domingo, 31 de julho de 2011

Sobre a Morte

A saudade é amarga e as lágrimas não podem deixar de rolar quando perdemos uma pessoa querida. Chore, pode chorar, pois chorar não é um mal, Cristo chorou quando perdeu o amigo Lázaro.

Fé não é insensibilidade e dureza de coração. Pode chorar, mas chore como quem tem fé na ressurreição.

Veremos os mortos na eternidade.

Diante da morte da pessoa amada, é preciso ver contemplar Nossa Senhora aos pés da cruz do seu Amado. Ela perdeu o Filho Único…, que é Deus, e que foi morto de uma maneira tão cruel como nenhum de nós o será. Ela perdeu muito mais do que nós e não se desesperou. Certamente chorou muito… mas nunca se desesperou e nunca perdeu a fé. Aos pés da cruz de Jesus estava de pé (stabat!). Ofereça nesta hora a sua dor a ela, e sem dúvida, ela o consolará.

Podemos chorar os mortos; as lágrimas são o tributo da natureza, mas sem desespero e sem desilusão.

Até o céu; lá nos voltaremos a ver, ensinam os santos. Que grande felicidade será para nós poder encontrá-los, depois de ter chorado tanto a sua ausência! Não nos deixemos levar ao desespero quando alguém parte; não somos pagãos. Lá não haverá mais pranto, nem lágrimas e nem luto.

São Francisco de Sales disse: “Meu Deus, se a boa amizade humana é tão agradavelmente amável, que não será ver a suavidade sagrada do amor recíproco dos bem-aventurados… Como essa amizade é preciosa e como é preciso amar na terra, como se ama no Céu!”

São Tomás de Aquino garante que no Céu conheceremos nossos parentes e amigos. Diz o santo doutor:

“A contemplação da Essência Divina não absorve os santos de maneira a impedir-lhes a percepção das coisas sensíveis, a contemplação das criaturas e a sua própria ação. Reciprocamente, essa percepção, essa contemplação e essa ação não os podem distrair da visão beatífica de Deus.” (S. Teológica, 30, q. 84).

Diz santo Agostinho que os bem-aventurados formarão uma cidade onde terão todos uma só alma e um só coração, de tal sorte que na perfeição desta unidade, os pensamentos de cada um não serão ocultos aos outros. Lá não haverá olhares indiferentes. Todos serão mutuamente amigos, na harmonia de uma intimidade deliciosa.

São Francisco Xavier, jesuíta, foi grande amigo de S. Inácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus. Lá das Índias, S. Francisco, sabendo que jamais veria o rosto do seu pai espiritual e melhor amigo, escreve a S. Inácio:

“Dizeis, no excesso de vossa amizade por mim, que desejaríeis ardentemente ver-me ainda uma vez antes de morrer. Ah! só Deus, que vê o interior dos corações, sabe quão viva e profunda impressão causou em minha alma este doce testemunho de vosso amor para comigo! Cada vez que me lembro dele – e isto se dá muitas vezes – involuntariamente me correm lágrimas dos olhos. Peço a Deus que se não nos tornarmos a ver na terra, gozemos unidos, na feliz eternidade, o repouso que não se pode encontrar na vida presente. De fato, não nos tornaremos a ver, senão por meio de cartas. Mas no Céu, ah! sê-lo-á face a face! E, então, como nos abraçaremos!” (Cartas de S. Francisco Xavier, XCIII, n.3).

Realiza-se assim a palavra da Escritura que diz:

“O amigo fiel é um remédio que dá a vida e a imortalidade, e os que temem o Senhor encontrarão um tal amigo” (Eclo 6,16).

Pela morte, Deus separa, por um tempo, o que uniu na terra por amor, para reunir tudo depois numa vida melhor e sem fim na eternidade.

A morte não é o aniquilamento estúpido que pregam os materialistas sem Deus, mas o renascimento da pessoa.

Só o cristão valoriza a morte e é capaz de ficar de pé diante dela. Deus não nos criou para o aniquilamento estúpido, mas para a sua glória e para o seu amor. Fomos criados para participar da felicidade eterna de Deus.

E não desesperemos da salvação de ninguém, mesmo daquele que morreu sem fé. No último instante de vida Deus pode salvar muitos. Nossa Senhora sabe conseguir para muitos, ainda que na última hora, a graça do arrependimento e da conversão.

