sábado, 31 de julho de 2010

A Esperança

Há dias que temos a impressão de que chegamos no fim do caminho. Olhamos para frente e não vislumbramos mais saída. Não há uma luz no fim do túnel, e não há também nenhuma possibilidade de volta.

Parece que todos os nossos projetos, nossos objetivos, foram levados para bem distante, e estamos sem possibilidade de alcançá-los.

Parece mesmo que o outono da existência fez com que secassem as nossas esperanças e o vento forte do inverno varresse das nossas mãos todos os sonhos acalentados.

A morte vem e arrebata os afetos da nossa alma deixando-nos o coração dilacerado.

Sentimo-nos perdidos. Não sabemos que rumo tomar. Ficamos atônitos.

Sentimo-nos como uma árvore ressecada, sem folhas, sem brilho, sem motivo para viver. É a desesperança.

De repente, como acontece com a natureza, a primavera muda toda a paisagem. As árvores secas enchem-se de brotos verdes, e logo estão cobertas de folhas e flores.

O tom acinzentado cede lugar às cores verdes de tonalidades mil. É a esperança.

Os entes caros, que nos antecederam na viagem de retorno à Pátria Espiritual, um dia estarão novamente junto aos nossos corações saudosos, num abraço de carinho e afeição.

Tudo em a natureza volta a sorrir. A relva verde fica bordada de flores de variados matizes, as borboletas bailam no ar, os pássaros brindam-nos com suas sinfonias harmoniosas. Tudo é vida.

Assim, quando a chama da esperança reacende em nosso íntimo, nossos sonhos desfeitos são substituídos por outros anseios. Nossos objetivos se modificam e o entusiasmo nos invade a alma.

Jesus, o Sublime Galileu, falou-nos da esperança no Sermão da Montanha, com o suave canto das bem-aventuranças.

Exemplificou-a nos Seus ditos e feitos. Enfim, toda Sua mensagem é de esperança.

Se formos visitados por qualquer dissabor e o desespero nos tomar de assalto, busquemos o nosso Amigo Maior, Jesus, através da oração.

Predispondo-nos pela prece, a ajuda chegará certamente, como suave bálsamo a penetrar nas fibras mais íntimas do nosso ser, dando-nos alento e tranqüilidade.

Se a desesperança acercar-se de nós, lembremos o Amigo Celeste a nos dizer: Meu fardo é leve, meu jugo é suave.

Se Seu jugo é suave, por que não O aceitamos?

Se Seu fardo é leve por que não O conduzimos?

Consideremos que o rigor do inverno pode ser o resultado da nossa falta de cuidado, submetendo-nos ao jugo da mentira, da ambição desmedida, do pessimismo,das queixas sem fim...

Ou talvez a desesperança resulte da nossa própria insensatez, carregando o pesado fardo dos prazeres inferiores, do orgulho, do egoísmo, da ganância, dos vícios de toda ordem, e de outros tantos fardos inúteis que nos sobrecarregam os ombros destroçando-nos as forças.

Dessa forma, em qualquer circunstância, deixemos que a esperança nos invada a alma, confiantes em Deus, que sempre nos dá oportunidades novas para refazermos caminhos, buscando a nossa redenção.

A esperança deve ser uma constante em nossas vidas.

Esperança de melhores dias;

esperança de realizações superiores;

esperança de paz.

Narra-se que um monge que vivia da mendicância, sem abrigo, recolheu-se numa gruta para o repouso noturno em bela paisagem banhada de luar.

Adormeceu, veio um bandido e lhe furtou a capa de que se utilizava como agasalho.

O frio da madrugada despertou-o e, dando-se conta do infortúnio, porém fascinado pela claridade da lua, aproximou-se da entrada da gruta e, emocionando-se com o que viu, exclamou:

Que bom que o ladrão não me furtou a lua!

E sorrindo, pôs-se a meditar.

Desesperar, nunca!

A fé

Quando se fazem referências à fé há os que afirmam que a fé é uma coisa doentia, covarde. Própria dos fracos e oprimidos que necessitam dela para poderem sobreviver.

