presente na vida do povo. O anúncio da Boa Nova é antes de tudo, uma nova prática, fruto da experiência que Jesus tinha do Pai e que O levava a tomar determinadas atitudes.

A novidade da prática evangelizadora de Jesus transparece, sobretudo, no novo jeito que Ele tem de se relacionar com as pessoas e de ensinar as coisas: atenção às pessoas sem fazer distinção; ensina em qualquer lugar, acolhe todos como ouvintes e permite que mulheres O sigam como discípulas; usa linguagem simples em forma de parábolas; reflete a partir dos fatos da vida; confronta os discípulos com os problemas do povo; ensina com autoridade sem citar “autoridades”; apresenta crianças como professoras de adultos; sendo livre, comunica liberdade aos que o cercam, e estes, por sua vez, criam coragem para transgredir tradições velhas. Jesus vive o que ensina. Passa noites em oração e suscita nos outros a vontade de rezar.

A Boa Nova do Reino se encarna numa convivência humana. A prática de Jesus revela uma nova visão das coisas, um novo ponto de partida, uma nova ordem. Os valores básicos dessa nova ordem aparecem encarnados no pequeno grupo de mulheres itinerante que se formou ao Seu redor e que – com Ele e os discípulos – partilha os bens. Poderia chamar-se de uma convivência amiga a ponto de não ter mais segredos.

Criou-se entre eles um novo relacionamento homem e mulher partilhando e vivendo em sadia convivência. Estes pontos nos dão uma ideia de como era a prática evangelizadora de Jesus. Através da prática de Jesus, Deus se tornou uma Boa Nova para o povo.

Padre Bantu Mendonça

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Aparição de Fátima em Setembro 1917

Como das outras vezes, uma série de fenômenos atmosféricos foram observados por milhares de pessoas, calculado entre 15 e 20 000. O súbito refrescar da atmosfera, o empalidecer do Sol até ao ponto de se verem as estrelas, uma espécie de chuva como que de pétalas irisadas ou flocos de neve que desapareciam antes de pousarem na terra. Em particular, foi notado desta vez um globo luminoso que se movia lenta e majestosamente pelo céu, do nascente para o poente, no fim da aparição, em sentido contrário. Os videntes notaram, como de costume, o reflexo de uma luz e, a seguir, Nossa Senhora sobre a azinheira.
Nossa Senhora: - Continuem a rezar o terço para alcançarem o fim da guerra. Em Outubro, virá também Nosso Senhor, Nossa Senhora das Dores e do Carmo, São José com o Menino Jesus, para abençoarem o Mundo. Deus está contente com os vossos sacrifícios, mas não quer que durmais com a corda. Trazei-a só durante o dia (as crianças tinham passado a usar como cilício uma corda grossa que não tiravam sequer para dormir; isso impedia-lhes muitas vezes o sono e passavam noites inteiras em branco, daí o elogio e a recomendação de Nossa Senhora). Lúcia: – Têm-me pedido para Lhe pedir muitas coisas, a cura de alguns doentes, de um surdo-mudo. - Sim, alguns curarei. Outros não. Em Outubro farei o milagre para que todos acreditem. “E começando a elevar-Se, desapareceu como de costume.”

14 de setembro Exaltação a Santa Cruz

Crux fidelis, inter omnes
Arbor una nóbilis:
Nulla silva talem profert,
Fronde, flore, gérmine.

Dulce lignum, dulces clavos,
Dulce ferens póndera:
Quae sola fuísti digna sustinére
Regem caelórum et Dóminum.(1)
A festa de hoje teve primeiramente por objeto único a invenção da Santa Cruz, levada a efeito por Santa Helena, e a dedicação das basílicas constantinas, consagradas no dia 14 de Setembro de 335. Mais tarde porém, a memória doutro acontecimento veio tomar o lugar dos que referimos, e foi a restituição da Santa Cruz feita pelos persas em 629. Com efeito, em 615, Cósroas, rei dos persas, apoderara-se de Jerusalém e da Relíquia da Vera Cruz. Quatorze anos mais tarde, o imperador Heráclio derrotou Cósroas e exigiu dele a entrega da preciosa relíquia.

