domingo, 19 de maio de 2013

Tu não, mas um Outro Cristo!


                   
 

É comum ligarmos nossos programas de televisão e sermos “bombardeados” em todos os momentos com notícias de morte, de exclusão, de tristeza, de pobreza… e vemos que nos tornamos insensíveis para essa realidade, vivemos num mundo insensível ao sofrimento do outro, um mundo calejado! Então, quando vemos em nós essas marcas do sofrimento e em nossos irmãos; pensamos: ok, o mundo é assim mesmo.

É bem comum, também, vermos pessoas (cristãos) dizendo: “é, é um mundo sem Deus, um mundo que precisa de Deus…”. E tudo parece muito vago. Parece que Deus não se manifesta na realidade, que Deus não vem em socorro do seu povo. Cristo não tem mais uma face no mundo de hoje, parece que deixou de ser uma pessoa e se transformou numa ideia, numa ideologia. Cristo está desfigurado.

Vemos o ateísmo e toda forma de anti-cristianismo não é mais somente uma opinião pessoa, mas tornou-se meio que um “modo operante”, uma maneira de agir, uma ética dominante, mesmo entre os cristãos. E alguns contentam-se em dizer: “é um mundo sem Deus! Não podemos ser do mundo, não podemos amar o mundo…”.

Mas Cristo clama para nós hoje, ele pede de nós que abramos nosso coração: não mais para Ele entrar, mas Cristo precisa sair de nossos corações hoje, agora, no momento presente! Se “o mundo está sem Deus”, como você pode transmitir esse Deus ao mundo hoje?! O mundo já não gosta de ouvir falar de Cristo, de Deus; afinal, o mundo não precisa mais ouvir sobre Deus: o mundo precisa de Deus, e um Deus que tem uma cara, que tem um rosto, que é concreto. Cristo! Cristo! Um Cristo concreto!

É Cristo que espera sorrir pelo teu sorriso, olhar pelo teu olhar, abraçar com teu abraço, amar com teu amor. E certamente não são preciso grandes ocasiões, e grandes atitudes – vamos deixar isso para os grandes. Nós, que somos pequenos e fracos – e impotentes diante da “força do mundo” – vamos nos contentar em amar em cada pequeno momento, em cada pequena atitude.

Contudo, não nos basta fazer isso como “boas pessoas”, mas como cristãos, como “outros cristos”, um cristo concreto e real. Longe de nós a pretensão de querer nos igualar a Cristo, mas Cristo mesmo quer transbordar, transparecer em nós. O mundo não precisa de boas pessoas, de boas atitudes, de boas palavras, de exemplo, etc. O mundo precisa de Cristo, e não de ti! O mundo precisa do sorriso, do abraço, do olhar, do amor de Cristo – e tem que ser tu a dar isso ao mundo!

Aquele que conhece a Cristo e dá às pessoas menos do que Ele mesmo, dá pouco!

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