S. Francisco de Sales dizia que “entre o último suspiro de um moribundo e a eternidade, entre Deus e a alma se passam certos mistérios de amor que só no céu conheceremos um dia”.

Vamos nos surpreender com muitos que foram salvos.

Não podemos também nos desesperar com a salvação dos que praticaram o suicídio. A Igreja nunca anunciou o nome de algum condenado, embora já tenha canonizado milhares de santos.

Na vida de S. João Maria Vianney há uma passagem maravilhosa. Uma manhã ele celebrava a santa Missa, e notou no fundo da igreja uma mulher vestida de preto, que chorava continuamente. Seu marido havia se suicidado; pulara de uma ponte e se jogou para morrer em um rio. A esposa o julgava condenado por Deus, e por isso chorava copiosamente.

Ao terminar a Missa, o santo passou pela mulher e disse no seu ouvido: “Pare de chorar. Teu marido está salvo; está no Purgatório; reze por ele.”

A mulher quis saber como Deus o tinha salvado. Ao que o Cura D’Ars lhe responde: “Lembra-se daquele oratório que voce tinha no seu quarto, com a imagem de Nossa Senhora? Lembra-se que, mesmo sem fé, ele rezou algumas vezes com você? Por causa disto Nossa Senhora conquistou para ele a graça do arrependimento, no último instante. Entre a ponte e o rio, ele se arrependeu, e Deus o perdoou.”

São Bernardo gostava de repetir que “o servo de Maria, jamais perecerá.”

Deus é Justiça e Misericórdia; mas a Misericórdia supera a Justiça. E Nossa Senhora é Mãe de misericórdia.

Providenciemos os sacramentos para os doentes graves. Devemos trazer para os doentes em risco de vida a Unção dos Enfermos, que consola, perdoa os pecados, cura, e, se for da vontade de Deus o prepara para acolher a morte sem medo. É uma grande caridade para com o que padece.

A morte nos assusta, mas é preciso saber que quem viveu no Coração de Jesus há de morrer neste Coração misericordioso, que fará prodígios nesta hora.

Um ato de resignação e confiança em Deus pode fazer do pior pecador um justo diante de Deus; é o que nos ensina a salvação do bom ladrão. Lembremos de Madalena, de Zaqueu, do filho pródigo. Por isso é preciso dar confiança aos agonizantes.

Precisamos aceitar a própria morte conformados com a vontade de Deus. Santo Afonso via nisto um gesto semelhante ao dos mártires. Pascal dizia que “a morte é a nossa última oferta a Deus”.

Na Igreja a morte é natalício; ela celebra a festa dos seus santos no aniversário de morte e não de nascimento.

Santa Teresinha disse ao morrer: “não morro, entro para a vida”.

Você já reparou como morrem os animais? Mesmo os mais fortes e ferozes se curvam silenciosos diante da morte. A águia, quando a presente, voa para o pico mais alto, e ali espera a morte; é por isso que ninguém acha uma águia morta. O leão feroz, na hora da morte, queda silencioso nas sua toca… e espera o fim em paz.

Precisamos aprender também a morrer; se preparar para a morte, em primeiro lugar vivendo bem, de acordo com a Lei santa de Deus, e em segundo lugar, aceitando-a segundo a vontade de Deus. Peça a Deus, por Nossa Senhora, São José e São Francisco, a graça de acolhe-la como “irmã”.

A árvore cai sempre do lado em que viveu inclinada; se vivermos inclinados ao Coração de Jesus, nele cairemos.

São João da Cruz, doutor da Igreja, expressa bem o sentido da morte para o santo:

“Para quem ama, a morte não pode ser amarga, pois nela se encontram todas as doçuras e alegrias do amor. Sua lembrança, não é triste, mas traz alegria. Não apavora, nem causa sofrimento, pois é o término de todas as dores e o início de todo o bem”.

Esse aspecto da morte: “término de todas as dores”, era de fato relevante para os santos, pois, para eles a vida é uma luta, como dizia São Paulo, “o bom combate” (2 Tm 4,7). É nesse sentido que o Apóstolo dizia que: “Para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro” (Fil 1,21).