Entrando em Jerusalém, quis levar ele mesmo a Santa Cruz com grande pompa real para a repor no Calvário. Caminhava coberto de ouro e pedrarias com a Cruz do Senhor às costas, quando, de repente, às portas da cidade que dão para o Calvário, se sentiu preso por uma força invisível que o não deixou prosseguir. Zacarias, Bispo de Jerusalém e testemunha presencial do fato, advertiu então:

- Com estas vestes, estais longe de imitar a pobreza de Jesus Cristo e a humildade com que levou a Cruz.

Heráclio despojou-se então das vestes riquíssimas que envergava, descalçou-se, cobriu-se com um manto ordinário e pôde sem dificuldade levar a Santa Cruz para o Calvário.
A morte do Senhor na cruz foi simultaneamente o seu triunfo e sacrifício. Ele o predissera na véspera da paixão: “É agora que o príncipe deste Mundo vai ser lançado fora; e quando eu Me elevar da Terra, tudo atrairei a Mim” (Jo 12,31-32). São Paulo constata-o por seu lado ao salientar que a exaltação de Cristo assenta no sofrimento e tira para nós a consequência: “Devemos gloriar-nos na Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo” (Gal 6,14).

Unamo-nos em espírito com os fiéis que na basílica de Santa Cruz de Jerusalém em Roma, veneram hoje as relíquias da Santa Cruz, em que se operou o mistério da redenção dos homens.

(1) Tradução:

Ó Cruz, símbolo da fé,
Árvore entre todas nobilíssima,
Que em parte alguma tens igual na beleza dos ramos,
Flores e frutos.

Ó bendito lenho e benditos cravos
Que tão suave peso sustentastes,
Só vós fostes dignos de sustentar
O Rei e Senhor dos Céus.

Fonte: Missal Quotidiano e Vesperal, Dom Gaspar Lefebvre – 1957 – Festa da Exaltação da Santa Cruz.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

O papel da mãe na criação dos filhos

Educar os filhos é a grande missão que Deus confiou aos pais. É por causa da importância dessa tarefa, que nos deu o quarto Mandamento: “honrar pai e mãe”. Sem a educação dos pais os filhos se perdem; é por isso que as nossas cadeias estão cheias de jovens e a droga consome a muitos, além do mundo do crime.

Nada é tão grande neste mundo como construir um ser humano. As máquinas acabarão um dia, mas o nosso filho jamais.

É pela educação que o ser humano conquista e desenvolve as suas faculdades; e Deus quis que isto fosse feito antes de tudo pelos pais, e de modo especial pela mãe. Hoje sobretudo, onde muitas mães são obrigadas a criar sozinhas os seus filhos, porque são “órfãos de pais vivos”, essa missão se torna mais importante e árdua ainda. Neste caso o papel da mãe triplica de importância, porque ela tem que fazer o papel do pai e dela mesma.

Ghandi dizia que “a verdadeira educação consiste em pôr a descoberto o melhor de uma pessoa.” Para isto é preciso a arte de educar, a mais difícil e mais bela de todas.

Certa vez Michelangelo viu um bloco de pedra e disse a seus alunos: “aí dentro há um anjo, vou colocá-lo para fora!” Depois de algum tempo, com o seu gênio de escultor, fez o belo trabalho. Então os alunos lhe perguntaram como tinha conseguido aquela proeza. Ele respondeu: “o anjo já estava aí, apenas tirei os excessos que estavam sobrando”. Educar é isto, é ir com paciência e perícia tirando os maus hábitos e descobrindo as virtudes, até que o “anjo” apareça.

Michel Quoist dizia “que não é para si que os homens educam os seus filhos, mas para os outros e para Deus.”

Educar é colaborar com Deus, e é na educação dos filhos que se revelam as virtudes dos pais.

Educar é promover o crescimento e o amadurecimento da pessoa humana em todas as suas dimensões: material, intelectual, moral e religiosa. Por isso, educação não se recebe só na escola, mas principalmente em casa. Às vezes se ouve dizer: “ele é analfabeto, mas é muito educado”. Não adianta ser doutor e não saber tratar os outros como gente; não saber cumprir com a palavra dada; não se comportar bem; trair a esposa e os filhos; não ser gentil; não ser afável, etc. Sem dúvida, a educação é a melhor herança que os pais devem deixar aos filhos; esta ninguém pode lhes roubar nem destruir.

O livro do Eclesiástico diz aos pais: “Aquele que ama o seu filho, corrige-o com freqüência, para que se alegre com isso mais tarde…” (Eclo 30,1).