Ou então que fé é a recompensa imerecida pelo que você ainda não fez.

Examinando a história de todos os tempos, verificamos que é exatamente o oposto.

Somente homens de extremada fé foram capazes de realizações que assombraram os seus iguais.

Graças à fé, os primitivos cristãos enfrentaram as dores dos mais horrendos suplícios e a morte, entre cânticos e preces, motivo mesmo que arrastava outros tantos a buscarem aqueles ensinos do carpinteiro, que assim movimentava homens e mulheres na direção dos céus.

Movido pela fé e seu acendrado amor ao semelhante, frei Damião de Vesteur buscou a ilha abandonada de Molokai, tornando-se um igual entre hansenianos, à época caçados como animais e simplesmente jogados naquele local.

Mais do que lhes ser o enfermeiro dos corpos, ele lhes foi o médico das almas.

Encontrou um rico havaiano que todos diziam haver desaparecido, ali, infectado.

A amargura o tomara por inteiro e ele acariciava, de forma constante, um revólver, afirmando que um dia, quando não mais suportasse o rol das dores, ele haveria de buscar a morte por suas próprias mãos.

Damião lhe falou com tamanha fé dos objetivos da vida e da dor, da vida que não perece para além da tumba que, um dia, recebeu de presente, envolvido em embrulho improvisado, a arma daquele homem. O bilhete que acompanhava o instrumento, laconicamente afirmava: "estou morrendo e morro com dignidade. Não necessito mais dele. Você me convenceu."

Nos relatos evangélicos, é o próprio Jesus, que, mais de uma vez, em se referindo às curas operadas por ele, afirmava aos curados: "tua fé te salvou."

A fé é chama divina que aquece o espirito e lhe dá forças para tudo superar: mágoas, decepções, revoltas, traições e até mesmo a morte.

Para a aquisição do equilíbrio, é imprescindível a fé, para que o homem sobreviva ao clima de desespero que irrompe de todo lado, ante as problemáticas sempre mais afligentes que invadem a humanidade.

O homem não pode prescindir da valiosa contribuição da fé.

Alberto Santos Dumont, ao verificar a aplicação do seu invento na guerra, amargurou-se e buscou a morte pelo suicídio.

Alfredo Nobel em descobrindo que a dinamite fora usada para extermínio de povos, entrou em profunda tristeza e assim ficou até a sua desencarnação.

Se eles tivessem fé, poderiam ter aguardado e verificado no tempo, com a marcha do progresso, os benefícios dos seus inventos colocados a bem da humanidade.

Alimentar a fé é um dever do homem, dever que não deve ser deixado para mais tarde pois a fé é necessária para sustentar a própria paz.


A fé é virtude espontânea e conquista intelectual.

Sua função é fornecer forças para solucionar problemas, não afastar o seu portador dos testemunhos necessários para a sua evolução.

A fé é, em suma, um tesouro de inapreciável valor que caracteriza os homens nobres, no serviço da humanidade.

Ser jovem



O General Mac Arthur teve oportunidade de se pronunciar a respeito das fases da vida e o fez nos seguintes termos:

"A juventude não é um período da vida. Ela é um estado de espírito, um efeito da vontade, uma qualidade da imaginação.

É uma intensidade emotiva, uma vitória da coragem sobre a timidez, do gosto da aventura sobre o amor ao conforto.

Não é por termos vivido um certo número de anos que envelhecemos. Envelhecemos porque abandonamos o nosso ideal.

Os anos enrugam o rosto. Renunciar ao ideal enruga a alma. As preocupações, as dúvidas, os temores e os desesperos são os inimigos que lentamente nos inclinam para a terra e nos tornam pó antes da morte.

Jovem é aquele que se admira, que se maravilha e pergunta, como a criança insaciável: e depois?

É aquele que desafia os acontecimentos e encontra alegria no jogo da vida."

Considerando tudo isto, com certeza, é que Malba Tahan dizia que não importava se ter noventa, trinta ou dezessete anos.