Quando nós também pudermos dizer isso, convictamente, estejamos certos de nossa santificação.

Santa Teresinha não se cansava de exclamar:

“Tenho sede do Céu, dessa mansão bem-aventurada, onde se amará Jesus sem restrições. Mas, para lá chegar é preciso sofrer e chorar; pois bem! Quero sofrer tudo o que aprouver a meu Bem Amado, quero deixar que Ele faça de sua bolinha o que ele quiser”.

São Francisco de Assis chamava docilmente a morte de “Irmã morte”. Como chegou a esta tranqüilidade diante da morte? Primeiro, é claro, pela santidade de sua vida, mas também porque aceitava a morte, e todas as coisas, sem resistir. Temos pânico da morte porque a rejeitamos radicalmente, e quanto mais a rejeitamos, mais ela se torna nossa inimiga. É por isso que ela se tornou o flagelo da humanidade, de tanto ser rejeitada. Acolhida, ela se tornou “irmã” para S. Francisco. Assim, de inimiga ela se transforma em amiga.

Do livro: Sofrendo na Fé (Prof. Felipe Aquino)

Podemos prestar cultos aos Santos?

O culto dos Santos e a estima de suas relíquias são contestadas pelos protestantes; eles julgam haver nisto graves desvios doutrinários, que atribuem à Tradição católica. Mas essa prática é plenamente justificada pela Tradição cristã mais antiga, apoiada na Bíblia, desde o Antigo Testamento.
Com a certeza de que os Santos já estão no Céu, a Igreja, sempre assistida pelo Espírito Santo (cf Jo 16, 12-13), já nos seus primeiros tempos, começou a prestar veneração particular àqueles falecidos que tiveram uma vida confessando Jesus Cristo, especialmente pelo martírio.
O culto de veneração (não de adoração) dos Santos foi até o século XVI prática tranqüila e óbvia entre os cristãos. Note bem, durante dezesseis séculos não houve contestação a esta prática. O Concílio de Trento (1545-1563) confirmou a validade e importância deste culto, ao mesmo tempo que ensinou a evitar abusos e mal-entendidos muitas vezes enraizados na religiosidade popular. Também o Concílio do Vaticano II (1963-65) reiterou esta doutrina, mostrando o aspecto cristocêntrico e teocêntrico do culto aos santos.
A comunhão entre os membros do povo de Deus não é extinta com a morte; ao contrário, o amor fraterno é liberto de falhas devidas ao pecado na outra vida, o que faz esta união mais forte.
Deus, que gera esta comunhão, proporciona aos Santos no céu o conhecimento de nossas necessidades para que eles possam interceder por nós, como intercederiam se estivessem na Terra. Santa Terezinha do Menino Jesus, dizia que “passaria a sua vida na Terra”; isto é, viveria o Céu intercedendo pelos da Terra.
São Domingos de Gusmão, fundador dos Dominicanos, ao morrer dizia a seus frades que no Céu ele lhes seria mais útil do que na Terra.
Uma das orações eucarísticas da santa Missa diz que “os Santos intercedem no Céu por nós diante de Deus, sem cessar.” Que maravilha!
Esta intercessão leva-nos mais a fundo dentro do plano de Deus, porque promove a glória de Deus e o louvor de Jesus Cristo, uma vez que os Santos são “obras-primas” de Cristo, que nos levam, por suas preces e seus exemplos, a reconhecer melhor a grandeza da nossa Redenção.
O culto aos Santos tem ao menos três sentidos profundos:
1 – dá glória a Deus, de quem os Santos são obras primas de sua graça; são Santos pela graça de Deus.
2 – suplicam a eles a sua intercessão por nós e pela Igreja;
3 – mostram-nos os Santos como modelos de vida a serem imitados uma vez que amaram e serviram a Deus perfeitamente.

É entranhada na teologia católica a devoção aos Santos. Ela surge de uma perfeita compreensão do plano salvífico de Deus, especialmente quando se refere à Virgem Maria, Mãe de Deus e Mãe dos homens (cf. Jo 19,25-27).

quinta-feira, 28 de julho de 2011

os Pecados dos nossos Pensamentos (parte 1)

É preciso que estejamos atentos à maneira como o demônio se aproxima de nós, e qual o meio que ele tem se utilizado para nos tentar e fazer – nos cair em pecado.