A educação visa sobretudo colocar o homem no caminho do bem e da virtude, do qual ele sempre tende a se desviar. É aos pais que cabe sobretudo dar início a esta tarefa na vida dos filhos. A Igreja nos ensina que :

“Pela graça do Sacramento do matrimônio os pais receberam a responsabilidade e o privilégio de evangelizar os seus filhos. Por isso os iniciarão desde a tenra idade nos mistérios da fé, da qual são para os filhos os “primeiros arautos” (LG,11). Associá-los-ão desde a primeira infância à vida da Igreja. (CIC, 2225)

A tarefa de educar, como dizia D. Bosco, “é obra do coração”, é obra do amor, por isso tem muito a ver com a mãe. Sem o carinho e a atenção da mãe a criança certamente crescerá carente de afeto e desorientada para a vida.

O povo diz que atrás de um grande homem, há sempre uma grande mulher, mas é preciso não esquecer que “esta mulher” mais do que a esposa, é a mãe.

É no colo da mãe que a criança precisa aprender o que é a fé, aprender a rezar e a amar a Deus e as pessoas.

É no colo da mãe que o homem de amanhã deve aprender o que é a retidão, o caráter, a honestidade, a bondade, a pureza de coração.

É no colo da mãe que a criança aprende a respeitar as pessoas, a ser gentil com os mais velhos, a ser humilde e simples e não desprezar ninguém.

É no colo da mãe que o filho aprende a caridade, a vida pura da castidade, o domínio de todas as paixões desordenadas e a rejeitar todos os vícios.

É a mãe, com seu jeito doce e suave, que vai retirando da sua plantinha que cresce a erva daninha da preguiça, da desobediência, da mal-criação, dos gestos e palavras inconvenientes. É ela que vai lhe ensinando a perdoar, a superar os momentos de raiva sem revidar, a não ter inveja dos outros que têm mais bens e dinheiro.

É a mãe que nas primeiras tarefas do lar lhe ensina o caminho redentor do trabalho e a responsabilidade.

Até o filho de Deus quis precisar de uma Mãe para cumprir a sua missão de salvar a humanidade; e Ele fez o seu primeiro milagre nas bodas de Caná exatamente porque ela lhe pediu. Por isso, cada mãe é um sinal de Maria, que ensina seu filho a viver de acordo com a vontade de Deus.

Neste mundo, às vezes perverso, que penetra sorrateiro em nossas casas, e insiste numa sistemática pregação de anti-valores por algumas tvs, mais do que nunca é necessário uma mãe atenta para combater tudo aquilo que prejudica a educação dos seus filhos.

Mais do que nunca ela precisa saber conquistar os seus filhos, não por aquilo que lhes dá, mas por aquilo que é para eles: amiga de todas as horas, consoladora. Saiba sempre corrigir o seu filho, mas que nunca seja com grosseria, com gritos ou com humilhações. E jamais na frente dos outros.

Se você conquistar o seu filho a ponto dele ter um sagrado orgulho de te-la como sua mãe, então, você poderá fazer dele o que desejar.

ORAR PELO SOFRIMENTO

“Anseio pelo conhecimento de Cristo e do poder da Sua ressurreição, pela participação em Seus sofrimentos, tornando-me semelhantes a Ele na morte.”(Fl 3,10)

São Paulo Apóstolo nos mostra que devemos orar, pedindo pela liberação de nossos sofrimentos para sermos livres e vivenciarmos os sofrimentos de Jesus Cristo. Nós devemos orar por cura, libertação, vitória e paz para que sejam removidos de nós todos os sofrimentos que não sejam da vontade de Deus, de modo a nos preparar para aceitar aqueles que o sejam. Em resumo, após orarmos pedindo pela libertação de nossos sofrimentos, nós devemos orar pedindo para participar dos sofrimentos de Jesus Cristo e para nos tornar semelhantes a Ele na morte (Fl 3, 10). Uma oração assim, como se pode imaginar é raramente feita pelas pessoas. Somente aqueles e aquelas que são desapegados de si e têm profundo amor a Jesus se dispõe a fazê-la.

