A palavra “bênção” vem de “bendizer”, do hebraico Bêrêk. Da idéia de “bendizer a Deus”, passou a significar também, por analogia, o ato de abençoar os homens (Gênesis 1,22.28;12,2-3) e também os objetos (Êxodo 23,25).
Daí o costume de os homens que representam a Deus na terra (pela autoridade natural, religiosa ou civil) deverem abençoar aqueles que estão sob seus cuidados. Por exemplo: os pais abençoarem os seus filhos, os reis abençoarem seus súditos.
Nos Santos Evangelhos, Nosso Senhor abençoa as crianças (Marc. 10,16), os apóstolos (Marc. 24,50-51) e, por meio da bênção, multiplica os pães e os peixes (Mat. 14,19). Ele é o Filho enviado do Pai que abençoa os homens com todas as bênçãos espirituais (Gálatas 4,4; Efésios 1,3). Na Igreja, as celebrações de bênçãos foram sempre muito freqüentes, porque a própria Igreja, como um cálice de bênção, transmite aos fiéis os dons que Nosso Senhor Jesus Cristo obteve para nós.
Na vida cotidiana infelizmente vai-se perdendo o hábito da bênção. Tornam-se cada vez mais raras as cenas de famílias em que se abençoa. Abençoar é um gesto de amor entre familiares, amigos, conhecidos e até mesmo as coisas materiais, como as plantações, a alimentação, etc.
A benção atrai a proteção de Deus e nos proporciona o auxílio dos anjos, nossos guardiães.
Que Deus vos abençoe!…
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