domingo, 18 de setembro de 2011

Meu filho maior de idade. E agora?

Quantos conflitos, quantas agitações são vivenciadas nas fases que antecedem a maior idade?

Nas vésperas de completar quatorze anos de vida matrimonial, eu e Carla demos uma parada para refletir “a espera da maior idade”.Olhar para trás e verificar na nossa história de vida as idades que foram importantes e que lembramos até hoje nos ajuda a compreender as reações dos nossos filhos, exemplos: O primeiro beijo, a primeira ida ao cinema, à primeira viagem sem os pais, a primeira vez que sai à noite, a idade do salto e da maquiagem, alistar para o exército, a primeira mesada, o primeiro emprego, movimentação da conta bancária, a primeira eleição para presidente da república, primeira vez no carnaval à noite, tirar carteira de motorista para poder dirigir e, teoricamente, ser independente… As idades: 15, 18 e 21, qual é a mais esperada?

Mudam os anos, séculos, mas, no fundo, os anseios da criança/adolescente/jovem são os mesmos, talvez com outros nomes. Nossos filhos são repetições dos nossos anseios e atitudes. Então, qual era o critério para mudar de fase? A cada ano algo novo era liberado? Ou vieram de uma vez?

A certeza que temos é que somos conseqüência das etapas vividas, não puladas. O importante é que cada família descubra o seu critério baseado em valores morais e cristãos; não existe regra geral, apenas bom senso. É um caminho a ser construído com diálogo entre pais e filhos onde o respeito, obediência e submissão estejam claros assim como os valores a serem preservados pela família. Sempre é hora dos pais semearem “o bom conselho” nos corações dos filhos, independentemente da idade.

A era digital chegou e com ela as facilidades de acesso ao mundo moderno. Todas as pessoas têm o certo e o errado, a mentira e a verdade, o fácil e o difícil aberto diante deles através da internet e demais mídias sociais.

Estabelecer limites, administrar as esperas é mais complicado, pois tudo está à disposição. Nesta fase receber um “não ou um espere,” é difícil, mas essencial porque dá têmpera, coragem para enfrentar os desafios da vida adulta que virão. É o processo onde aquilo que pareceu negativo se torna positivo, a pessoa amadurece e cresce.

É uma fase intensa da vida e por isso parece muito longa, mas, na verdade é apenas um período onde o jovem quer resolver toda a sua vida, do financeiro ao grande amor.

Claro que ter um tempo para a cada coisa ajuda viver bem este processo.

Assim como a gestação de uma criança que leva nove meses para concluir, o mesmo acontece em cada fase da vida, algumas vezes vividas prematuramente, em algumas é necessário força para ajudar a sair, ainda outras uma intervenção cirúrgica ou, naturalmente.

O importante é perseverar aquilo que foi definido no diálogo entre pais e filhos.

Os valores defendidos pela sua família serão os alicerces para as próximas gerações!

Não desanime, existe um momento para cada coisa. Viva bem o seu momento!

Tem Jeito!

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