Todos nós, cristãos, deveríamos considerar Jesus muito mais importante que os prazeres e as benesses da vida e proclamar que preferimos sofrer com Ele a ter uma vida boa sem Ele. Como São Paulo, cada um deveria orar assim: “Julgo como perda todas as coisas em comparação com esse bem supremo: o conhecimento de Jesus Cristo, meu Senhor. Por Ele, tudo desprezei, e tenho em conta de esterco, a fim de ganhar a Cristo, e estar com Ele” (Fl 3,8-9). Portanto, “alegrai-vos em ser participantes do sofrimento de Cristo, para que vos possais alegrar e exultar no dia em que for manifestada Sua glória” (1 Pd 4,13)

APRENDENDO A SOFRER

“E o entregarão aos pagãos, para ser exposto às suas zombarias, açoitado e crucificado; mas, ao terceiro dia, ressuscitará.” (Mt 20,19)

O versículo acima nos fala sobre sofrimento e dor. Isso é desagradável, mas necessário, pois estão presentes em nossas vidas, assim como estiveram presentes na de Nosso Senhor Jesus Cristo. O importante é sabermos como lidar com essas realidades; e o nosso auxilio vem da própria Palavra de Deus, através de algumas passagens:

Algumas pessoas tentam fugir dos sofrimentos, e negam o fato de que esses são partes inevitáveis da vida. Isso, além de torná-los ainda maiores, impedem-nas de edificarem a Igreja, o próprio corpo de Cristo. (Cl 1,24)

Outras, ainda, resistem aos seus sofrimentos, como o fez o próprio profeta Jeremias, reagindo contra aqueles que os causaram. (Jr 18,19-21)

Essa reação pode até vir a ter sucesso e servir para que os causadores tomem consciência de seus atos e venham a se arrepender, mas ela não é recomendável, pois geralmente é pecaminosa e vingativa. De mais a mais, devemos nos lembrar de que nossas batalhas não devem ser contra pessoas, mas “contra as forças espirituais do mal” (Ef 6,12).

Há aqueles que reagem aos sofrimentos procurando removê-los nas suas origens. Essa reação é altamente positiva, e Jesus demonstrou isso muitas vezes quando curou os doentes. Assim, resistimos ao sofrimento, e o curamos quando nos preocupamos com nosso próximo, porque o ajudamos a curar-se dos seus próprios sofrimentos.

Finalmente, há a reação vinda do maior exemplo de Jesus: a aceitação serena de Seus sofrimentos e de Sua morte na cruz por amor a todos nós, pecadores. Dessa forma, Jesus mostrou que podemos transformar sofrimentos terríveis em sofrimentos redentores e torná-los as mais poderosas expressões de amor possíveis (Mt 20,18). Essa, sim, é a reação correta!

O grande bispo e Doutor da Igreja Santo Agostinho em suas Confissões afirmou: “o ser humano aprende do sofrimento, mas muito mais do amor”.

A BELEZA PERMANECE E A DOR TERMINA

Desde jovem, o pintor francês Henri Matisse costumava visitar semanalmente o seu colega, o renomado pintor Pierre-Auguste Renoir em seu ateliê. Quando Renoir foi atacado pela artrite, Matisse passou a fazer visitas diárias, levando alimentos, pincéis, tintas, mas sempre procurando convencer o mestre de que ele trabalhava demais. Precisava descansar um pouco. Certo dia, notando que cada pincelada fazia com que Renoir gemesse de dor, Matisse não se conteve:

- Grande mestre, sua obra já é vasta e importante. Por que continuar se torturando dessa maneira?

- Muito simples. A beleza permanece; a dor termina passando.

“Deus enxugará toda lágrima dos seus olhos. A morte não existirá mais e não haverá mais luto, nem choro, nem dor, porque passou o que havia antes”. Aquele que está sentado no trono disse: “Eis que faço novas todas às coisas”. (Ap 21, 4-5)

Temos a fé, a graça e a esperança para aguardar as firmes e poderosas promessas do bom Deus.

Vivemos no consolo das eternas revelações do todo – Poderoso. Já gozamos as alegrias do Céu.

Pe. Inácio José do Vale

Professor de História da Igreja

Pregador de Retiros Espirituais

E-mail: pe.inaciojose.osbm@hotmail.com

Deus quer falar com você!




Esses dias tenho andado inquieta. Parece que tenho algum ajuste ou encaixe pra acontecer dentro de mim. Quando fico assim já sei, é hora de parar e silenciar o interior pra escutar a Deus.

Lendo uma vez o Livro da Vida, de Sta Tereza D’Ávila, me atentei à importância de silenciar não só a boca, mas também o interior. Já percebeu como em um ambiente ou conversa, até mesmo no momento da adoração nosso interior continua barulhento? Os sentimentos e pensamentos continuam crescendo e se multiplicando. Quando eles crescem muito dentro de mim o ruído é muito alto e assim fica difícil ouvir a Deus.

