sábado, 3 de março de 2012

Tempo de Conversão

Somos chamados a conversão a cada momento de nossas vidas muito mais agora no período quaresmal. Esse tempo é muito especial para nós Católicos. Nossa Igreja é detentora de todas as graças que Cristo conquistou na Cruz e cabe a Ela distribuir essas graças para que seus filhos sejam enriquecidos no Amor. Assim vemos o tempo da quaresma como um tempo em que cada um deve empenhar para que essas graças os atinjam e com isso serem fortalecidos no caminho para a Casa do Pai.

Observando a questão do dilúvio, em sua trama, vemos Deus “desiludido” com os pecados de seu povo e decide destruir sua própria criação. Certamente é um tipo de linguagem para nos mostrar o quanto o pecado destrói o homem e o desfigura da imagem com seu criador. Mas Deus em um ato de misericórdia chama Noé e sua família para começar um mundo novo, faz aliança com Noé de não mais destruir sua criação. Olhando para o dilúvio vemos que a água foi o canal usado por Deus para a destruição do pecado e das águas trouxe nova vida para a humanidade. No Dilúvio temos a prefiguração do Batismo que Jesus nos trouxe. Mergulhado na água batismal o fiel passa pela morte e ressuscita para uma nova vida, agora não mais como um pagão, pecador, condenado a morte eterna, mas como filho de Deus, purificado de seu pecado e cheio do Espírito Santo que como seu templo possa exercer um novo papel na humanidade. Como filho de Deus e herdeiro do Céu possam transformar o mundo. Por isso que Jesus em seu início de vida pública proclama “O Reino de Deus está no meio de vós” assim não podemos mais ter atitudes de pagãos, de bastardos, de condenados vivendo uma vida frívola a mercê dos vícios, da prostituição - aqui entendida como toda forma de consumismo que arrasta o homem para longe da Vida.

Vemos também que esta Vida Nova é fruto de uma opção radical que passa por renúncias, por sofrimento, buscando afastar de toda espécie de vícios e prazeres carnais e se empenhar na busca das virtudes que elevam o homem a plenitude do Ser, a recuperar a imagem do criador. Quem nos mostra isso de forma brilhante é São Paulo e que para nós é um termômetro em nossas vidas. Veja bem: “Ora, as obras da carnesão estas: fornicação, impureza, libertinagem, idolatria, superstição, inimizades, brigas, ciúmes, ódio, ambição, discórdias, partidos, invejas, bebedeiras, orgias e outras coisas semelhantes. Dessas coisas vos previno, como já vos preveni: os que as praticarem não herdarão o Reino de Deus! Ao contrário, o fruto do Espírito é caridade, alegria, paz, paciência, afabilidade, bondade, fidelidade, brandura, temperança. Contra estas coisas não há lei. Pois os que são de Jesus Cristo crucificaram a carne, com as paixões e concupiscências. Se vivemos pelo Espírito, andemos também de acordo com o Espírito”. (Gal 5, 19-25). (grifo nosso). Portanto podemos direcionar nossa conduta nesse mundo, mas certamente não conseguimos fazer isso sozinho para isso o “Espírito vem em auxílio à nossa fraqueza; porque não sabemos o que devemos pedir, nem orar como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inefáveis”. (Rom 8, 26). Nada nos falta para ser bom e transformar o mundo. Comece hoje, não deixe para depois, aproveite as abundantes graças que nossa Igreja derrama sobre nós nessa quaresma, faça penitência, jejum, esmolas e ore mais que o habitual, dê mais tempo para o Senhor, fique mais em silêncio, tire algumas horas do dia, da semana e fique na escuta de Deus. Toda pessoa apaixonada tem muito que conversar com a pessoa amada, nem que for para jogar conversa fora, nem que for para falar palavras de carícias. Então seja apaixonada (o) pelo Senhor e dedique muito tempo, mas muito tempo a Ele.

“Senhor, nesta quaresma, quero ser para ti um pouco do que és para mim. Dá-me Teu Espírito”.





