São Pedro e São Paulo, considerados como “colunas da Igreja”, eram pessoas bem diferentes. O primeiro era pescador (cf. Lc 5, 1ss) e certamente mais rude do que o segundo, que era fariseu (cf. At 23, 6) e também cidadão romano (cf. At 22, 25-28). Paulo, o Apóstolo dos gentios, antes era perseguidor dos seguidores de Jesus (cf. At 9, 1ss) e Pedro era um de seus discípulos mais próximos. Paulo era rico e culto e Pedro certamente era mais pobre e menos esclarecido. Mas, esse dois homens tinham em comum a experiência pessoal com Cristo.
Pedro foi constituído como pedra fundamental da Igreja de Cristo (cf. Mt 16, 18), porém chorou amargamente, pois traiu seu Mestre, negando-O três vezes (cf. Mt 26, 69ss). Depois da ressurreição, o Senhor aparece a ele e aos demais discípulos, confirmando-o em seu ministério de pastor (cf. Jo 21, 15ss). Depois desta experiência, Pedro viveu o Pentecostes, a vinda do Espírito Santo sobre os discípulos reunidos com a Virgem Maria no cenáculo em Jerusalém (cf. At 1, 14ss). Pedro encontrou na comunidade unida, no perdão do Senhor e na presença de Nossa Senhora o acolhimento necessário para sua abertura ao Espírito. Como ele, nós também somos chamados a esta experiência de reconciliação com Deus e de comunhão de oração com a Virgem Santíssima.
Antes da conversão, Paulo chamava-se Saulo. Ele era fariseu, zeloso pela doutrina judaica, por isso perseguiu aqueles que seguiam Jesus (cf. At 9, 1ss). Esta era a forma que ele prestava serviço a Deus, mas na estrada de Damasco Paulo se encontrou com o Senhor. Neste, Jesus lhe perguntou: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” (At 9, 4). Saulo perseguia o Senhor nos seus seguidores, mas depois do encontro com Cristo converteu-se e passou a pregar aos seus e aos pagãos o Evangelho (cf At 9, 20ss). Temos em Paulo um espelho, que nos faz ver que também podemos perseguir o Senhor em nossos irmãos.
Pedro e Paulo foram prisioneiros do Espírito, eram conduzidos por Ele por caminhos que por eles mesmos não escolheriam. Paulo queria evangelizar a Ásia, mas o Espírito o conduziu para outro lugares (cf. At 16, 6). Ambos se encontraram em Jerusalém para debater sobre a circuncisão e tiveram o discernimento pelo Espírito, que foi dado também aos pagãos (cf. At 15, 9). Segundo uma antiga tradição, o próprio Cristo teve que aparecer a Pedro que fugia do martírio em Roma. Espantado, ele disse: Qvo Vadis Domine? (Aonde vais Senhor?). Jesus respondeu: “Vou para Roma, para ser crucificado pela segunda vez”. Arrependido, Pedro voltou então para Roma e aí permaneceu até o martírio. Prisioneiros do Espírito, como Pedro e Paulo acolhamos com coragem e ousadia a missão que o Senhor nos confiou.
Esses dois grandes apóstolos foram homens com virtudes e defeitos, como todos nós, porém eles não pararam nas dificuldades e nas suas próprias fraquezas. Ao contrário, eles deixaram-se conduzir por Deus por caminhos que não escolheriam. Deus os escolheu e deu-lhes uma vocação à qual disseram sim livremente. Da mesma forma, o Senhor nos escolheu, nos confiou um chamado. A esta vocação devemos dizer sim e deixar-nos conduzir pelo Espírito, para que realizemos não a nossa, mas a Sua vontade. Deus nos quer para si e nos confia uma vocação como caminho de salvação. Como Pedro e Paulo, talvez o Espírito nos conduza ao sofrimento, ao martírio, mas nosso fim último é o Reino dos Céus.
A vocação de Pedro e Paulo, grandes homens que se deixaram conduzir por Deus, teve como modelo o sim da Virgem Maria. Ainda muito jovem, cheia do Espírito Santo, Nossa Senhora respondeu com generosidade, entregando-se inteiramente ao chamado de Deus para ser Mãe de Jesus Cristo: “Eis aqui a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1, 38). Como Maria, acolhamos o próprio Cristo em nossas vidas, entregando-nos inteiramente à obra da salvação realizada por Ele no mistério da cruz. Como a Santíssima Virgem, participemos desse grande mistério, consagrando nossas vidas a Cristo e à Igreja, pela salvação da humanidade.