Pra mim, silenciar fica muito mais fácil caminhando, não sei o motivo, mas esse é um dos momentos que mais escuto a Deus. Ali eu consigo dar nome aos meus sentimentos, discernir o que vem de Deus, o que vem de mim e o que é tentação.



E você? Tem conversado com seu amigo Jesus com que frequência? Não dá pra escutar um amigo se só eu quero falar o tempo todo. Preciso escutá-lo, é um diálogo.

Quando o ruído do nosso interior é muito grande, quando ajuntamos muito lixo e bagunça não dá pra escutar a Deus. Assim como não dá pra convidar um amigo à sua casa se ela está desarrumada.

Cave tempo pra estar com Deus, conversar com Ele. Mesmo que seu dia seja muito agitado e cheio como o meu.

Deus te abençoe

domingo, 11 de setembro de 2011

RESPEITAR AS DIFERENÇAS

Respeitar as diferençasNa essência somos iguais, mesmas necessidades emocionais, e físicas. Mas temos diferenças de personalidade, caráter, estrutura física e conhecimento. É ai que devemos aprender a respeitar as diferenças e a individualidade de cada um.

Deus abençoe você e a sua família

Eunice Mascarenhas

Padre Miguel Angelo e Jurandir - JESUS É O SENHOR!


Este é um Vídeo de um grande amigo padre, Pe. Miguel Angelo, um show realizado por ele e pelo seu Ministério de Música, o Show foi realizado no dia 10/09/2011 na Cidade de Votoratim-SP, Comunidade São Lucas, Paróquia Nossa Senhora de Aparecida.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

O que é ser Feliz!

A sede de felicidade foi colocada em nosso coração pelo próprio Deus, porque ele nos criou para sermos felizes com Ele. Mas o pecado desvirtuou o sentido da felicidade; e agora, ao invés de buscarmos a felicidade que traz alegria, corremos atrás da felicidade que traz somente o prazer.

Inventaram agora um tal SEGREDO, através do qual você pode satisfazer todos os seus desejos não atendidos até hoje; é um sonho, uma miragem no deserto. A felicidade não é esta proposta por esta magia fantasiosa. A Carta da Felicidade é aquela que Jesus nos ensinou no Sermão da Montanha.

Ser feliz não é ter uma vida perfeita, sem dor e sem lágrimas; mas saber usar as lágrimas para regar a esperança e a alegria de viver. Ser feliz é saber usar as pedras nas quais tropeçamos para reforçar as bases da paciência e da tolerância. Não é apenas se encantar com os aplausos e elogios; mas saber encontrar uma alegria perene no anonimato.

Ser feliz não é voar num céu sem tempestade, caminhar numa estrada sem acidentes, trabalhar sem fadiga e cansaço, ou viver relacionamentos sem decepções; é saber tirar a alegria de tudo isto e apesar de tudo isto.

Ser feliz não é só valorizar o sorriso e a festa, mas saber também refletir sobre o valor da dor e a tristeza. Não é só se rejubilar com os sucessos e as vitórias, mas saber tirar as grandes lições de cada fracasso amargo.

Ser feliz é não se decepcionar e nem desanimar com os obstáculos e dificuldades, mas usá-los para abrir as janelas da inteligência e modelar a maturidade.

Ser feliz é ser forte na hora de perdoar, ter esperança no meio da batalha árdua, lutar com bravura diante do medo, saber suportar os desencontros. É acreditar que a vida é a maior empresa do mundo.

Ser feliz é jamais desistir de si mesmo e das outras pessoas. É jamais desistir de ser feliz; vivendo e crendo que a vida é um espetáculo e um banquete.

Ser feliz é uma atitude de vida; uma maneira de encarar cada dia que recebemos como um lindo presente de Deus. É não se esquecer de agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida que se renova.

Ser feliz é crer que há pessoas esperando o seu sorriso e que precisam dele. É saber procurar o que há de bom em tudo e em todos, antes de ver os defeitos e os erros.

Ser feliz é não fazer dos defeitos dos outros uma distância mas uma oportunidade de aproximação e de doação de si mesmo. É saber entender as pessoas que pensam diferente de nós e saber ouvi-las atentamente, sem respondê-las com raiva.

Ser feliz é saber ouvir o que cada pessoa tem a nos dizer, sem prejulgar ou desprezar o que tem para nos dizer. É saber sonhar, mas sem deixar o sonho se transformar em fuga alienante.

