quarta-feira, 8 de junho de 2011

A dignidade da Família

O reconhecimento de uniões homossexuais chamadas de “matrimônio”, constituindo pessoas do mesmo sexo uma família, exatamente para desmoralizar “a célula mater” da sociedade contra todos os ensinamentos bíblicos, não muda nada para os que crêem na revelação divina.

Querem, bisonhamente, que tais uniões tenham a mesma natureza do casamento entre um homem e uma mulher como Deus estabeleceu.

Pobres crianças que forem adotadas por tais falsos casais, porque estarão infalivelmente sujeitos a todos os desequilíbrios psicológicos e afetivos, longe de um pai verdadeiro e de uma autêntica mãe.

Tais são as aberrações que querem ser impostas através das vozes da mentira e da falsidade.

Tudo que a Igreja ensina a respeito da dignidade da vida humana, a nobreza da família, a importância da ética sexual, a seriedade da moral pessoal é acintosamente recusado como pensamento retrógrado.

A Igreja, porém, sob o influxo do Espírito da Verdade jamais deixará de denunciar tudo que vai diretamente contra a revelação divina contida na Bíblia Sagrada.

Ela mostrará sempre o caminho que leva à verdade, ainda que esta seja combatida e vilipendiada.

A busca do que é certo e verídico é sempre laboriosa porque as forças do mal se dispõem a criar obstáculos sobre a vereda que a ela leva. Foi tipicamente o caso de Pilatos. Jesus era inocente, tanto que Pilatos mesmo afirmou à multidão: “Não encontrei nele nenhum motivo de condenação”. Por ser, porém, alto funcionário da administração romana, sua carreira estava em jogo. Pilatos o sabe e treme diante da idéia de ser tirado de seu posto e quer se manter no mesmo a qualquer preço, era escravo do poder. Deixa-se levar pela pressão da rua e lava hipocritamente as mãos e não faz prevalecer a verdade. Entrega Jesus a seus inimigos.

Os tempos não mudaram e se multiplicam os Pilatos através da História e a verdade é lamentavelmente traída. Procuram-se subterfúgios, estratégias para satisfazer a subjetividade e as paixões e se procura justificar o injustificável.

Dá-se o império do relativismo. Entretanto é preciso viver na verdade e os cristãos necessitam urgentemente desconfiar sempre do espírito da mentira. Quem não cultua a verdade não pode se dizer discípulo de Jesus Cristo. Cristo vigorosamente fustigou a falsidade dos escribas e fariseus: “Vós tendes como pai o demônio e quereis fazer os desejos de vosso pai. Ele era homicida desde o princípio e não permaneceu na verdade, porque a verdade não está nele. Quando diz a mentira, fala do que lhe é próprio, porque é o pai da mentira” (Jo 8,44).

Nada repugna tanto a Deus como a hipocrisia dos falsários que apresentam o errado como certo. Os seguidores de Cristo, contudo, devem ser portadores da verdade em palavras e em obras. Está na Bíblia: “Felizes aqueles que lavam as suas vestes para ter direito à árvore da vida e poder entrar na cidade pelas portas. Fora os raivosos, os envenenadores, os impudicos, os homicidas, os idólatras e todos aqueles que amam e praticam a mentira! (Ap 22,14-15).

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