Nos dias de hoje e pelo contato que tenho tido com as pessoas que vem em busca de ajuda, tenho percebido que de maneira especial o demônio tem se utilizado para fazer-nos cair a nossa própria carne, e atacando de maneira direta a nossa pureza!

O meio que ele tem encontrado para atacar a nossa carne e a nossa pureza são: Os nossos pensamentos, os nossos olhos e o nosso coração!

Quero neste artigo partilhar um pouco mais o que tenho aprendido e experimentado a respeito dos nossos pensamentos! Terei que dividi – lo em algumas partes por se tratar de um assunto delicado e que exige antes de tudo alguns pontos a serem um pouco mais detalhados.

Como é grande por vezes a luta em que travamos contra nossa carne por causa dos nossos pensamentos! Por vezes não é nem mesmo nossa intenção pensar em algo que vem a nossa mente, mas ele surge, às vezes com tamanha força e intensidade que não conseguimos lutar contra eles e nos deixamos arrastar para aquilo que estes pensamentos nos sugerem!

O dom da Castidade que como nos ensina o Catecismo no número 2337 é: “A castidade significa a integração correta da sexualidade na pessoa e, com isso, a unidade interior do homem em seu ser corporal e espiritual.” É este o dom que nos ajudará a combater as tentações contra nossa pureza através dos maus pensamentos! A Castidade nos ajuda na maneira correta de utilizamos os nossos pensamentos, desejos e ações.

São Carlos Borromeu nos ensina que: “É impossível que te conserves casto, se não vigiares continuamente sobre ti mesmo, pois a negligência traz consigo mui facilmente a perda da castidade”.

Primeiro ponto importante então que devemos notar é que não conseguiremos ser castos, sermos puros em nossos pensamentos, se não estivermos atentos a nós mesmos, aos nossos impulsos, as nossas reações, e aqui em questão se não estivermos atentos aquilo que temos alimentado em nossos pensamentos! São Carlos Borromeu ainda diz que a negligência faz com que percamos a castidade. Negligência nada mais é do que a falta de cuidado ou de aplicação à uma determinada situação ou tarefa! Um sinônimo que cabe bem à negligência pode ser DESCUIDO!

Se então é necessário cuidado aos nossos pensamentos, é necessário que os VIGIEMOS constantemente. A respeito dos pensamentos, Santo Afonso Maria de Ligório nos ensina em seu Tratado sobre a Castidade, que podemos cair em um duplo engano:

a) Almas que temem a Deus e não possuem o dom do discernimento e são inclinadas aos escrúpulos, pensam que todo mau pensamento que lhes sobrevêm é já um pecado. Elas estão enganadas, porque os maus pensamentos em si não são pecados, mas só e unicamente o consentimento neles. A malícia do pecado mortal consiste toda e só na má vontade, que se entrega ao pecado com claro conhecimento de sua maldade e plena deliberação de sua parte. E, por isto, Santo Agostinho ensina que não pode haver pecado onde falta o consentimento da vontade.

Por mais que sejamos atormentados pelas tentações, pela rebelião de nossos sentidos, pelas comoções ou sensações desregradas de nossa natureza corpórea, não existe pecado algum enquanto faltar o consentimento. Como ensina também São Bernardo, dizendo: “O sentimento não causa dano algum, contanto que não sobrevenha o consentimento”.

Para consolar tais almas timoratas e escrupulosas, quero oferecer-lhes aqui uma regra prática, aceita por quase todos os teólogos: Quando uma alma que teme a Deus e detesta o pecado, duvida se consentiu ou não em um mau pensamento, não está obrigada a confessar-se disso, porque, em tal caso, se tivesse realmente cometido um pecado mortal, não estaria em dúvida a esse respeito, porque o pecado mortal, para uma alma que teme a Deus, é um monstro tão horrendo, que não poderá ter entrada em seu coração sem o perceber.