Porque, afirmava, só o homem comum envelhece com o passar dos dias e dos anos.

O Espírito superior, porém, indiferente ao escoar do tempo, só envelhece com o aniquilamento das suas ilusões e com o abandono de seus sonhos.

A mocidade é medida pela confiança e pelo esplendor dos seus sonhos.

Pode-se ser jovem com a própria fé, a coragem, que ultrapassa a timidez.

Pode-se ser velho com nosso próprio medo. A velhice se implanta quando a ânsia de aventura é vencida pelo desânimo e a pessoa somente deseja ficar repousando, viver tranqüila.

Assim, seremos jovens enquanto nos conservarmos receptivos às mensagens da natureza. Enquanto tivermos olhos de ver a diversidade infinita de cores da paisagem.

Enquanto tivermos ouvidos de ouvir a melodia do vento nos ramos do salgueiro e o tamborilar da chuva no telhado, escorrendo pela calha.

Seremos jovens enquanto nos deixarmos arrebatar por tudo que é belo, bom, grande.

Enquanto o verde da esperança predominar na policromia da nossa alma. Enquanto o desânimo não conseguir adentrar a porta do coração e a preguiça não dominar a mente.

Enquanto tivermos forças para tecer a colcha de retalhos da nossa vida com sentimentos positivos: um quadradinho azul de amor, um quadradinho rosa de perdão. Um retalhinho lilás de compreensão. Um arremate branco de amizade.

***

Se você tem um trabalho para cansar, uma tristeza para sentir, uma comida da qual reclamar, não se permita enrugar, envelhecendo.

Se o seu sonho foi desfeito, permita-se outros sonhos e siga em frente.

Lembre-se de agradecer a Deus, por tudo, pois existem muitos que dariam tudo para estar no seu lugar.

A Arte de ser Feliz



Acorde todas as manhã com um sorriso.
Esta é mais uma oportunidade que você tem para ser feliz.
Seja seu próprio motor de ignição. O dia de hoje jamais voltará.
Não o desperdice, pois você nasceu para ser feliz!
Enumere as boas coisas que você tem na vida.
Ao tomar consciência do seu valor,
você será capaz de ir em frente com muita força, coragem e confiança!
Trace objetivos para cada dia.
Você conquistará seu arco-íris, um dia de cada vez.
Seja paciente.
Não se queixe do seu trabalho, do tédio, da rotina,
pois é o seu trabalho que o mantém alerta,
em constante desenvolvimento pessoal e profissional,
além disso o ajuda a manter a dignidade.
Acredite, seu valor está em você mesmo.
Não se deixe vencer, não seja igual, seja diferente.
Se nos deixarmos vencer, não haverá surpresas, nem alegrias.
Conscientize-se que a verdadeira felicidade está dentro de você.
A felicidade não é ter ou alcançar, mas sim dar.
Estenda sua mão. Compartilhe. Sorria. Abrace.
A felicidade é um perfume que você não pode passar nos outros
sem que o cheiro fique um pouco em suas mãos.
O importante de você ter uma atitude positiva diante da vida,
ter o desejo de mostrar o que tem de melhor,
é que isso produz maravilhosos efeitos colaterais.
Não só cria um espaço feliz para o que estão ao seu redor,
como também encoraja outras pessoas a serem mais positivas.
O tempo para ser feliz é agora.
O lugar para ser feliz é aqui!

MEUS BONS AMIGOS

É, muitas vezes, estranho para e pensar que muitos que nos cercam hoje – de carinho e amizade – não são os mesmos que pensamos que nunca iriam nos abandonar. Mas ora, o que houve para que aquelas pessoas estejam – hoje – distantes?

Será que nós cultivamos a amizade ou só reclamamos e aceitamos a distância? Para ser amigo, não é necessário estar perto, mas junto quando necessário. Apoiando quando preciso, criticando e auxiliando quando for o caso. Pessoas, as quais gostávamos muito, parecem ter perdido o caminho de volta. Caso saiba indicar o caminho a elas, aproveite a oportunidade de hoje.