Ser feliz é fazer dos obstáculos degraus para subir, sem deixar de ajudar aqueles que não conseguem subir os degraus da vida. É saber a cada dia descobrir o que há de bom dentro de você e usar isto para o seu bem e o dos outros.

Ser feliz é saber sorrir, mas sem se esconder maliciosamente atrás do sorriso; mostrar-se como você é, sem medo. É não ter medo dos próprios sentimentos e ter coragem de se conhecer e de se amar. É deixar viver a criança alegre, feliz, simples e pacífica que existe dentro de você.

Ser feliz é ser capaz de atravessar um deserto fora de si mesmo, mas ser sempre capaz de encontrar um oásis dentro no seu interior.

Ser feliz é ter coragem de ouvir um Não e continuar a caminhada sem desanimar e desesperar. É ser capaz de recomeçar de novo quando se errou o caminho. É acreditar que a vida é mais bela do que a suas dores, desafios, incompreensões e crises.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se fazer autor da própria história.

Ser feliz é ter maturidade para saber dizer “eu errei”; “eu não sei”; “eu preciso de você”…

Ser feliz é ter os pés na terra e a cabeça nas estrelas; ser capaz de sonhar, sem medo dos sonhos, mas saber transformar os sonhos em metas.

Ser feliz é ser determinado e nunca abrir mão de construir seu destino e arquitetar sua vida; não ter medo de mudanças e saber tirar proveito delas. Saber tornar o trabalho objeto de prazer e realização pessoal.

Ser feliz é estar sempre pronto a aprender e se orgulhar de absorver o novo. Ter coragem para abrir caminhos, enfrentar desafios, criar soluções, correr riscos calculados. Sem medo de errar.

Ser feliz é saber construir equipes e se integrar nelas. Não tomar para si o poder, mas saber compartilhá-lo. Saber estimular e fortalecer os outros, sem receio que lhe façam sombra. É saber criar em torno de si um ambiente de fé e de entusiasmo.

Ser feliz é não se empolgar com seu próprio brilho, mas com o brilho do resultado alcançado em conjunto. É ter a percepção do todo sem perder a riqueza dos detalhes.

Ser feliz é não se esquecer de agradecer o Sol, desfrutar gratuitamente dos encantos da natureza, do canto dos pássaros, do murmúrio do mar, do brilho das estrelas, do aroma das flores, do sorriso das crianças.

Ser feliz é cultivar muitas amizades; é estar pronto para ser ofendido sem ofender, sem julgar e condenar.

Ser feliz é não ter inveja e saber se contentar com o que se tem; é saber aproveitar o tempo que passa; é não sofrer por antecipação o que ainda não aconteceu; é saber valorizar acima de tudo a vida.

Ser feliz é falar menos do que se pensa; é cultivar uma voz baixa. É nunca deixar passar uma oportunidade sem fazer o bem a alguém.

Ser feliz é saber chorar com os que choram, sorrir com os que sorriem, rezar com os que rezam.

Ser feliz é saber discordar sem se ofender e brigar; é recusar-se a falar das faltas dos outros; é não murmurar.

Ser feliz é saber respeitar os sentimentos dos outros; não magoar ninguém com gracejos e críticas ácidas.

Ser feliz é não precisar ficar se justificando; pois os amigos não precisam de explicações e os inimigos não acreditam nelas.

Ser feliz é nunca se revoltar com a vida; é agir como a árvore que permanece calada mesmo observando com tristeza que o cabo do machado que a corta é feito de sua madeira.

Ser feliz é ser como a raiz da árvore que passa a vida toda escondida para poder sustenta-la.

Ser feliz é não deixar que a tristeza apague o seu sorriso; é não permitir que o rancor elimine o perdão; que as decepções eliminem a confiança; que o fracasso vença o desejo da vitória; que os erros vençam os acertos; que a ingratidão te faça parar de ajudar; que a velhice elimine em você o animo da juventude; que a mentira sufoque a verdade.

Ser feliz é ter força para ser firme, mas ter coragem para ser gentil; é ter coragem para ter dúvida.

Ser feliz é ter o universo como caminho; o amor como lei; a paz como abrigo; a experiência como escola; a dificuldade como estímulo; o trabalho como benção; o equilíbrio como atitude; a dor como advertência; a perfeição como meta.

Ser feliz é amar a Deus e ao próximo.