b) Outros, que possuem uma consciência mais relaxada e são mal instruídos, julgam, pelo contrário, que os maus pensamentos nunca são pecados, mesmo havendo consentimento neles, contanto que não se chegue a praticar. Este erro é muito mais pernicioso que o primeiro. O que se não pode fazer, não se pode também desejar; por isso, o mau pensamento em si contém toda a malícia do ato. Assim como as más obras nos separam de Deus, também os maus pensamentos nos afastam d’Ele e nos privam de Sua graça. “Pensamentos perversos nos separam de Deus” (Sab 1, 3). Como as más obras estão patentes aos olhos de Deus, também Sua vista alcança todos os nossos maus pensamentos para condená-los e puni-los, pois “um Deus de ciência é o Senhor, e diante d’Ele estão patentes todos os pensamentos”

Com isso começamos a entender duas coisas muito importantes nesta luta que devemos travar sobre os nossos maus pensamentos:

- Não podemos descuidar dos mesmos, ser negligentes! É preciso atenção aos pensamentos que surgirem em nossa mente, é preciso cuidado, zelo…

- E, nem todos os nossos pensamentos são pecados, e nem todos os que são pecados trazem em si o mesmo cunho de malícia, a mesma gravidade, o mesmo peso!

No próximo artigo trarei 3 coisas que precisamos considerar quando se trata de um pecado de pensamento!

Deus abençoe você!

Filhos tornam o casamento mais feliz



Isso é o que prova uma pesquisa feita por cientistas de Glasgow, no Reino
Unido.

O que deixa você feliz – pensar no sorriso do seu filho, passar horas
brincando com ele ou vendo aquele DVD no sofá pela 10ª vez?

Pois, uma pesquisa realizada na Universidade de Glasgow, no Reino Unido, comprovou: casais que tem filhos são mais felizes. E quanto maior o número de filhos, maior é a satisfação.

O coordenador da pesquisa, Luis Angeles, acredita que o resultado é simples de entender: quando responderam sobre as coisas mais importantes de suas vidas, a maioria das pessoas casadas colocou os filhos no topo da lista. E a influência das crianças na satisfação dos pais está relacionada à maneira com que a família passa as horas de lazer e a satisfação da família com a vida social.

Fontes: http://www.gla.ac.uk/media/media_110444_en.pdf
http://www.springerlink.com/content/a34114m070112044/

Confirma-se o ensinamento de Deus e da Igreja:

“A tarefa fundamental da família é o serviço à vida. É realizar, através da história, a bênção originária do Criador, transmitindo a imagem divina pela geração de homem a homem. Fecundidade é o fruto e o sinal do amor conjugal, o testemunho vivo da plena doação recíproca dos esposos”
(Familiaris Consortio, 28).

“O amor conjugal deve ser plenamente humano, exclusivo e aberto à nova vida”
(GS, 50; HV, 11; FC, 29).

“Vede, os filhos são um dom de Deus: é uma recompensa o fruto das entranhas. Tais como as flechas nas mãos do guerreiro, assim são os filhos gerados na juventude. Feliz o homem que assim encheu sua aljava: não será confundido quando defender a sua causa contra seus inimigos à porta da cidade”.
(Sl 126,3-5)

“A Sagrada Escritura e a prática tradicional da Igreja vêem nas famílias numerosas um sinal da bênção divina e da generosidade dos pais”.
(Catecismo da Igreja Católica § 2373).

“Os filhos são o dom mais excelente do Matrimônio e constituem um benefício máximo para os próprios pais”
(Catecismo da Igreja Católica § 2378).

O Beato João Paulo II disse:

“Alguns perguntam-se se viver é bom ou se não teria sido melhor nem sequer ter nascido. Duvidam, portanto, da liceidade de chamar outros à vida, que talvez amaldiçoarão a sua existência num mundo cruel, cujos temores nem sequer são previsíveis. Outros pensam que são os únicos destinatários da técnica e excluem os demais, impondo-lhes meios contraceptivos ou técnicas ainda piores.

Nasceu assim uma mentalidade contra a vida (anti-life mentality), como emerge de muitas questões atuais: pense-se, por exemplo, num certo pânico derivado dos estudos dos ecólogos e dos futurólogos sobre a demografia, que exageram, às vezes, o perigo do incremento demográfico para a qualidade da vida.

Mas a Igreja crê firmemente que a vida humana, mesmo se débil e com sofrimento, é sempre um esplêndido dom do Deus da bondade. Contra o pessimismo e o egoísmo que obscurecem o mundo, a Igreja está do lado da vida” (Familiaris Consórtio, 30).

… Não tenham medo da vida”.