Pedro foi constituído como pedra fundamental da Igreja de Cristo (cf. Mt 16, 18), porém chorou amargamente, pois traiu seu Mestre, negando-O três vezes (cf. Mt 26, 69ss). Depois da ressurreição, o Senhor aparece a ele e aos demais discípulos, confirmando-o em seu ministério de pastor (cf. Jo 21, 15ss). Depois desta experiência, Pedro viveu o Pentecostes, a vinda do Espírito Santo sobre os discípulos reunidos com a Virgem Maria no cenáculo em Jerusalém (cf. At 1, 14ss). Pedro encontrou na comunidade unida, no perdão do Senhor e na presença de Nossa Senhora o acolhimento necessário para sua abertura ao Espírito. Como ele, nós também somos chamados a esta experiência de reconciliação com Deus e de comunhão de oração com a Virgem Santíssima.
Antes da conversão, Paulo chamava-se Saulo. Ele era fariseu, zeloso pela doutrina judaica, por isso perseguiu aqueles que seguiam Jesus (cf. At 9, 1ss). Esta era a forma que ele prestava serviço a Deus, mas na estrada de Damasco Paulo se encontrou com o Senhor. Neste, Jesus lhe perguntou: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” (At 9, 4). Saulo perseguia o Senhor nos seus seguidores, mas depois do encontro com Cristo converteu-se e passou a pregar aos seus e aos pagãos o Evangelho (cf At 9, 20ss). Temos em Paulo um espelho, que nos faz ver que também podemos perseguir o Senhor em nossos irmãos.
Pedro e Paulo foram prisioneiros do Espírito, eram conduzidos por Ele por caminhos que por eles mesmos não escolheriam. Paulo queria evangelizar a Ásia, mas o Espírito o conduziu para outro lugares (cf. At 16, 6). Ambos se encontraram em Jerusalém para debater sobre a circuncisão e tiveram o discernimento pelo Espírito, que foi dado também aos pagãos (cf. At 15, 9). Segundo uma antiga tradição, o próprio Cristo teve que aparecer a Pedro que fugia do martírio em Roma. Espantado, ele disse: Qvo Vadis Domine? (Aonde vais Senhor?). Jesus respondeu: “Vou para Roma, para ser crucificado pela segunda vez”. Arrependido, Pedro voltou então para Roma e aí permaneceu até o martírio. Prisioneiros do Espírito, como Pedro e Paulo acolhamos com coragem e ousadia a missão que o Senhor nos confiou.
Esses dois grandes apóstolos foram homens com virtudes e defeitos, como todos nós, porém eles não pararam nas dificuldades e nas suas próprias fraquezas. Ao contrário, eles deixaram-se conduzir por Deus por caminhos que não escolheriam. Deus os escolheu e deu-lhes uma vocação à qual disseram sim livremente. Da mesma forma, o Senhor nos escolheu, nos confiou um chamado. A esta vocação devemos dizer sim e deixar-nos conduzir pelo Espírito, para que realizemos não a nossa, mas a Sua vontade. Deus nos quer para si e nos confia uma vocação como caminho de salvação. Como Pedro e Paulo, talvez o Espírito nos conduza ao sofrimento, ao martírio, mas nosso fim último é o Reino dos Céus.
A vocação de Pedro e Paulo, grandes homens que se deixaram conduzir por Deus, teve como modelo o sim da Virgem Maria. Ainda muito jovem, cheia do Espírito Santo, Nossa Senhora respondeu com generosidade, entregando-se inteiramente ao chamado de Deus para ser Mãe de Jesus Cristo: “Eis aqui a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1, 38). Como Maria, acolhamos o próprio Cristo em nossas vidas, entregando-nos inteiramente à obra da salvação realizada por Ele no mistério da cruz. Como a Santíssima Virgem, participemos desse grande mistério, consagrando nossas vidas a Cristo e à Igreja, pela salvação da humanidade.
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