Somos chamados a conversão a cada momento de nossas vidas muito mais agora no período quaresmal. Esse tempo é muito especial para nós Católicos. Nossa Igreja é detentora de todas as graças que Cristo conquistou na Cruz e cabe a Ela distribuir essas graças para que seus filhos sejam enriquecidos no Amor. Assim vemos o tempo da quaresma como um tempo em que cada um deve empenhar para que essas graças os atinjam e com isso serem fortalecidos no caminho para a Casa do Pai.

Observando a questão do dilúvio, em sua trama, vemos Deus “desiludido” com os pecados de seu povo e decide destruir sua própria criação. Certamente é um tipo de linguagem para nos mostrar o quanto o pecado destrói o homem e o desfigura da imagem com seu criador. Mas Deus em um ato de misericórdia chama Noé e sua família para começar um mundo novo, faz aliança com Noé de não mais destruir sua criação. Olhando para o dilúvio vemos que a água foi o canal usado por Deus para a destruição do pecado e das águas trouxe nova vida para a humanidade. No Dilúvio temos a prefiguração do Batismo que Jesus nos trouxe. Mergulhado na água batismal o fiel passa pela morte e ressuscita para uma nova vida, agora não mais como um pagão, pecador, condenado a morte eterna, mas como filho de Deus, purificado de seu pecado e cheio do Espírito Santo que como seu templo possa exercer um novo papel na humanidade. Como filho de Deus e herdeiro do Céu possam transformar o mundo. Por isso que Jesus em seu início de vida pública proclama “O Reino de Deus está no meio de vós” assim não podemos mais ter atitudes de pagãos, de bastardos, de condenados vivendo uma vida frívola a mercê dos vícios, da prostituição - aqui entendida como toda forma de consumismo que arrasta o homem para longe da Vida.

Vemos também que esta Vida Nova é fruto de uma opção radical que passa por renúncias, por sofrimento, buscando afastar de toda espécie de vícios e prazeres carnais e se empenhar na busca das virtudes que elevam o homem a plenitude do Ser, a recuperar a imagem do criador. Quem nos mostra isso de forma brilhante é São Paulo e que para nós é um termômetro em nossas vidas. Veja bem: “Ora, as obras da carnesão estas: fornicação, impureza, libertinagem, idolatria, superstição, inimizades, brigas, ciúmes, ódio, ambição, discórdias, partidos, invejas, bebedeiras, orgias e outras coisas semelhantes. Dessas coisas vos previno, como já vos preveni: os que as praticarem não herdarão o Reino de Deus! Ao contrário, o fruto do Espírito é caridade, alegria, paz, paciência, afabilidade, bondade, fidelidade, brandura, temperança. Contra estas coisas não há lei. Pois os que são de Jesus Cristo crucificaram a carne, com as paixões e concupiscências. Se vivemos pelo Espírito, andemos também de acordo com o Espírito”. (Gal 5, 19-25). (grifo nosso). Portanto podemos direcionar nossa conduta nesse mundo, mas certamente não conseguimos fazer isso sozinho para isso o “Espírito vem em auxílio à nossa fraqueza; porque não sabemos o que devemos pedir, nem orar como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inefáveis”. (Rom 8, 26). Nada nos falta para ser bom e transformar o mundo. Comece hoje, não deixe para depois, aproveite as abundantes graças que nossa Igreja derrama sobre nós nessa quaresma, faça penitência, jejum, esmolas e ore mais que o habitual, dê mais tempo para o Senhor, fique mais em silêncio, tire algumas horas do dia, da semana e fique na escuta de Deus. Toda pessoa apaixonada tem muito que conversar com a pessoa amada, nem que for para jogar conversa fora, nem que for para falar palavras de carícias. Então seja apaixonada (o) pelo Senhor e dedique muito tempo, mas muito tempo a Ele.

“Senhor, nesta quaresma, quero ser para ti um pouco do que és para mim. Dá-me Teu Espírito”.
Ir. Rafael Léo Rodrigues, nsse

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